Capítulo 59

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Alguns dias depois...

Gringo

Gringo: caralho GB eu vou te encher de bala papo reto
GB: tá bravinho coisa fofa
Gringo: filho da puta - Empurrei ele.

Peguei um fininho do bolso, acendi com o isqueiro e deu um trago.

GB: sua expectativa de vida só diminui, tá fumando dez por minuto
Gringo: pra tu ver como eu to bolado e tu ainda enchendo o saco
GB: agora sem gracinha, qual caô?
Gringo: Maria po, tem outro?
GB: qual a da vez?
Gringo: cismou com um caralho de uma greve de sexo, já faz oito dias porra, oito dias desse caralho - Ele deu risada se jogando no chão. - otário
GB: oito dias porra? coé Gringo, tu tá muito mal acostumado mermo, já fiquei dois meses parceiro, já visitei o inferno
Gringo: que porra tu fez?
GB: e precisa fazer algo pra Isa?
Gringo: e a porra ainda provoca, dorme nua e os caralho
GB: você deveria agradecer que ela ainda não começou a usar os produtos de sex shop
Gringo: tu é inútil pra caralho, não sei nem porque eu perco tempo contigo
GB: vai encostar no baile hoje?
Gringo: se a gente terminar o que tem pra fazer ao no lugar de ficar conversando
GB: chato pra caralho

[...]

Passei o dia inteiro fazendo cobrança com o GB, foi pente fino sem dó. Não deram sorte hoje, me pegaram num péssimo dia. Dia não, péssima semana.

Terminei de vestir a roupa, joguei as corrente de ouro no pescoço, relógio no pulso e passei perfume.

Peguei o celular, olhando o visor, tinha uma mensagem da perigosa avisando que já estava indo no carro dela. Bloqueei a tela e guardei no bolso.

Coloquei a pistola na cintura, peguei a chave do carro e antes de sair de casa dei um beijo na coroa.

Fiz o trajeto até o baile suave, estacionei antes da entrada como sempre, quero nem um maluco sem encostando pra não riscar o bagulho.

Desci do carro e andei pela multidão de gente.

Avistei GB e Isabele caminhando de mãos dadas na mesma direção que eu, e ele acenou pra mim.

Quando nos encontramos, fiz toque com o GB.

Isa: Maria já chegou?
Gringo: provavelmente, deve tá lá no lounge

Caminhei sendo seguido por eles e o segurança liberou a entrada pra nós.

Vi minha perigosa de longe, sem nem acreditar na roupa que ela tá usando. Mulher é foda mesmo, puta que pariu.

Me aproximei enxergando melhor o vestido e neguei com a cabeça. Tinha uma abertura na lateral da bunda até o peito, com uma amarração de brilho, como se fosse cadarço.

Gringo: tava com o quê na cabeça em? - Falei em seu ouvido.
Maria: gostou? - Sorriu sonsa.
Gringo: não
Maria: olha que tem quem goste em
Gringo: gostosa - Apertei sua bunda. - de hoje tu não escapa filha da puta

Puxei ela pra um beijo, que não foi recusado. Minha língua entrou em contato com a dela, fazendo meu corpo pegar fogo e me encher de vontade dessa safada.

Ela finalizou o beijo me dando um selinho, passei meu polegar pelo lábio inferior dela que sorriu igual uma diaba.

Gringo: cachorra pra caralho - Dei um tapa leve em seu rosto.
Maria: tá esquecendo das pessoas ao redor?
Gringo: quer ver eu esquecer rapidinho? te fuder todinha pra esse povo todo ver que essa buceta é minha?

A unha dela cravou no meu pescoço com força e eu senti o arrepio percorrer por sua pele.

Gringo: vou acabar com tua graça hoje - Segurei em seu maxilar com força. - entendeu porra? - Ela confirmou com a cabeça. - é bom mesmo - Soltei ela.
Maria: vou buscar bebida
Gringo: fica suave, vou buscar pra tu - Dei um selinho nela e saí.

Filha do Tráfico 2Onde histórias criam vida. Descubra agora