Capítulo 176

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Maratona 2/5

Bella

Advinha o que o Rui fez?! Me deixou sozinha no quarto de novo!  Entramos e ele virou as costas saindo do quarto sem falar um a pra mim! E eu sem celular sem roupas tudo que eu queria um banho e relaxar na cama eu estou muito cansada parece que fui atropelada mais com certeza deve ser o fuso horário eu deitei no sofá que tinha no quarto super confortável e dei uma cochilada acordei e não tinha muito o que fazer no quarto liguei a tv e simplesmente tinha Netflix coloquei em uma série aleatória e acabou entretendo assuntos dois episódios de 45 minutos e  Rui voltou para o quarto com uma expressão relaxada sentou na poltrona e ascendeu um cigarro fechando os olhos e relaxando completamente tirando o sapatao social ficando apenas de meia. Respirei fundo, tentando conter a onda de frustração que me invadia.

-Rui... Você falou que aqui em Como me daria um celular e arranjaria roupas. Estou com frio e preciso falar com a minha mãe! E invés disso você de novo me deixou aqui no quarto!
Desabafei minha voz carregada de irritação e ele olhou pra mim simplesmente deu de ombros como se minhas preocupações não fossem importantes.

-Vou tomar banho. Sugiro que faça o mesmo. Você não vai deitar fedendo na cama ao meu lado.
Respondeu sua indiferença só aumentando minha raiva! Como vou tomar banho sem trocar de roupa! Ele só pode estar brincando comigo.

-Até parece que vou deitar na cama junto com você! E não estou fedendo! Quem está fedendo é você uma chaminé ambulante!
Não consegui conter minha resposta afiada retruquei sentindo meu rosto arder de raiva ele se levantou da poltrona apagando o cigarro no cinzeiro da mesinha.

-O hotel é meu. Se quiser durma no chão.
Falou friamente ignorando completamente meu pedido.

-Por isso mesmo que daria muito bem para você ir para outro quarto!
Falei com desdém frustrada com sua atitude.

Mas Rui simplesmente ignorou minhas palavras me deixando falando sozinha enquanto entrava no banheiro e fechava a porta atrás de si.

Enquanto Rui demorava no banheiro eu escutava o som do chuveiro ecoando pelo quarto aumentando minha impaciência a cada segundo. minha impaciência crescia a cada minuto que passava minha pele arrepiada pelo frio que emanava do quarto sem o devido edredom. Com um suspiro resignado decidi fazer o melhor que podia com a situação e comecei a arrumar o sofá para que pudesse ao menos ter algum conforto para dormir peguei o edredom da cama e um travesseiro e ajeitei no sofá. Rui finalmente saiu do banheiro apenas de roupão piscando para mim sonso! Respirei fundo tentando encontrar alguma paciência dentro de mim.

-Você realmente não vai tomar um banho? Tem mais um roupão no banheiro.
Olhei pra ele deixei que estava analisando a cama sem o edredom.

-Já que você não está com frio você que se vire sem edredom. Um dia sem banho não faz mal.
Falei era o meu castigo pra ele já que me trouxe pra cá sem nenhuma roupa de frio! Deitei no sofá relaxando.

-Amanhã vamos voltar para Milão iremos para Florença e aí sim ficaremos o resto da semana. O que tinha que ser resolvido aqui eu já resolvi.
Falou olhando pra mim e eu olhei pra ele respirando fundo. Com isso dito ele se deitou na cama ajeitando o celular debaixo do travesseiro. Ele pegou no sono rapidamente e eu comecei revirar no sofá não consegui dormi a ansiedade me consumia eu sei que as vezes fico quase que um semana sem minha mãe me ligar mais agora é diferente a minha mãe já tinha tentado falar comigo e eu me arrependo por não ter dado ao menos uma resposta ela deve está preocupada olhei para o Rui e me deu uma raiva enquanto eu estava preocupada ele mergulhava no sono e eu permanecia acordada graças a ele! Envolta na escuridão do quarto meu corpo tenso e minha mente cheia por preocupações e incertezas. Com o nascer do sol decidi agir decidida a recuperar um pouco do controle sobre a situação. Aproximei silenciosamente da cama estendendo a mão com determinação para pegar o celular dele debaixo do travesseiro.
Rui despertou de seu sono profundo quando sentiu minha mão se estendendo cautelosamente em direção ao celular debaixo do travesseiro. Com um movimento rápido ele agarrou minha mão puxando com firmeza e me obrigando a deitar na cama por conta do seu puxão repentino.

Você Não Ama Ninguém - Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora