Você Não Ama Ninguém - Volume II

Capítulo 173

Bella

O avião começou a diminuir a altitude anunciando nossa chegada à Itália. Meu coração batia forte uma mistura de nervosismo e curiosidade sobre o que me esperava nesse novo destino. Assim que pousamos senti um alívio momentâneo mas logo a ansiedade voltou quando saímos da aeronave e nos deparamos com uma pista de voo deserta.

Um carro de golf estava estacionado ali esperando por nós. Rui e eu entramos enquanto um outro veículo seguia como segurança. O silêncio entre nós era tenso carregado com todas as palavras não ditas e os segredos que ainda precisavam ser revelados.

O carro nos levou até na frente de uma mansão que mais parecia um palácio. Nunca tinha visto nada parecido em toda a minha vida. A grandiosidade da construção me deixou boquiaberta e por um momento esqueci toda a confusão e incerteza que me trouxeram até aqui.

Ao entrarmos na mansão fui recebida por uma escadaria imponente que se estendia até o andar de cima. Era como se estivéssemos entrando em um mundo completamente diferente distante de tudo que eu conhecia. A sensação de estar perdida em meio a tanta opulência e mistério me deixou ainda mais intrigada sobre o que estava por vir. Respirando fundo segui Rui em subindo às escadas pronta para enfrentar o desconhecido que aguardava no topo estava um vento frio olhei para o Rui ele estava olhando para cima e segui o olhar dele lá estava o avô do Rui nos observando Rui olhou para a frente e subiu o últimos degraus de escada e eu segui atrás dele.

Quando entramos não na casa não sei se posso chamar esse lugar grandioso simplesmente de casa o mesmo funcionário do avô do Rui estava nos esperando a decoração era bem antiga mais um luxo.

-Bella acompanha o Mathias por favor.
O Rui falou olhando pra mim que concordei engolindo seco.

-Me acompanhe Senhorita.
Falou sorrindo e eu fui seguindo ele pela casa.

Subi três andares de escada atrás de Mathias sentindo pequena diante da imponência daquela mansão. Ele abriu a porta de um quarto e gestou para que eu entrasse.

-Por favor senhorita sinta à vontade para me chamar caso necessite de qualquer assistência. Ou qualquer outro membro da equipe estará à disposição para ajudá-la.
Falou de forma formal.

-Obrigada.
Respondi tentando mascarar minha ansiedade com um sorriso sem mostrar os dentes.

Ele assentiu e se retirou do quarto deixando sozinha naquele quarto muiito maior que meu apartamento inteiro. Respirei fundo tentando me acalmar diante da imensidão desconhecida que me cercava.

Dirigi até a varanda fascinada com a vista deslumbrante que se estendia diante de mim. Encostei ao corrimão de ferro forjado estava um vento frio. Isso aqui é diferente de tudo que já vi totalmente outra realidade. Será que essa casa realmente pertence ao avô do Rui a família dele? Como pode serem tão ricos dessa forma chega ser um absurdo!

Voltei para o quarto fechando a porta da varanda aqui dentro está mais frio que na varanda meu corpo está totalmente arrepiado! Como posso estar em um lugar desse sem uma troca de roupa! Suspirando me aproximei da cama e me joguei sobre ela, sentindo o tecido macio do cobertor me envolver.

Agarrei o cobertor com força ao redor do meu corpo buscando o calor reconfortante que ele proporcionava. Por um momento fechei os olhos e me permiti relaxar deixando levar pela sensação de conforto e segurança que o ambiente me oferecia.