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Capítulo sensível,sexo forçado agressão,não leia se não se sentir confortável.

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       CAPÍTULO 06

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Estacionei o carro na garagem e passei quase vinte minutos ali dentro, esperando a sensação de terror extravasar do meu peito. Minhas bochechas ainda estavam queimando quando, finalmente, parei de tremer e resolvi entrar em casa.

Deixei as caixas com as sobras do bolo na cozinha, para Matilde e Antonela levarem para casa – aos finais de semana dava folga aos empregados e cuidava de tudo pessoalmente –, então subi as escadas para o segundo andar rapidamente.

— Aonde esteve até agora? — Chao apareceu na porta do quarto da nossa filha no momento que a colocava no berço.

— Você me assustou! Estava na congregação, na organização dos bolos.  Sorri para disfarçar e ele retribuiu da forma que fazia quando não tínhamos problema.
— Como foi na casa dos seus pais?

— Muito chato, meu pai está insistindo para que eu assuma algumas responsabilidades na congregação, mas sabe como meu trabalho é extenuante, principalmente agora, com nosso maior cliente enfrentando problemas.

Ele entrou, dando de ombros, parou ao meu lado e se curvou para beijar o meu rosto, em seguida acariciou o rostinho de Yanli.

Em nenhum momento, após o ocorrido na noite passada, Chao se desculpou.
Queria tocar no assunto, mas sentia que, nas últimas semanas, qualquer coisa que eu falasse se tornava motivo para briga.

— Vou dar banho em Yanli e depois vou amamentá-la, já está tarde, depois preparo o seu jantar. Sorrindo, me afastei do seu abraço.

— Não se preocupe, tenho trabalho a fazer e você está cansado, apenas tome um banho e relaxe. Chao avançou um passo, segurando-me pela cintura para beijar meus lábios brevemente.
— Comprei algo especial, espero que fique bom em você, use essa noite. Por favor, querido, prepare-se para mim como gosto, tudo bem?

— Chao… — tentei recusar, mas o aperto firme em minha cintura me bloqueou.

— Eu sei que temos tido alguns problemas, ambos estamos sob pressão, mas tente me compreender, sou eu quem tem uma carreira e que precisa de cuidados, ok?

Sem ter o que responder, assenti, esperando que ele saísse do quarto.
Cuidei de Yanli como planejado, eu não estava com fome, mas comi um sanduiche e bebi um copo de leite antes de tomar um banho relaxante.

Sobre a cama estava a caixa, com um bilhete de Chao replicando seu pedido.
No interior havia outra daquelas minúsculas cuecas sexys, com um robe fino para combinar. Vermelho era uma cor que ressaltava em minha pele e, com os glúteos maiores por causa do parto, aquela cueca ficava além da imaginação.

— Não deveria fazer isso, mas talvez possa ser assim que nossa conversa comece, certo?

Sentei-me na cama com um livro, querendo me distrair, mas a ansiedade gritava em meu peito e desisti da leitura, tentando dormir, mas horas se passaram e logo a noite se tornou madrugada, sem que Chao aparecesse.
Aproveitei pra deixar a mamadeira da Yanli pronta, para evitar algo desagradável como aconteceu na última vez em que fizemos sexo — não que tenha a intenção de fazer algo essa noite —, decido que será melhor estar preparado.

A casa estava silenciosa e as luzes do escritório estavam acesas, então fui até a cozinha para preparar  leite.
Segurei a mamadeira contra o peito e pulei de susto, pela segunda vez, quando a porta da cozinha bateu com força contra a parede.
— Chao, me assustou! — Recuei um passo, estranhando tanto seu olhar quanto a maneira como vinha em minha direção.

— Não estou feliz com o que ouvi — sua afirmação me deixou cautelosa.

— O que houve — ofeguei —, o que está fazendo?

Ele me empurrou para o lado e continuou:
— Estou cansado de insistir no mesmo assunto, quero meu ômega de volta, o ômega gostoso e desejável com quem me casei.

Seus olhos estavam avermelhados e ele cheirava a uísque.
— Você bebeu? — Afastei-me, colocando as bombas sobre o balcão.

— Sim — respondeu, estendendo a mão em minha direção e agarrando meu braço —, mas estou irritado porque foi fazer reclamações sobre mim com seu mamã, só que o ver assim me deixa com tesão, agora estou na dúvida sobre o que fazer com você primeiro.

—  Chao  não sei o que minha mãe falou, mas… — Ofeguei com a brusquidão que segurou meu pulso machucado. — Isso doí!

— Isso aqui dói, mas trepar do jeito que quero, e ter que parar , não rola, quando peço que coma adequadamente, estou lhe fazendo passar fome, que porra você quer? — seu grito ecoou no cômodo, me deixando mais nervoso.

— Yanli só tem três meses, já falamos sobre isso e, por favor, me solte
— controlei a voz, nunca fui completamente submisso aos seus caprichos, se aceitava era por amor e carinho.

Contudo, sempre que se referia à nossa filha e ao fato do meu peso ainda não estar normal,, ou querer impor Yanli aos cuidados da governanta, meu sangue fervia.

— Foda-se! — ele gritou, me sacudindo com força.

— Chao — gritei ao ser empurrado de barriga contra o balcão.

Seu corpo bateu sobre o meu, suas mãos correram por minha bunda e o som do tecido fino se rasgando me deixou desesperado.

Não poderia acreditar que ele estaria me forçando ao sexo, mesmo que fosse rude ou, às vezes, não levasse em consideração o meu prazer, estupro estava além das idiotices que já tinha feito.

— Wen Chao, não se atreva! — ordenei, tentando me defender de alguma forma já que ele era um alfa e sua força três vezes maior do que a minha.

— Chega, Wuxian!

O soco na lateral da minha cabeça me desnorteou, mas ainda senti ele me penetrando com força.
— Por favor, pare, não faça isso! .

— É o meu esposo e vai cumprir o seu dever — bradou.

A dor se espalhou por minha cabeça, suas mãos, que sempre foram gentis, me machucavam de propósito, forçando-me contra o tampo de mármore com pressão enquanto me tomava, causando uma dor que jamais senti na minha vida.

— De agora em diante vai ser assim, esposinho, vamos ver qual será a sua próxima queixa.

E aquilo nem era o começo do que ele pretendia fazer…

(.....)

Dr.Gelo Onde histórias criam vida. Descubra agora