Capítulo 175

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Maratona 1/5

Lucas

A manhã amanheceu tranquila mas algo no ar parecia diferente. Talvez fosse a ansiedade que crescia em meu peito anunciando a iminente chegada de nossa pequena Maria. Desde que Nataly e eu decidimos morar juntos, nossas vidas mudaram de tantas maneiras mas nada se comparava à expectativa e alegria que sentíamos ao esperar pelo nascimento de nossa filha.

Ao despertar olhei para o relógio ao lado da cama e vi que já era tarde. Rapidamente me levantei e fui até a cozinha, onde Nataly já estava preparando o café da manhã.

-O café está quase pronto.
Ela falou com um sorriso.
-Você está animado para o grande dia?
Falou sorrindo.

-Estou nervoso mas muito animado.
Respondi dando um beijo em sua testa.
-Como está se sentindo?
Perguntei Nataly deu de ombros tentando disfarçar sua ansiedade.

-Um pouco ansiosa mas pronta para conhecer nossa garotinha.
Falou sorrindo terminado de preparar a crepioca e sentamos à mesa e compartilhamos um momento tranquilo juntos sabendo que em breve seríamos três.

Depois do café e subimos para o quarteto da Maria que está completo com as escolhas que eu e a Nataly fizemos juntos eu ajudei ela a arrumar as últimas coisas para a chegada de Maria. Verifiquei a bolsa da maternidade pela centésima vez enquanto Nataly foi para o quarto dela ajeitar as suas coisas e voltou com sua mala me analisou passando a mão na sua barriga.

-Você tem certeza de que não estamos esquecendo nada?
Ela perguntou verificando a lista mais uma vez.

-Estamos totalmente preparados.
Falei sorrindo para Nataly.
-E mesmo se esquecermos algo vamos dar um jeito.
Falei e dei um beijo em sua bochecha e ela assentiu com a cabeça.

-Liguei para a minha avó... Ela já está no voo.
A Nataly falou pensativa com certeza pensando em seus pais e uma coisa que temos em comum depois que reunimos nossa família para ambas se conhecerem as nossas avós sem dúvidas é a pessoa mais importante para nós dois chega até ser engraçado.

-Quando a Maria nascer mando mensagem para o meu pai e minha vó e o Vitor.
Falei e ela concordou.

Descemos a escadas hinário eu levando as malas abri a porta a Nataly passou peguei as malas coloquei atrás no carro entrei e saí dirigindo até o hospital que é bem próximo cheguei e a rua do hospital tinha quatro viaturas paradas.

-Por que será tem tantas viaturas da polícia aqui no hospital?
Nataly falou preocupada observando.

-Espero que não seja nada grave.
Falei dei um coçada na minha cabeça e estacionei na primeira vaga que achei.

Adentramos a área de internação e Nataly entregou sua carteira digital do plano de saúde enquanto uma enfermeira prontamente veio com uma cadeira de rodas para que ela se acomodasse.

-Bom dia senhora. Por favor acomode-se aqui na cadeira. Vamos levá-la até o quarto.
Falou e a Nataly sorriu pra mim:

-Obrigada.
Agradeceu a enfermeira e sentou.

Eu segurava as malas dela e de Maria sentindo um misto de ansiedade e nervosismo. Juntos seguimos para o quarto onde a enfermeira empurrava Nataly e eu a acompanhava de perto.

Você Não Ama Ninguém - Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora