21.

1.5K 194 302
                                        

Nova Iorque.

06 de maio de 2009.

(...)

Maraisa teve seu corpo praticamente jogado contra a porta do quarto. Marília então segurou ela no colo a fazendo entrelaçar suas pernas sobre a cintura da mesma.

Marília fechou a porta atrás de si e Maraisa segurou o rosto da outra. Seus lábios se encostaram um no outro outra vez e a sensação de quentura tomou conta dos corpos.

Maraisa se entregou àquele beijo, sentindo-se completamente perdida no mundo de prazer que a mais velha estava a lhe levar.

Os lábios sentiam sensações quentes. Sentia-se como se os beijos de Marília estivessem a acender nela uma chama de desejo incontrolável e impagável.

— Marília… seus pais. — Maraisa disse ao se afastar. — Por que não vamos para outro lugar, o quarto deles fica ao lado.

— É só não fazer tanto barulho.

Maraisa se deixou levar por Marília e acabou indo parar na cama da mesma. A mais velha a deitou no colchão e voltou a beijar seus lábios com ganância e urgência.

— Isso doeu. — Exclamou ao sentir uma mordida no lábio inferior.

— Está muito fraca, minha querida chefe.

— Cala a boca e me beija. — Maraisa riu e puxou o paletó de Marília para perto, envolvendo a mesma com as pernas.

O beijo se tornou uma mistura afetuosa e carnal, a mão de Marília subiu até o cabelo de Maraisa prendendo os fios negros. Seus dedos se moviam para traçar o desenho da nuca da delegada com delicadeza. Os movimentos eram contidos e lentos, mas o beijo intensificava a cada segundo.

Maraisa sentiu aquele toque e uma sensação estranha corria por seu corpo, estava em estado de eixo e não tinha a menor ideia do que Marília pretendia, mas não estava nem um pouco incomodada.

Enquanto Marília continuava tocando os lábios de Maraisa com os seus, a mão não parou de acariciar o cabelo da outra nenhum segundo. Marília se prolongava a cada novo beijo.

Beijava Maraisa com certa fúria, beijos que se tornaram profundos e intensos. A beijava como se fosse a última vez que fizessem isso.

Aquele toque e aquele beijo, por si só já estava mais que o suficiente para deixar a mais nova em um estado de loucura, a fazendo sentir a necessidade de ter Marília por perto, a vontade de sentir aquele toque.

A boca se encostou no pescoço de Maraisa, os lábios traçaram um caminho até seu ombro mordendo a região e descendo a alça do seu vestido. Com um sussurro, Maraisa pediu.

— Por favor.

Maraisa implorou para que Marília desse aquele gosto a ela, aquelas sensações boas e prazerosas que ela sentia na boca da delegada. Os lábios e as mãos de Marília passaram a ser a única coisa pela qual Maraisa estava disposta a implorar aquela noite.

Maraisa puxou Marília para mais perto e a beijou novamente com toda a intensidade que tinha dentro de si. A mão de Marília agora se movia para a cintura de Maraisa, apalpando os seios da delegada por cima do vestido.

Os dedos se moviam até o limite e o máximo que podiam. Maraisa sentia que o beijo a consumia, sentia o ar ser puxado para o interior de si e com isso o seu corpo pálido e branquiço se tornava encarnado e quente.

— Quero fazer isso por você — Marília disse no ouvido de Maraisa, continuando a se mover até a cintura, seus dedos seguiam o caminho das costelas da delegada, passando para o interior de seu vestido. As mãos de Marília não paravam de andar e acariciar a delegada, passando por suas coxas e por suas nádegas.

 Inimigas no Altar | Malila. Onde histórias criam vida. Descubra agora