Capítulo 137

142 20 1
                                    

Bella

A polícia chegou rapidamente e começou a fazer perguntas tirar fotos dos danos à casa e coletar informações sobre o assalto. Minha mãe explicou tudo com detalhes enquanto Jorge confirmava os estragos nas áreas afetadas.

Fomos para a delegacia demos nossos depoimentos e registramos o boletim de ocorrência voltamos para a casa da minha mãe e a Alice e o Gui na porta Alice com o celular no ouvido com certeza ligando pra um de nós.

-Oii onde vocês estavam?
Perguntou enquanto o portão da minha abria sai do carro pra ir falar com ela.

-Na delegacia.
Falei cumprimentando ela e o Gui.

-Como assim?
Perguntou assustada e entrando na casa da minha mãe e o portão sendo fechado.

-Invadiram a casa.
Falei e fomos entrando na casa.
-Fora nossos celulares que foram roubados mais nada eles vieram perguntando de um cofre! A mãe falou que não tinha cofre mais mesmo assim eles verificaram.
Falei e apontei para o estado da casa Alice em choque.

-Meu Deus!
Falou e me abraçou.
-Esse bairro é tão tranquilo.
Falou respirando fundo.

-Eu estou dando graças a Deus que vou me mudar amanhã!
Minha mãe falou.
-Gui vai com o Jorge por favor tentar achar uma loja de construção aberta.
Minha mãe falou com certeza a ida a loja de construção é pra desfazer o estrago do armarinho/espelho do banheiro que colocaram no chão arrancando um pouco da parede.

-Vou sim.
Falou pra minha mãe ele que estava em choque analisando o estado e ele saiu conversado com Jorge com a chave do carro deles na mão.

-E vocês estão bem o que fizeram com vocês?
A Alice perguntou preocupada.

-Nos amarrou olha o pulso da sua irmã!
Falou revoltada e eu mostrei meu pulso o único que ficou com marcas e machucados.

-Isso é terrível!
Falou olhando meu pulso negando com a cabeça.
-Da onde que tiraram que a mãe tem um cofre!
Falou continuando a analisar meu pulso negando com a cabeça .

-Agora estamos todos bem foi assustador. Eles bagunçaram a casa toda tiraram da caixa tudo que a gente já tinha encaixotados.
Expliquei tentando tranquilizar.

-Vamos encaixotar tudo de novo então!
Falou olhando para a sala toda bagunçada e abraçou minha mãe que está abalada por mais tenta disfarçar.

-Incrível como esses invasores causaram tanto estrago em tão pouco tempo.
Minha mãe falou olhando para a sala devastada.

Minha mãe e Alice começaram a reorganizar os itens que estavam espalhados pela sala recolhendo objetos quebrados e tentando encaixotar novamente as coisas que havíamos preparado para a mudança. Embora a situação fosse angustiante trabalhar juntas nos deu uma sensação de controle e segurança.

Eu com marcas e machucados nos pulsos auxiliei na medida do possível. Minha prioridade era confortar minha mãe que estava claramente abalada. Eu a abracei oferecendo apoio emocional enquanto ela tentava manter a calma.

Alice continuou a arrumar os pertences com resiliência mesmo com a casa em estado de caos. À medida que encaixotávamos os itens novamente começamos a restaurar um pouco da ordem em meio à desordem que os invasores haviam causado. Escutamos o portão abrir e Gui e Jorge entraram em casa carregando sacola de uma loja materiais de construção.

Você Não Ama Ninguém - Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora