Dengosa?

85 7 0
                                    

Lanza, checava a temperatura de Renata, a cada 2 horas e aos poucos, percebeu que estava normal, sendo apenas a dor de cabeça sentida pela jornalista.

 - Você não está mais com febre. Dengosa! - a viu encolhida na cama e lhe olhando séria - Você sempre parece uma criança quando fica doente - riu.

- Ah, Lanza. Vai ver se eu estou na esquina!

- E deixar você aqui assim? Não obrigada - riu - Quer água?

- Um pouco... mas pera... eu pego! Dengosa.

- Não vai aguentar 1 minuto, em pé!

Renata, se levantou e assim que pisou no chão, sentiu sua cabeça doer muito, o que  fez sentar novamente na cama, para a vitoria de Lanza.

- Eu disse! Já volto.

Voltando com o copo de água em mãos e entregando a sua irmã, Lanza, sentou-se ao lado de Renata, e lhe olhando seria, deixou a jornalista intrigada. 

- O que foi? - bebeu a água 

- Bonner, me disse que um certo Antônio, trabalha na emissora junto com vocês. Por um acaso, esse certo Antônio, é quem eu estou pensando?

- Sim.

- De todos, precisava ser aquele problemático, Renata? - elevou o tom de voz

- E eu tenho culpa onde? E fala baixo! Jesus.

Lanza, se levantou da cama e caminhou inquieta pelo quarto, enquanto Renata, terminava sua água. 

A irmã da jornalista, nunca gostou de Antônio Santiago, e só aceitava a presença do homem por ele fazer sua irmã feliz, mas no fundo, achava estranho a ideia de pose que ele acreditava ter sobre Renata, mas usava de seu jeito doce e carinhoso para mascarar seu ciúme obsessivo, sendo essa a razão de ambos terem discutidos uma vez, antes de ele ir embora. Renata, não acreditava na irmã, passando a enxergar muitos anos depois as atitudes de Antônio, mas não viu como algo grave.

- Bonner, colocou ele pra rua?

- Por que ele faria isso? - argueou a sobrancelha.

- Renata, esse cara é doido, você sabe disso.

- Doido ou não, não tenho medo dele e iriamos nos encontrar cedo ou tarde. Não mandamos no mundo, Lanza! - colocou o copo sobre o criado mudo que havia ao lado da cama e voltou a deitar.

- Só lhe aviso que naquele tempo eu não fiz nada, mas se ele fizer alguma coisa, eu acabo com a raça dele!

- Mas o que tanto você tem contra ele? Tá que ele foi meio problemático...

- Meio?

- Meio problemático. Mas ele nunca me tratou mal, sempre foi um amor de pessoa comigo...

- Ele foi o que ele queria que você visse, mas ele era um doente.

- Tá bom. Tá bom - levou um travesseiro até a cabeça para escoder a luz.

As horas foram passando, e as 22 horas, Bonner, estava de volta em casa e assim que chegou, viu Lanza, na cozinha e recebendo um sorriso dela, escutou logo em seguida 

- Sua dengosa está no quarto - riu

O homem foi caminhando até o quarto enquanto ria, e assim que entrou, recebeu um sorriso de Renata, e rapidamente foi até ela, lhe dando um beijo

- Como você está? - se deitou na cama ao seu lado e a viu com os óculos de grau e uma camisa branca e listrada, com as almofadas escuras ao redor, o que deixava sua pele branca ainda mais nítida. 

- Ela estava bem, mas agora com você aqui, vai voltar a sentir tudo novamente! - disse Lanza, e recebeu um ataque de travesseiros de Renata.

- É? - olhou Bonner, para a jornalista. 

- Não liga pra Lanza! Ela é a que mais encrenca na família - olhou para sua irmã e a viu sorrir.

- Já que seu príncipe William, chegou, eu vou indo. Boa Noite, William - se aproximou de sua irmã - Boa Noite, dengosa - saiu rapidamente quando percebeu que Renata, iria lhe bater com o travesseiro. 

Deixando os dois sozinhos no quarto, Renata e William, se olharam e novamente ele perguntou

- Você vai sentir tudo novamente, é?

- Você ainda acredita na Lanza, Bonner?

- Vai? - disse enquanto se aproximava e beijava seu pescoço e percebia que ela não estava mais quente, lhe deixando aliviado.

Renata, apenas sentia as carícias de Bonner, e o abraçava, se sentindo novamente protegida e brincando disse

- Posso estar com um pouco de dor nas costas. Você pode fazer uma massagem?

- Claro.

Ambos se beijaram e por alguns minutos ficaram ali na cama, apenas se beijando. Minutos depois, Renata, estava sem blusa sobre a cama enquanto Bonner, derramava óleo de rosas sobre a pele da mulher e começava a massagear, a fazendo sentir alívio e excitação, e assim ficou por alguns minutos.  Ao finalizar, Bonner, beijou seu rosto em aviso que já havia terminado e virando de bruços, o homem a viu quase nua em sua frente e sorrindo.

- Deita, eu vou fazer em você também. É justo - riu

Bonner, tirou a camisa, ficando apenas de calça e Renata, começou a massagear suas costas com delicadeza e precisão, e percebendo que ele estava tenso, aprofundou os movimentos e continuou até perceber que ele havia adormecido devido ao cansaço, o deixando ali, apenas se deitando ao seu lado e adormecendo junto com ele.

Na manhã seguinte, Bonner, abria lentamente os olhos e ao perceber, não viu Renata, ao seu lado e sim a suas roupas sobre a cama, e logo em seguida, a viu sair do banheiro com uma toalha e descalça, o que o fez ficar admirando.

- Bom Dia - disse enquanto permanecia deitado e lhe olhando. 

- Bom Dia - sorriu

O homem estava deitado com um sorriso meigo no rosto, que deixava sua expressão doce e carinhosa, o que Renata, amava observar, pois o mostrava como ele realmente era, um homem amável, carinhoso, gentil e além de tudo, lindo.

Eram Apenas Selfies IOnde histórias criam vida. Descubra agora