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Nova Iorque.

05 de maio de 2009.

(...)

Era de madrugada quando terminaram o dia. Marília tinha saído para um jantar com seus pais, Maraisa, Mário e a esposa do mesmo depois da festa na delegacia.

— Gostou da noite de hoje? — Marília franziu o cenho vendo Maraisa caminhar em sua direção, a outra estava um pouco bêbada.

— Hum, claro que sim. — Sorriu e foi até Marília que estava deitada no sofá já de pijama para dormir. — Posso ficar aqui com você?

— Não é mais fácil irmos para minha cama? — Maraisa sentou sobre a cintura de Marília.

— Vamos ficar aqui um pouco, o que me diz? — Marília envolveu o pescoço Maraisa com as mãos. A olhou por um tempo e esperou a mesma tomar atitude, não sabia se a outra queria a beijar outra vez, então ficou parada.

— Você está bêbada, Maraisa?

— Sim, e? — Pegou no braço de Marília e a puxou para mais perto. — Eu quero beijar você de novo, Marília.

— Eu também quero, Maraisa.

Estava com vergonha de pedir algo ou tomar alguma atitude.
Então como se lesse os pensamentos de Marília, Maraisa perguntou. — Posso te beijar agora?

— Sim. — Se deixou levar, fechou os olhos e esperou Maraisa dar os próximos passos.

A boca de Marília se aproximou dos lábios de Maraisa e a beijou pela segunda vez. As duas sentiram o perfume e o sabor uma da outra. Sentiram o calor e o desejo que existia entre as duas.

Era como se fosse um sonho que estava se tornando realidade, um beijo tão aconchegante e intimista. Maraisa se sentiu totalmente à vontade e se entregou por completo ao beijo. A pele da outra era suave e a boca era macia e quente.

A boca de Marília continuou a explorar a boca de Maraisa, o toque e o sabor era uma experiência completamente nova e prazerosa.

As mãos de Marília se moveram pela cabeça da outra e a puxaram mais para o corpo, a beijando com mais frequência. O beijo era tão quente quanto intimista, uma verdadeira manifestação de afeto.

Marília passou sua mão por dentro da blusa de Maraisa e apertou a pele da mesma com as unhas puxando o lábio inferior da mesma. Assim que fez a outra rebolou levemente e ela pode sentir uma pressão no meio das pernas.

Se perguntou por alguns segundos se Maraisa sabia suas condições. — Maraisa. — Afastou da delegada com cuidado.

— Pode falar. — Maraisa começou a beijar seu pescoço e dar mordidas no mesmo.

— Preciso te fazer uma pergunta, e não sei como falar. — A outra parou oque estava fazendo e a olhou curiosa.

— Pode perguntar. — Marília suspirou e começou a brincar com o cabelo de Maraisa com o dedo enrolando o mesmo um pouco nervosa.

— É que eu não sei se você sabe que eu sou um pouco diferente. — Maraisa pensou por alguns segundos.

— E quem não sabe? — Maraisa riu e Marília se assustou.

— Está tão visível?

— Claro que não, mas como eu sempre te observo bem eu percebi e reparei um pouco.

— Um pouco?

— Certo, eu reparei demais em você. — Marília sorriu.

— Então tem algum problema? Você não se incomoda?

 Inimigas no Altar | Malila. Onde histórias criam vida. Descubra agora