Quem me fez uma imperatriz

XXXVIII

Claude:

     Eu estou surtando!, como que aquela garota teve a coragem de atacar uma xícara de chá na minha filha e ainda por cima despertar a raiva do marquês York?

—Vossa majestade,meu tio está certo,a segunda princesa não pode escapar impune,ela poderia ter machucado gravemente Athanasia e além disso ofendeu a minha prima. —, ouvir Félix falar, essa garota só me dá problema, ainda bem que tudo já está chagando ao fim.

—V-vossa majestade! Eu nunca tive a intenção de ofender e-

—Cale a boca garota, Félix mande os guardas trancarem a segunda princesa no quarto dela,ela não sai até que eu permita!, as empregadas irão levar a comida dela no quarto.

     Eu disse e logo Félix fez um sinal para os guardas levassem Jennette para o quarto dela.

—VOSSA MAJESTADE VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO! —,ela gritou e eu apenas fechei os meus ouvidos, não estou com cabeça para ela,tem sorte de minha filha não ter se machucado.

—E quanto a você marquês, não posso fazer muita coisa, apenas dá-lhe um pedido de desculpas e enviar um presente para a sua filha.

—Não será necessário vossa majestade, afinal de contas a segunda princesa também atacou a primeira.

    Eu apenas acenti e mandei uma empregada entrega uma caixa para o marquês.

—Na caixa de um jogo de chá novo,de porcelana japonesa.

—Muito obrigado vossa majestade, tenho certeza que minha filha ira gostar.

    O marquês se curvou e acenou para Félix que sorriu para ele,o mesmo se retirou da sala e eu pude suspirar.

—Félix, exite alguma que pode piorar esse dia e a minha dor de cabeça? —,eu perguntei e antes que ele pudesse me responder um cavalheiro entrou correndo junto de uma das damas de compania de minha esposa.

—Vossa majestade! Desculpe entrar assim,mas a imperatriz!-

—O QUE TEM A IMPERATRIZ?—,Gritei já me levantando do meu trono.

—A imperatriz foi envenenada! —,a mulher falou.

—O QUE??! ONDE ELA ESTÁ?!

—estamos tentando tirar ela da carruagem.

   Nem esperei eles terminaram de falar,sair correndo em direção a entrada do palácio e vi a carruagem cheia de empregadas correndo para lá e para cá.

—SAIAM DA MINHA FRENTE!!

     Os empregados fizeram uma passagem e eu corri na direção da porta da carruagem.
   E Victoria estava com a cabeça encostada no ombro de uma dama.
  Então eu a paguei no colo e percebi que já estava inconsciente.

—CHAMEM UM MÉDICO! RÁPIDO!

    Corri com ela para dentro do palácio,indo em direção ao nosso quarto,a deitei na cama e já estou quase perdendo a cabeça.

—CADÊ O MÉDICO!?

—Ela já está aqui vossa majestade.

 
     Uma mulher com um jaleco branco e cabelo preso num coque entrou no quarto e fez uma reverência para mim e foi atender Victoria.

    A mesma começou a examinar os pulmões,o coração de Victoria.

—Não escuto nada nos pulmões, alguém tem alguma amostra do veneno que a imperatriz tomou!!?

—Achamos que seria necessário e trouxemos um pouco do chá que ela tomou. —,a dama da minha esposa falou e entregou para a médica.

    A mulher começou a mexer na sua maleta e puxou um livro e duas seringas uma vazia e outra com o líquido azul,ela pegou a amostra e fez o que parecia ser um teste.

      Em menos de trinta segundos, que parecia uma eternidade para mim,vi a medida arregala os olhos.

—O que houve?!  —, eu perguntei e notei que a minha voz saiu grossa demais.

—O v-veneno que a imperatriz tomou.

—O que tem ele!?

—É o veneno da rosa do deserto..

    Eu a encarei.. estou pasmo,era o mesmo veneno que Victoria morreu no passado.
   Olhei para a mesma que estava deitada na cama claramente desacordada,me sentei ao lado dela.

—Victoria!, não faça isso por comigo!! Você não pode me deixar!! Eu não posso perder mais alguém na minha vida!!! —,eu a implorei, esperando por uma coisa que não iria acontecer.

—Vossa majestade, felizmente a imperatriz não bebeu muito do chá, existe uma chance dela acordar!

  
     Eu encarei a médica a minha frente, não havia nada que ela pudesse fazer...
   Olhei para os cavaleiros que se encontravam no quarto e perguntei bem claro para eles.

—Quem foi a pessoa que deu o chá para minha esposa?

    Os cavaleiros à minha frente tremeram mas logo me responderam.

—Foi a condessa Rosália Magrita vossa majestade.

—E aonde ela está?

—A mesma se encontra presa em sua mansão.

—Quero que a tirem de lá,a jogam na prisão mais imunda que exite nesse país e só a alimentem com água e pão,do mais seco que têm.

—E investigam os empregados do palácio.

    Os cavaleiros a minha acenaram com a cabeça e se retiraram da sala.
 
    Mandei que investigassem os empregados,pois não tem como Rosália sabe que o veneno da rosa do deserto é o único capaz de matar Victoria, então temos um traidor, dentro do palácio.

    E acho que tenho o castigo perfeito para aquele garoto,um bem sádico...

.............

     Mandei as empregadas trocaram a roupa de Victoria, não aguentei ficar no quarto depois que Athanasia chegou.
  Não consegui ver a minha filha chorar e eu não poder fazer nada.

   Eu estou sentado no meu trono enquanto os guardas jogam uma empregada nos pés dos degraus,bem abaixo de mim.

—É ela vossa majestade,ela é a traidora.

    Então essa é empregada que ousou trair a família imperial e quase.......quase matar a minha esposa.

     A mulher abaixo de mim tremia, como uma presa na frente do caçador.
   Olhei para esse ser insignificante e falei:

—Diga tudo o que sabe.

   
     Roger Alphueus nem sonhava que ele logo iria cair, qualquer um no lugar dele começaria a implorar para o imperador não descobri que ele sem querer contribuí para o envenenamento de Victoria.

    Ah, pobre Roger, não quero nem sonhar está no lugar dele.

         Ainda mais sabendo que muitas cabeças vão rolar.

.....

    Continua e desculpa pelos erros.
Esse corretor está me dando ódio!