Capítulo 15: Culpados e Inocentes.

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Um mês depois...

—Está em posição? — Scott questiona na escuta.

Pressiono o modulador de voz adicionada à minha roupa por Melina antes de tudo isso.

—Sim— minha voz sai mais grave.

—Entra.

Em um gesto rápido e eficaz parto a porta em duas partes com apenas um chute. Os homens atiram freneticamente em minha direção.

Me lembra os velhos tempos.

Retiro a arma de um e com ela acerto sua cabeça o fazendo desmaiar, e atiro nas pernas dos outros três homens no ambiente.

—SEM MATAR! — a voz masculina grita em meu ouvido.

O que não me faz mudar a abordagem, e continuo atirando nos que descem as escadarias rápido.

—Mrs. Vênus...— a voz feminina a doce adentra meus tímpanos.

Sinto meus músculos relaxarem e abaixo a arma. Com minha super velocidade vou até os dois homens em pé, tomo suas armas, e os deixo inconscientes.

Mrs. Vênus. Eu sei. Um nome bem... bom. Deusa romana do amor e beleza, não irei reclamar. Foi escolhido especialmente por Melina quando lhe disse que para pegar o assassino, algumas ações ilegais teriam que acontecer. Então eu faço o serviço sujo da polícia, e eles fingem que não veem.

Quando Scott me ligou avisou que precisaria da minha ajuda. No entanto, ela se limitava a pedir Melina para acessar os registros de Patrício que havia na empresa.

Após pesquisas fomos orientado até um galpão, no entanto ele não conseguiu permissão para averiguar a região.

E foi aí que Melina me apresentou à Scott como "Mrs. Vênus" dizendo que eu sou amiga dela de longa data, e que tenho habilidades que o ajudaria a acessar lugares, os quais o governo não permitiria.

No início ele não gostou da ideia, e veio até mim, me pedindo conselho sob aceitar ou não. Claramente que eu, Alessa e Mrs. Vênus aceitei o pedido e entrei no local.

Com os dias mais e mais missões ilegais foram necessárias. Então me tornei uma aliada.

Não lhe disse meu nome real. Eu até diria que apenas um par de óculos realmente faz diferença. No entanto, Melina adicionou um modulador de voz no traje, e um projetor de imagem, que faz todos me verem diferente. Veem a mim com apenas alguns traços no meu rosto alterado, como a íris verdes ao invés do meu azul normal.

Outra pessoa.

Menos a personalidade, pois não sou tão atriz assim.

E agora estou em mais uma dessas missões. Permanecendo à procura do Calígrafo. Que até agora só deu dor de cabeça, mas não voltou a matar.

Descobrimos ao menos o nome real dele.

William.

Sem sobrenome. Mas é um começo, pois conhecemos seu nome e rosto.

Fios castanhos escuros, olhos azuis intensos, barba cerrada e mandíbula pouco marcada.

Entrando mais a fundo na casa por baixo da escada encontro uma porta média. Pequena até mesmo para um ser humano de 1,50 metros.

Quebro a maçaneta e fechadura. Entro no local descendo as escadas escuras. O fundo está iluminado e vozes ecoam no ambiente.

—CALA A BOCA! — um homem grita, em seguida ouço uma bofetada e o som de choro fraco, aparentemente uma garota.

Mrs. VênusOnde histórias criam vida. Descubra agora