Eram Apenas Selfies I

Minha modelo

O dia havia nascido cedo para Bonner, que estava acordado as 6 horas da manhã e preparando seu celular para fotógrafar sua musa, verificando a memória e apagando o que achava desnecessário, pois iria usar o máximo que o aparelho lhe permitesse em qualidade, para ter as fotos mais perfeitas possível, já que havia esquecido sua câmera profissional em casa.

Renata, acordava lentamente e ao perceber, estava sozinha na cama e Bonner, estava de pé em frente a porta, fotografando a paisagem em sua frente, e por alguns minutos, apenas observou o homem e sentiu seu coração acelerar em pensar que ele foi capaz de lhe trazer as quase 48 horas mais intensas e inesquecíveis que ela já havia tido.

Sentando-se sobre a cama e usando o lençol para cobrir seu corpo nu, Renata, olhou para o relógio e viu que eram 06:30 da manhã e imaginou que o homem de cueca em sua frente a estava esperando para bater as fotos.

Bonner, voltou a olhar para a cama e viu Renata, acordada e aproveitando que estava com o celular em mãos, a fotografou com uma das mãos escondendo o rosto e a outra segurando o lençol, seus cabelos bagunçados davam um charme amais.

- Para - deitou novamente na cama e cobril o corpo inteiro com o lençol, fazendo o homem rir.

- Estou me aquecendo para depois.

- Depois? - tirou o lençol de uma parte do rosto, apenas para olhá-lo, e assim que fez, percebeu que Bonner, estava apenas esperando e fotografou - Para, Bonner! - cobriu novamente com o lençol.

- Tá bom. Vou parar - jogou o celular sobre a cama e viu a mulher lhe olhar rindo - Você disse que seria minha modelo. Não disse?

- Disse - sentou-se na cama.

- Temos apenas hoje para aproveitar esse cenário incrível. - se aproximou - Então... Topa bater as fotos hoje?

A mulher ficou em silêncio por alguns segundos,  analisando a proposta.

Por mais que trabalhasse em frente a uma câmera, Renata, não gostava muito de ser fotografada, mesmo tendo sido modelo, ela não se sentia bem em frente de uma câmera que registrava suas expressões e a mantinha parada. Mas o homem em sua frente, seria capaz de fazê-la mudar de ideia, mesmo que por algumas horas.

- Tá bom! Só dessa vez e porque é você! - sorriu e recebeu um beijo de Bonner.

Minutos depois, Renata, estava de pé e usando uma camisa branca social, calça jeans larga com boca de sino, cabelo amarrado e de óculos de grau com armação em tons vermelho escuro e preto e com apenas um pó no rosto para tirar o brilho. Ela estava lindamente simples e natural, mostrando toda sua beleza, sem precisar de exageros.

Bonner, apenas a observava e ficava impressionado em o quanto o rosto da mulher era geometricamente perfeito.

Rosto quadrado, lábios carnudos na medida certa, nariz com um tamanho que se armorniava com os olhos médios e castanhos escuros, além das sobrancelhas grossas, longas e bem desenhadas.

- Você se veste assim quase todos os dias, não é? - perguntou

- Sim. Gosto de ficar confortável com o que estou vestindo e todos aqueles vestidos justos, não me enche os olhos - riu.

- Mas os meus olhos amam lhe ver com eles! - se aproximou e a viu terminar de arrumar as sobrancelhas - Entretanto, você vestida assim, também é um espetáculo.

Renata, riu e segundos depois, olhou para ele pelo reflexo do espelho e disse:

- Vamos?

- Vamos!

A mulher estava sentada em um banco de madeira que se encontrava encostado em uma parede de tijolos e com os pés sobre o banco, uma das pernas servia de apoio para o cotovelo, enquanto a mão apoiava o rosto, que seduzia a câmera do celular de Bonner, que não sabia se fotografava ou admirava a mulher em sua frente.

Logo em seguida, ela mudou de posição e apoiando uma das mãos no banco, quase deitou no mesmo. Sua perna esquerda servia de apoio novamente para o cotovelo e com os lábios entre abertos, ela olhou para a lente, deixando Bonner, notar que o seu próprio reflexo era transmitido nos óculos da mulher.

- Você é... - falou ao perceber ela lhe olhando de forma provocativa, enquanto ele batia as fotos -... um pecado!

Renata, sorriu e deitou no banco, já finalizando a sessão de fotos, mas viu Bonner, ajoelhado ao seu lado e lhe fotografando de todos os ângulos possíveis, a fazendo ter certeza que essa seria uma segunda profissão promissória para o jornalista, caso deixasse as notícias de lado.

Ele parou e sentou no chão, sentindo que já havia conseguido as fotos mas belas de sua parceira de bancada e ouviu dela:

- Acabou?

- Acabou!

- Está feliz agora? - olhou para ele.

- Feliz? - se levantou e foi até ela e assim que se aproximou, deitou sobre ela e ergueu uma de suas pernas e com uma das mãos, apertou sua coxa - Feliz eu estaria se fotografasse você sem essas roupas - a beijou, se separando minutos depois.

- Mas isso você não vai ter - lhe lançou uma piscadinha.

- Não?

- Não! - riu e logo em seguida sentiu as mãos de Bonner, descerem por sua coxa e seus lábios tocando seu pescoço, enquanto ela olhava a paisagem diurna que se formava em sua frente e mordia os próprios lábios, quando sentiu ele descer os beijos até seus seios e por cima da blusa, os mordeu.

- Não está cedo demais para isso? - perguntou enquanto acariciava os cabelos grisalhos do homem e sentia seu próprio corpo arrepiar devido as leves mordidas.

- Isso é apenas eu lhe desejando Bom Dia - falou e depois usou as mãos para levantar a blusa de Renata, lhe deixando a mostra a barriga da jornalista, e com beijos a ouviu respirar profundamente.

- Que forma diferente, não é? - perguntou, enquanto sentia ele morder levemente sua pele.

- Não se preocupe que vamos aproveitar cada segundo desse dia! - disse levando seus dedos aos lábios da mulher que os mordia.