Capítulo 127

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Rui

Ontem a mídia só passava o nosso hotel foi um verdadeiro inferno vários pedidos para eu dar entrevista recusei todos até porque ontem de manhã dei uma coletiva de imprensa estou chegando em casa esperando que até a tarde o Israel tenha notícias de quem pode estar por trás desse ataque.
O silêncio dentro do jato era quase palpável eu fumava meu cigarro remoendo meus pensamentos bebendo o uísque que fui impedido de beber na madrugada para estar bem para a coletiva. O caminho do aeroporto para casa também foi todo em silêncio ninguém abria a boca para nada essa droga de hotel e a inauguração vai ficar marcado pra sempre na nossa história.

Chegamos em casa entramos no carrinho e fomos levados até a porta de casa que lá estava minha mãe esperando a gente com os olhos inchados e pálida.

-Rui meu filho! Yanka!
Ela exclamou com os olhos cheios de lágrimas e nos abraçou.
-Vocês estão realmente bem? Estava tão preocupada.
Falou e eu olhei para a Yanka ela disse para mim que deu notícias pra minha mãe falando que estava tudo bem mais essas notícias não adiantaram de nada pelo jeito não acalmou as preocupações da nossa mãe. Abraçando ela de volta pode sentir ela tremendo.

-Eu estou bem mãe estamos todos bem. Tudo sobre o controle.
Falei tentando tranquilizá-la. Mas sabia que a verdade era mais complexa do que isso ela desfez o abraço com a gente e abraçou a Marcelo.

-Me promete Rui você tem que me prometer sempre se proteger e proteger todo o resto eu não vou suportar a ideia de perder mais alguém.
Minha mãe falou com os olhos cheio de lágrimas eu já tinha essa promessa feita desde o dia em que meu pai morreu beijei a sua cabeça nada vai acontecer com a gente apesar dos apesares nossa família sempre vai ser maior que tudo e todos!

Entrei na mansão uma fortaleza que esconde segredos sombrios eu não consigo chamar esse lugar de casa ainda mais depois da morte do meu pai esse lugar tá bem longe de um lar pra mim passei minha infância aqui mais tudo de bom foi apagado. 

-Quero conversar com voce no meu escritório.
Falei para meu tio Leonel sai andando sabendo que ele viria atrás e subi as escadas e entrei no meu escritório e meu tio entrou fechando a porta.

-Precisamos conversar sobre a remessa da rota do Paraguai de hoje.
Falei acendendo meu cigarro.

-Está tudo sobe controle.
Falou e eu dei um trago no meu cigarro.

-Me mantenha atualizado.
Falei vendo que tinha um pé na porta que não tinha fechado está semiaberta olhei bem para os sapatos como um rato caiu na armadilha.

-Pode deixar.
Me tio falou.
-Vamos para a sala.
Falei.

-Eu vou ficar daqui a pouco Carlos chega para eu ter um reunião com ele.
Meu tio falou.

-Eu sei mais antes vamos para a sala quando Carlos chegar você se reúne com com ele aqui.
Falei e abri a porta coloquei a mão nas costas do meu tio guiando para a fora da sala fechando com as minhas digitais na porta saímos fomos para a sala.

-Mude a rota agora.
Falei quando estávamos no corredor próximo da sala.

-O que? Porque?
Perguntou.

-Só faz o que estou falando!
Falei e ele não falou mais nada e pegou o celular e saiu andando para fora e eu fui para a sala.

Você Não Ama Ninguém - Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora