Caminhando por trilhas densas, William e Renata, apreciavam a narureza ao redor como se fosse prioridade, e chegando em uma área destampada, a mulher avistou um rio e tirando suas roupas, ficando apenas de lingerie chamou Bonner, para que a acompanhasse e assim aconteceu. Ambos adentraram na água e ali ficaram por algumas horas e entre brincadriras e nados, longos e intensos beijos de tirar o fôlego das duas pessoas, que sabiam que toda aquela paz estava prestes a acabar, pois precisavam voltar para a cidade e retomar o trabalho.
Renata, estava sendo carragada por Bonner, quando perguntou
- Essas 48 horas, foi como você imaginou?
- Não como eu imaginei, mas sim, muito além - a beijou.
- Precisamos voltar e arrumar as malas - fez uma careta.
- Sim, mas ainda temos algumas horas livres - a beijou novamente e assim permaneceram até que notaram a tarde chegando.
- Precisamos ir ou não chegaremos a trilha de volta - disse Renata, enquanto nada va de volta a margem e se vestindo, esperou Bonner, sair, mas demorou - Vamos, Bonner!
- Vamos - gritou distante e começou a nada em direção a ela.
O caminho levou quase 20 minutos e cada espaço parecia novo para o homem que não reconhecia nada que estava ao seu redor.
- Passamos por aqui antes?
- Sim, mas devido ao vento e o clima, mudou completamente - falou Renata, caminhando ainda mais rápido.
- Por que está andando tão rápido? - tentou acompanhar a mulher.
- Não quero que a entrada da trilha que leva até em casa mude muito, senão será difícil achar ela.
- Mas você lembra a entrada, não lembra? - percebeu que ela estava quase correndo e parou rapidamente.
Renata, sentiu um vento frio e ao olhar para o céu, viu que estava se formando chuva e eles estavam ao mínimo de 5 minutos da entrada que levava a sua casa e olhando para o homem, ela simplesmente disse:
- Vamos correr! - apontando para cima e percebendo o olhar do homem a acompanhando e voltando a olhá-la com uma certa apreensão.
- Vamos!
Ambas as duas pessoas começaram a correr e minutos depois, sentiram as primeiras gotas caírem. Bonner, apenas seguia a mulher, pois não sabia onde começava ou terminava a trilha.
A chuva foi engrossando e uma certa apreensão começou a tomá-lo ao perceber que as imagens ao redor, não mudavam e parecia que eles estavam correndo em círculo, mas quando pensou em perguntar a Renata, se eles estavam no caminho certo, o homem avistou de longe a casa da jornalista e correndo ainda mais rápido, eles entraram e ofegantes, se jogaram no chão, ensopando o piso de madeira e rindo.
- Confesso que por alguns minutos, pensei que estavamos perdidos - disse ainda rindo e recuperando o folego.
- Mas estavamos - riu - Essa trilha que viemos não é a que nos levou até lá. Eu praticamente perdi a entrada - riu levando as duas mãos ao rosto.
- Que bom que você achou uma segunda opção - riu - Ficar preso na mata não era uma das minhas missões!
Ambos permaneceram ali, até que finalmente estavam recuperados da corrida e sentindo o vento frio da chuva, Renata, levantou-se e caminhou para dentro da casa sendo acompanhada por Bonner.
- Vou tomar um banho - foi andando até o quarto, enquanto William permanecia na sala e tirava a camisa.
Minutos depois, ambos estavam deitados no sofá, apreciando a chuva cair no lado de fora.
- Vamos ter que ir - disse Renata.
- Vamos! Mas pense pelo lado bom, vivemos aa 48 horas mais incríveis - beijou a cabeça da mulher.
- Verdade.
- E não vai ter nada e nem ninguém que irá nos separar apartir de hoje.
A mulher, ergueu a cabeça e olhando nos olhos de Bonner, percebeu que ele iria falar algo.
- Apartir de hoje?
O homem se arrumou no sofá e olhando nos olhos da jornalista falou:
- Renata Fernandes Vasconcellos, você quer namorar comigo?
Renata, ficou bem surpresa com o pedido inesperado de William, mas sua resposta não seria outra além de Sim, pois o amava como nunca havia amado outro homem e saber que ele iria estar ao seu lado todos os dias e vê-lo acordar, a deixou imensamente feliz.
- Sim! Sim! - o beijou com todo o amor que sentia por ele.
Minutos depois, ela estava sentada em seu colo e com o celular dele em mãos, lhe fotografando.
- Como serei recebido pela sua família? - perguntou ele que apenas olhava para a lente de seu próprio celular.
- Lanza, será a primeira a gritar aos sete ventos que estamos juntos e provavelmente chegará em minha mãe, e não vai ser por nós! - riu.
- Sério?
- Sim.
- E sua mãe? Como você acha que ela vai me receber?
- Não fique tão apreensivo, meu amor. Minha mãe vai amar você, e o só o fato de estar fazendo a filha dela muito feliz, ganha pontos em dobro.
- Meu amor... É tão lindo ouvir isso de seus lábios - a ficou admirando.
- William Bonner! - riu
- Meu nome também fica bonito em seus lábios - se gabou
- Engraçadinho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eram Apenas Selfies I
FanfictionRenata Vasconcellos, uma jornalista respeitada e conhecida por todos, havia agora uma nova missão: assumir junto com William Bonner, um dos jornais mais assistidos do Brasil. Tímida, conservadora com sua vida pessoal e extremamente reservada em rela...