Maria Clara
Trabalhei o dia inteiro no escritório hoje, saí às 15:22h pra curtir um pouco do churrasco que meu pai tá fazendo. Ana disse que ia continuar trabalhando, que não tinha cabeça pra encarar o Ret por enquanto, e eu entendo.
Entrei no meu carro e dirigi até a casa do meu padrinho, a resenha tava sendo lá. Agora todo mundo já sabe que o meu pai tá vivo, não sei se isso me deixa feliz ou assustada.
O caminho até o Alemão foi tranquilo, principalmente por conta do horário, ainda bem.
Parei o carro próximo a rua da casa do meu padrinho, já que eles fecharam impedindo qualquer carro ou moto passar.
Dava pra ver a aglomeração de pessoas de longe, a rua tá cheia.
Desci do carro deixando a bolsa ali dentro e peguei apenas o meu celular.
Caminhei em direção a casa, o churrasco tava rolando do lado de fora. Tinha muita gente, muito traficante, mas a rodinha onde meu pai estava sentado tinha só os de sempre.
O corpo tatuado me chamou atenção, apontando que ele estava sentado ali.
Eu nem tive muito tempo pra pensar no que aconteceu, uma coisa veio atropelando a outra e eu to perdida nisso tudo.
Só tenho certeza que a nossa química não mudou, acho que não existe ninguém melhor que nós dois na cama.
Transamos tanto aquela noite, até agora eu to me sentindo dolorida. Filho da puta me castigou pra caralho, mas eu gosto.
A verdade é que com essa volta dele, tudo que eu pensei que não sentia mais, me invadiu de vez. Não consigo manter a consciência perto dele, parece até que ele tem poder sobre mim.
Maria: a festa rolando solta em
Isa: mulher se prepara - Falou baixo pra mim e eu encarei sem entender.
Ret: trabalhou direitinho?
Me aproximei do meu pai e sentei em sua perna.
Maria: já tenho 24 anos pai
Ret: é meu bebê ainda - Beijou meu rosto.
Encarei o Gringo sentado com uma cerveja na mão, parecia inquieto e isso já tava me incomodando.
Xxx: obrigada Cabelinho
Uma mulher do cabelo preto saiu de dentro da casa acompanhada do meu padrinho e sentou do lado do Gringo. Senti os olhos se voltaram a mim disfarçadamente, mas não tava entendendo nada.
Xxx: oi, tudo bem? você não estava aqui quando eu saí, sou a Luna, prazer
A garota se levantou pra me cumprimentar e eu troquei beijo no rosto com ela, dando um sorriso.
Maria: sou Maria, prazer
Ret: é minha filha
Luna: ah claro, ele falou muito de você
Maria: e você é? to um pouco perdida
Luna: sou namorada do Gringo, vim com ele de Portugal
E nesse exato momento parece que a Terra abriu um buraco e eu só queria me enfiar nele.
Esse filho da puta transou comigo a noite inteira, me colocou na posição de amante e eu aceitei, sem saber de nada, que raiva.
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Filha do Tráfico 2
Fanfiction"Carrego a glória e a dor de viver do meu jeito. Obediência é suicídio, prefiro cair do que me curvar. Os loucos românticos sempre riem por último. Eu não ganhei e nem perdi. Eu sou a própria vitória. Enfim, ninguém inveja o ruim, ninguém odeia o fr...
