Grávida?

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Bonner, estava de pé em frente á enorme janela de vidro observando sua namorada, enquanto não percebia as horas passarem, permanecendo ali, até que sua permissão em entrar no quarto viesse.

A enfermeira olhou para o homem do outro lado do vidro e viu uma alegria transbordar em seu rosto , enquanto olhava a mulher dormindo na cama, e o chamou. Prontamente, Bonner, abriu a porta e começou a caminhar até Renata, e pegando em sua mão, sentiu sia pele macia e tocando em seus rosto, escutou da enfermeira. 

- Parabéns!

- Obrigado - sorriu para a mulher. 

- Ela não vai acordar agora, mas se quiseres, pode passar a noite com ela.

- Farei isso.

- Trarei alguns lençóis para o senhor.

- Agradeço - sorriu novamente. 

A mulher saiu do quarto, deixando William com Renata, e automaticamente, ele tocou em sua barriga em imaginar que ali dentro nascia o fruto de um amor sem explicação, apenas amor.

- Seja bem-vindo ou bem-vinda! - sorriu e sentiu as lágrimas escorrerem. 

As horas foram passando e o homem não conseguia dormir, estava sem sono devido a alegria que ainda contagiava seu corpo e sua adrenalina estava nas alturas. Mas acima de tudo, ele estava cuidado de Renata, a protegendo como um guarda-costa, pois o medo ainda rondava seus pensamentos e sem saber o que havia acontecido com Antônio, não conseguia deixar de olhá-la.

Eram 7 horas da manhã, quando Bonner, percebeu o suspiro longo de Renata, e a viu abrir lentamente os olhos e encontrarem os dele em um sorriso.

- Bom Dia, meu amor - se aproximou dela.

- Bom Dia, meu amor.

A mulher respirava e a cada sugada de ar, sentia a dor do ferimento e o incômodo da medicação, que a estava deixando sonolenta, mas consciente.

Renata, não sabia que estava grávida, mas sabia que estava em um hospital devido aos acontecimentos do dia anterior, e queria muito saber o que havia acontecido depois que apagou, pois em sua mente, havia um espaço em branco, sem lembrança.

- O que houve depois? - perguntou com a voz sonolenta.

- Não vamos pensar nisso agora, está bem? - a beijou.

- Está bem! - sorriu.

Bonner, não parava de pensar em como contar a Renata, que ela está gravida, optando por deixar ela se fortalecer, pois sabia que iria ficar feliz. 

Chegando na hora do almoço e muito mais esperta do que quando acordou, ele viu ai o momento certo de contar.

- Vou pedir o seu almoço - sorriu.

- Não estou com fome - fez uma careta

- Mas agora, meu amor... - se aproximou e tocou em sua barriga -... Você precisa se alimentar por dois - percebeu seus olhos marejarem.

Renata, não entendeu no começo, mas depois sentiu sua ficha cair e um enorme sorriso surgiu em seu rosto.

- Que? - sorria e não conseguia parar. Seu coração estava acelerado e ela continuava com um enorme sorriso no rosto, enquanto sentia as lágrimas escorrerem de seus olhos - Eu estou grávida?

- Sim, meu amor - a abraçou e sentiu que não iria conseguir segurar as lágrimas, assim que a escutou chorar, e Bonner, chorou com um enorme sorriso no rosto.

Renata, estava tão feliz, que esqueceu completamente o que havia acontecido, e nem sentiu as dores, era como se a notícia de ela estar grávida do homem que mais amava, fosse um remédio capaz de eliminar tudo.

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