𝕷𝖚𝖟 𝖉𝖔 𝕯𝖎𝖆| ❝Brilhe como um diamante, minha Sky.❞
Em busca de um novo recomeço, Skyler vê-se obrigada a deixar sua vida para trás e mudar-se para Forks, uma pequena e misteriosa cidade de Washington. Seu destino: passar um tempo com seu padr...
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AS PORTAS DO HOSPITAL SE ABRIRAM COM uma força brutal, por elas passaram Nate e sua esposa, Morgan, os dois com o semblante aflito e roupas molhadas por conta da forte chuva que tomava conta de Forks. Nate se aproximou do balcão e abordou a enfermeira de maneira rude a assustando enquanto perguntava de sua filha, Morgan vendo o semblante apavorado da mulher a sua frente – que parecia temer que Nate saltasse sobre ela a qualquer momento – tocou o braço do marido tentando acalmá-lo e tomou seu lugar para perguntar de Skyler.
Nate respira fundo passando a mão na barba por fazer e varre o local freneticamente em busca do seu melhor amigo Charlie, o encontrando um pouco afastado ao lado de Anelise, sua ex e megera esposa. Os três estavam envolvidos em uma conversa com um policial, que assim como Charlie, vestia quase o mesmo uniforme.
Nate sente a raiva tomar conta de si.
Ele se aproxima em passos largos, decidido a confrontar Anelise. Porém, antes que possa chegar até ela, Charlie o vê e arregala os olhos se colocando em seu caminho, erguendo as mãos em um gesto de calma desesperada.
— Nate, você precisa se acalmar! — Charlie pediu, preocupado — Por favor.
Nate se enche de fúria e tenta contornar Charlie, mas é segurado pelos braços de Morgan e assim como Charlie, ela tenta acalmá-lo, mas Nate está tomado pela ira.
— Nate, eu sei que você está com raiva, mas precisamos agir com cautela. Skyler precisa da gente agora — Ela disse calmamente — Não sabemos o que houve ou como ela está.
Nate respira profundamente, tentando acalmar-se e focar no que realmente importa. Ele encara Charlie com um olhar desesperado.
— Charlie, você disse que Skyler caiu da escada e quebrou o braço — Começou, com a voz rouca — O que Skyler estava fazendo na escada às três horas da madrugada?! — Nate esperou uma resposta, mas quando não recebeu, encarou o amigo furioso — Porra, Charlie! Diga alguma coisa!
Charlie respirou fundo e por cima do ombro encarou Anelise que o olhou por debaixo dos cílios. Ela não se sentia culpada, nenhuma gota de remorso brilhou em seu rosto desde que ele a encontrou e Charlie sabe bem que no momento em que ela sair dali, irá direto para trás das grades, porém, como ele diria para seu melhor amigo que a mulher que ele chegou a amar tanto a ponto de querer construir uma família tentou matar a única filha deles?
— Senhores… — O policial chamou e por uma momento, Charlie sentiu alívio — Acredito que o senhor seja o pai da garota… Com isso, devo informar que preciso levá-la a delegacia — Ele olhou brevemente para Anelise e o semblante de Nate mudou ao vê-la algemada — E… Bem, ela precisa de um advogado.
— Um advogado? — Morgan franziu o cenho e o policial encarou Charlie.
O xerife se arrependeu amargamente por ter pedido para que eles esperassem Nate chegar para que pudessem levar Anelise… Se não o segurarem, quem será preso é Nate e Anelise, provavelmente morta.
