Devidamente preparados e apostos para início da transmissão do Jornal Nacional, do Glass Studio, William Bonner e Renata Vasconcellos, esparavam o sinal para iniciar.
- 1, 2 e já.
- Boa Noite. O Jornal Nacional está sendo transmitido diretamente de nosso Estúdio de Vidro, para que você, telespectador, sinta a emoção que é estar próximo a esse monumento do Rio de Janeiro que é o.... - parou Renata, ao sentir um vento perto de seu ouvido e olhando rapidamente, viu Bonner, rindo e com a mão cobrindo algo que estava do lado de fora -... Maracanã - concluiu e tentou segurar o riso, até onde conseguia.
- Bonner, estamos no ar! - soou uma voz de trás das lentes e rapidamente o homem abaixou a mão e arredou o corpo para mais próximo de Renata, que não conseguiu mais segurar o riso e começou a rir, enquanto o jornalista explicava o que havia acontecido.
- Desculpe, a todos. Mas, tem um crânio bem ali - apontou para o lado de fora e foi possível ver através do vidro, um homem parado e com um notebook em mãos - E não é, como podemos dizer Renata? - olhou para ela que não parava de rir.
- Esticamente bonito? - riu
- Exatamente! Não é esteticamente bonito, para você telespectador ver uma pessoa parada atrás de nós - terminou o duscurso e notou que Vasconcellos, ainda estava rindo, a abraçando e rindo junto a ela, e ambos estavam em pleno Jornal Nacional ao vivo.
- Tá bom. Chega! - se separou Renata, e erguendo a cabeça para cima, impedindo as lágrimas de borrarem sua maquiagem continuou o que previsava fazer. Mas Bonner, não parou, parecendo uma criança.
Uma batida foi ouvida por ela que viu Bonner, batendo no vidro e chamando a atenção do homem que estava do lado de fora, e apenas fez um sinal de que era para ele de afastar, o que fez o homem com o notebook em mãos.
- Comercial!
Nesse momento, todos, sem exceção de nenhum, conseguiu não rir com o que o jornalista havia feito e por minutos todos dentro do estúdio ficaram gargalhando, e Renata, encostada na parede com as mãos no rosto para não deixá-lo ser visto, pois estava visivelmente vermelho.
- Mas gente... - tentou falar Bonner, mas não conseguia parar de rir junto com a equipe.
- Renata, você tem muita paciência - falou um dos câmeras. Que via a mulher apenas concordar com um sinal de positivo com os dedos.
O jornal voltou, e rapidamente foi percebido que o clima estava menos descontraído e assim se decorreu até o famoso Boa noite.
- Corta.
Todos aplaudiram e riram ao escutar de Bonner
- Caraca. Que tenso!
- Bonner, pelo amor de Deus, para! - riu Renata.
O casal se despediu de todos e até de Antônio, que estava visivelmente incomodado com ambos juntos e o quanto eles se davam bem, transformando o ambiente em uma casa. Mas se despediu, tentando transparecer simpatia.
Chegando no carro, o casal uniformizado, começou a traçar seu destino rumo ao apartamento da jornalista e no meio do caminho, conversavam e riam sobre o que Bonner, havia feito em pleno Jornal ao vivo.
- Ficou para a história do Jornal Nacional - falou Renata.
- Eu tenho que parar, eu sei - fez uma careta.
- De ser você? Difícil! - riu e levou uma das mãos a nuca de jornalista e acariciou, permanecendo assim até chegarem em casa.
Entrando no local de mãos dadas, ambos cumprimentaram o porteiro que deu Boa noite, e subiram. Assim que abriram a porta, Renata, deixou sua bolsa no sofá e sentiu as mãos de Bonner, a envolverem pela cintura e girá-la para encará-lo, sendo logo em seguida, tirando seu terno azul.
- Acho que precisamos relaxar um pouco! - beijou seu pescoço
- Você acha? - apenas sentiu o homem passar de beijos a leves mordidas.
- Sim!
Renata, sentiu ele tirar sua camisa de dentro da saia e desabotoar cada um dos botões, a deixando apenas de Sutiã e saia, enquanto ele ainda estava totalmente vestido.
- Tive uma ideia - olhou para ela.
- Qual?
- Você vai ver - sorriu.
O homem a girou rapidamente, ficando com ela de costas para ele e carinhosamente, deslizou seus dedos pela barriga da mulher até chegar em sua saia, e passando por dentro dela. A jornalista apenas fechou os olhos e levantou a cabeça e á apoiou no peito de Bonner, ao sentir o que ele estava fazendo, e ao mesmo tempo, sentiu ele usar a outro mão para acariciar seu pescoço, assim como os lábios mordiam a ponta de sua orelha.
- Essa era a sua ideia? - falou entre os suspiros que se tornavam cada vez maiores.
- Não! - aumentou os movimentos que estava fazendo com os dedos e ouviu a mulher dizer
- Bonner! - e gemer alto.
- Essa era a minha ideia - falou ao sentir o corpo da mulher molhe e suas unhas a segurando em suas roupas e puxando com toda força que ainda tinha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eram Apenas Selfies I
FanficRenata Vasconcellos, uma jornalista respeitada e conhecida por todos, havia agora uma nova missão: assumir junto com William Bonner, um dos jornais mais assistidos do Brasil. Tímida, conservadora com sua vida pessoal e extremamente reservada em rela...