Capítulo 4

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Alice

Depois que o Guilherme me levou pra conhecer a família dele eu queria aquilo pra mim ser amiga da minha família e de em pouco em pouco estou conseguindo isso uma relação saudável com a Bella... Tudo que eu e o Guilherme somos hoje nunca imaginei ter esse tipo de relacionamento com alguém fomos amigos antes namorados confidentes parceiros sabe ele faz tão bem para mim é um relacionamento totalmente saudável. Ele sabe de todas minhas feridas do passado e me ama do mesmo jeito e o eu o amo por me amar do jeito que eu sou com um passado totalmente sujo ruim mórbido. Estou fazendo terapia e minha terapeuta é como um anjo na minha vida me guiando conversamos muito sobre a minha mãe que a última vez que eu a vi foi ela me fazendo uma armadilha...  O ambiente que eu e o Gui compartilharmos é de paz e também fui diagnosticada por bipolaridade também estou tomando remédio tudo certinho nada de crises.

-Vida vamo dar uma passada no shopping faz tempo que falei para o Antônio que eu ia dar uma passada no estande dele.
Falou Antônio é um amigo do Gui que se transformou em um amigo dele ela é o poço de simpatia.

-Claro eu tô curiosa para ver o que ele aprontou dessa vez.
Ele fazia estandes de cozinhas e vendia alguns produtos também.

O Guilherme virou algumas ruas e já estava no shopping entrou no estacionamento rodou um pouquinho porque o shopping estava cheio e estacionou em uma vaga saimos do carro juntos.

-Vamos dar uma passadinhas em alguma loja ou vamo lá primeiro?
Perguntei.

-A vamo lá primeiro depois que tal a gente pegar um cineminha?
Perguntou enquanto andamos na escada rolante já entrando no shopping.

-Acho ideia Mara.
Falei olhando pra ele sorrindo nos demos a mão fomos para o  estande do Antônio que era no primeiro andar.

Fomos se aproximando e vi mais ou menos de longe uma família um casal com duas crianças conversando com uma das vendedoras do Estande.

-Voce ta vendo o Antonio?
Perguntei para o Gui que enxergava melhor que eu.

-Vida você precisa usar seu óculos com mais frequentemente ele tá lá do outro lado mexendo no celular.
Ele falou e seguimos até onde o Antônio estava o Guilherme assobiou para chamar atenção dele.

-Eai cara como ta ?
O Antônio falou animado e comprimento o Gui dando um toque de mão.

-Bem e você?
Falou.

-A tô aqui sem nada pra fazer cara agora eu tenho minhas vendedoras e você Alice tá bem?
Falou me comprimentando.

-A tô bem vim ver você pra vender algo para a gente mais tá aqui na vida boa né.
Falei e ele riu

-A sem problemas para vocês faço exceção se você quiser eu mostro algo.
Falou.

-Claro a gente vai querer sim.
O Gui falou

-Marcela caralho!
Fomos surpreendidos por uma voz grossa que eu reconheci aquilo me deu um gelo na espinha não sei porque mais decidi virar a cara pra vê se era realmente o dono dessa voz.
Quando eu olhei pra trás vi lá estava o João e família margarina com mais um membro pequenina nossos olhares braviamente se cruzaram e eu entrei em pânico parecia que não sabia mais respirar ele pareceu perceber sorriu sem mostrar o dentes e pegou a criança no colo e logo chegou a Marcela repreendendo por ele ter gritado o nome dela e ele indicou eu pelo queixo e ela olhou pra mim com as sombrancelhas levantadas.

-Vida você tá bem? Alice?
Escutei a voz do Guilherme como se tivesse distante de mim.
Ele me abraçou e me virou eu estava mole parecia que estava topada sem reação.

-Leva ela ali dentro tem uma salinha.
Escutei o Antônio falando.

E assim fui guiada para uma salinha.

-O que aconteceu com ela?
Antônio perguntou confuso para o Guilherme eu estava com o olhar vidrado no chão.

-Tem algum copo de aguda por favor?
O Guilherme ignorou a pergunta.

-Tem sim eu pego lá fora.
Falou e saiu.

-Alice você é forte olha pra mim meu amor.
Falou e eu olhei nos olhos dele aqueles olhos que me levaram jabuticaba e me trazem paz ele é paz da minha vida.

-Respira vida respira.
Falou respirando e inspirando e eu o imitei.

-Tá melhor? O Antônio foi buscar água e a gente vai embora assiste um filme nos dois juntos coladinhos em casa.
Ela falou me fazendo um cafuné no pescoço enquanto eu estava sentada e ele agachado na minha frente como eu mereço esse homem meus olho ficou lagrimejados.

-Não chora.
Ele disse e me deu um selinho.

Escutei a porta abrir era o Antônio.

-Melhor?
Perguntou.

-Melhor.
Respondi olhando pra ele que me estendeu o copo de água.

-Obrigada.
Falei o agradecendo.

-Que isso.
Falou.

-Antônio valeu e semana que vem eu e a Lice voltamos aqui cara.
O Guilherme falou.

-Claro não esquece que eu não vou esquecer e vou cobrar.
Falou me fazendo dar uma risadinha e terminei de  beber água deixei o copo descartável na mesa não vi lixo.

-Vou dar um presente pra vocês peraí.
O Antônio falou e o Gui olhou pra mim com cara de impressionado e eu dei mais uma risada.

-Cara outra pergunta aquele casal tá lá fora?
O Gui falou e eu engulo seco.

-Não não graças a Deus né maluco falta de respeito com a mulher dele desde que chegou aqui levaram um negócio caro e foram.
O Antônio falou.
-Esse foi o seu gatilho né Alice sinto muito.
Ele falou os amigos do Gui sabiam que eu tive um relacionamento abusivo e não estavam errado por pensarem que meu gatilho foi ouvido um cara gritar com uma mulher mais na verdade foi ver meu estuprador e a mulher dele que eu transei por meses querendo um vingança uma loucura.

-Mais passou obrigada pela ajuda.
Sorri sem mostrar o dentes ele pegou minha mão e beijou.

-Uma princesa né cuida dela em cara.
Ele falou para o Gui que piscou pra mim.

Você Não Ama Ninguém - Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora