Capítulo 39

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Gringo

Fiz hora com a perigosa ali no baile, só pra ela entender que nem tudo é do jeito que ela quer.

Mas tava chatão o bagulho, eu queria mesmo era resolver nossa situação, mas não vou ceder fácil. Tá mimada pra caralho.

Depois que deixei ela em casa ontem, fui pra boca e passei a noite resolvendo o que tinha pra resolver e fumando maconha igual um caipora, tentando amenizar o ódio que eu tava sentindo.

Fiz isso pelo dia inteiro, mas chegar no baile e já ver ela de papo com aquele B2, voltou tudo de novo. Comprei a parada e ia usar mesmo, mas aí ela chegou e eu sou um filho da puta por não conseguir dizer não a essa mulher.

Ela tava na minha frente segurando seu copo de whisky, toda quieta, já imagino que a culpa deve tá pesando na mente.

As pessoas passavam encarando a gente ali, provavelmente achando estranho o casal de repente, os que já conheciam nossa história não ficaram tão surpresos.

Tomei um gole do whisky que tava no meu copo e abaixei a mão novamente. Coloquei minha outra mão na sua cintura e ela se arrepiou me olhando.

Gringo: que foi?
Maria: tá gelada
Gringo: quer ir embora?
Maria: se você quiser
Gringo: to te perguntando se você quer ir embora, me responde se sim ou se não Maria
Maria: quero
Gringo: vai dar tchau a tuas amigas
Maria: tá bom

Assisti ela se distanciar e caminhar na direção do grupo de mulheres reunido ali, falando com todas e depois voltando pra perto.

Peguei em sua mão e nós saímos do camarote indo em direção ao meu carro.

Maria: e o meu carro?
Gringo: amanhã você pega - Ela assentiu.

Antes de entrar no carro, terminei de tomar minha bebida e joguei o copo no chão.

Não demorou pra nós chegar em casa, encostei no carro na calçada e desci, vendo ela descer em seguida.

Entramos em casa, tinha movimento nenhum, com certeza a coroa tá dormindo uma hora dessa.

Fui direto pro quarto e a perigosa veio me seguindo, fechei a porta e tirei a camisa jogando em cima da mala ali no chão.

Maria: desculpa - Encarei ela.
Gringo: doeu pedir?
Maria: não, é que na minha cabeça eu não fiz por mal Gringo, eu só não queria briga, to errada em querer um pouquinho de paz?
Gringo: fala a verdade
Maria: que verdade cara?
Gringo: não foi só por isso, eu te conheço

Sentei na cama e ela veio toda manhosa sentar no meu colo.

Maria: para Gringo
Gringo: eu não to fazendo nada
Maria: eu não queria que você soubesse que eu já tinha ficado com o Icaro
Gringo: eu sei disso, mas por quê?
Maria: porque eu não sei com quem você se relacionou, então você também não tem direito de saber - Semicerrei meus olhos pra ela e sorri negando com a cabeça.
Gringo: o que você quer saber perigosa? eu te falo tudo
Maria: vai mudar alguma coisa eu saber? assim como não muda nada pra você
Gringo: muda, eu quero saber cada filho da puta que encostou na minha mulher
Maria: então eu quero saber cada vagabunda que encostou em você, direitos iguais não é?
Gringo: não muda o foco, você mentiu e eu não mentiria pra você caso me perguntasse
Maria: e eu já pedi desculpa
Gringo: vai acontecer de novo?
Maria: não
Gringo: e se acontecer?
Maria: não vai, por favor confia em mim
Gringo: eu confio em você - Ela me abraçou.
Maria: você cheirou?
Gringo: não
Maria: mas eu vi Gringo
Gringo: eu ia usar, mas não usei, de ontem pra hoje foi só maconha

Puxei o top que ela tava usando pra baixo e passei a língua no bico do peito.

Maria: tarado
Gringo: gostosa - Cheirei seu pescoço. - não gosto de te ver conversando com o B2
Maria: ele é legal
Gringo: mas já te tocou
Maria: a gente é amigo
Gringo: não tem essa, ele é homem
Maria: eu não vou deixar de falar com ele
Gringo: mas não precisa ficar tão perto
Maria: tá bom, mas para de ser tão ciumento
Gringo: não é ciúmes, eu cuido do que é meu
Maria: eu te amo, podia aparecer 15 homens pelados na minha frente e eu ia olhar, mas só quero você
Gringo: tu ia olhar caralho? - Apertei sua perna fazendo ela rir.
Maria: só to provando que você é ciumento
Gringo: sabe o que tu tá merecendo? - Coloquei a mão em seu pescoço.
Maria: to a fim de descobrir
Gringo: ninfeta

Subia a saia que ela tava usando e alisei a bunda durinha na minha mão.

Gringo: vai fazer o que eu mandar?
Maria: sim
Gringo: levanta, tira a roupa e fica de quatro na cama

Observei ela levantar do meu colo e tirar toda a roupa olhando no meu olho. Logo caminhou até a cama ficando de quatro na minha frente.

Passei o dedo pela buceta vendo ela contrair com o toque e enfiei dois dedos devagar.

Dei um tapa na bunda observando a pele ficar vermelha em seguida, e ela gemer resmungando.

Gringo: tá merecendo apanhar até ficar toda marcada, tua sorte que eu to calmo
Maria: eu quero fumar com você

Tirei os dedos de dentro dela e peguei um baseado no bolso junto com o isqueiro. Sentei na cama encostando na parede e ela veio engatinhando e abriu minha calça.

Acendi o verde e dei o primeiro trago.

Gringo: é da forte
Maria: eu posso?
Gringo: só um pouco
Maria: então me dá
Gringo: senta pro teu homem primeiro

A perigosa encaixou meu pau na entrada da buceta e desceu deslizando devagar.

Gringo: apertadinha

Passei pra ela, vendo ela tragar devagar e depois soltar fumaça perto da minha boca.

Gringo: muito gostosa - Apertei seu peito.

Ela se concentrou em sentar pra mim, enquanto eu terminava de fumar atento a buceta me apertando todo.

Dei atenção ao peito balançando na minha frente e coloquei a boca sugando o bico. Ao mesmo tento levei minha mão ao clítoris e estimulei ouvindo ela gemer mais alto e jogar a cabeça pra trás.

Maria: assim eu... vou go...
Gringo: junto comigo vai - Interrompi ela.

Senti seu corpo vibrar em minhas mãos e meu ou pulsar jogando a porra toda dentro, em seguida ela relaxar vindo de encontro a minha boca.

Afundei minha língua na boca dela, explorando cada canto ali e terminamos com um selinho.

Olhei pra buceta toda melada e ela seguiu meus olhos fazendo mesmo.

Maria: será que agora a gente vai ter paz?
Gringo: se a gente não tiver, a gente transa - Passei a língua no seu pescoço até a orelha.
Maria: é sério Davi
Gringo: Davi? - Encarei ela. - repete amor
Maria: Davi ué
Gringo: to imaginando tu gemendo
Maria: para de ser safado cara - Sorriu envergonhada. - e me responde
Gringo: se não tiver paz, eu crio a paz pra gente, não importa quantos eu tenha que mandar pro inferno pra isso acontecer
Maria: gostoso - Mordeu minha orelha. - não fala assim que me dá vontade de fuder com você a noite inteira
Gringo: e quem disse que não vai?

Filha do Tráfico 2Onde histórias criam vida. Descubra agora