Você Não Ama Ninguém - Volume II

Pronologo

1 ano atrás

Bella

Fui até a casa do Vitor encontrar o Lucas depois da mensagem dele eu não respondi e ele não parava de me ligar peguei um uber na frente do hospital falei para o André que eu precisa ir porque ocorreu um compromisso e não falei sobre o que era a pesar da insistência já estava lá na frente do AP do Vitor respirei fundo e apertei o elevador para subir no andar dele. Bati na porta e o Vitor atendeu.

-Ele não tá bem não...
Falou baixo.
-Acho melhor você ir Bella falar com ele outro dia.
Completou ainda baixo não dando espaço pra eu entrar.

-Ele encheu a porra do meu saco pra mim vir aqui e eu vim não vai ser uma viagem perdida fodase.
Falei entrando na casa dele indo para o corredor.
-Onde ele tá?
Perguntei.

-No quarto dele.
Falou e eu abri a porta e o Lucas tava sentado atrás do espelho na parede com um uísque ou licor não reconhecia aquilo pela metade.

-Você me chamou aqui para eu ver isso?! Caralho Lucas levanta bora tomar um banho o VITOR NEM PRA TE AJUDAR...
Falei a última parte alto para o Vitor escutar eu estava puta da vida.

-Eu não preciso de AJUDA PORRA! Eu preciso de vc !
Falou levantando todo torto eu me afastei um pouco o jeito que ele falou foi um pouco agressivo ele chegou perto de mim pegou meu braço forte e me encurralou no espelho da parede no mesmo lugar que ele estava sentado foi tão rápido eu estava ficando assustada.

-O que você tá fazendo Lucas lembra que eu já falei pra você nunca mais pegar no meu braço desse jeito. Acho melhor eu ir embora vim conversar com você ficou me ligando enchendo a porra do meu saco pra eu vir aqui aí eu venho te encontro desse jeito.
Falei essa situação estava me deixando irritada e desconfortável eu odeio gente bêbada me lembra todo o sufoco que eu minha mãe passamos com meu pai.

-Você fica aí fugindo de santa pra mim falando que fica ofendida com as coisas que eu falo sem querer pra você mais quando o bosta do André de chama só falta ir pra ele de quatro abano no o rabo.
Falou apertando o meu braço tão perto do meu rosto pude sentir o cheiro forte de álcool em seu hálito e algumas gotas de saliva em quanto ele falava voaram na minha cara meu olho fico lacrimejado me fazendo voltar ao passado eu queria sair dali.

-Lucas...
Falei baixo como sussurro de medo minha voz saio totalmente estremecida.

-Cachorra!
Falou tentando dar um beijo a força em mim e eu virei a cara ele acha o que? Que eu sou sadomasoquista? Bati no seu rosto tão forte pra mim sair daquela situação ele me encurralou queria que ele saísse de cima de mim ou melhor da minha frente e parasse de apertar meu braço mais quando eu fiz isso ele me olhou com um olhar que eu nunca pude imaginar ver ele me olhando assim... Era a fúria ele não disse nada pegou no meu braço novamente e me deu um soco na minha cara no momento que ele em deu um soco tudo pareceu ficar escuro fiquei tonta cai no chão com a mão na minha bochecha comecei a chorar e não parar mais acho que chorei tão alto ou o barulho foi alto que o Vitor apareceu na porra do quarto do Lucas.

-O que aconteceu aqui?
Falou desesperado vindo até a mim.

-Desculpa.
Pode escutar o Lucas falando meio baixo e quebrando algo.

-O que ele fez?
Vitor falou eu não parava de chorar com a mão na minha bochecha e com a cabeça a baixada.

-Deixa eu ver.
Vitor falou até parecia que ele ia chorar também
-SAI DAQUI LUCAS AGORA NÃO QUERO VER A PORRA DA SUA CARA NO MEU APARTAMENTO!
Gritou para o Lucas e eu estremeci com o seu grito ele notou e chegou perto de mim e sussurrou deixa eu ver em meu ouvido eu levantei meu rosto e tirei minha mão.

-Meu Deus Bella.
Falou.
-Porra.
Saio como um sussurro e me abraçou o interfone começou a tocar.

-Eu tenho que atender e a gente depois vamos pro médico se você quiser até para a polícia fodase que ele é o meu primo isso é inaceitável ele tem que continuar tomando os remédios dele e sem bebida você falou quando você chegou aqui no quarto porque eu não ajudei ele... Como ajudar alguém que não quer ser ajudado?
Falou passou a mão em seu rosto e levantou saindo do quarto e eu não parava de chorar vendo tudo em volta como borrão por conta de tantas lágrimas.