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Delegacia de Polícia de Nova Iorque.

03 de junho de 2009.

(...)

Do lado de fora da delegacia chovia constantemente sem uma pausa. Marília e Maraisa estavam resolvendo um novo caso que tinha surgido e ambas não tinham reparado que só havia elas no escritório. Marília olhou para a delegada e sorriu para mesma.

- Maraisa, acha que a quadrilha irá roubar mais algum banco essa semana?

- Acho difícil. Estão sendo procurados, seria muito audácia deles aparecerem por aqui... acho que ficaram um pouco escondidos.

- Já encontramos algum suspeito? - Marília levantou ficando próxima a Maraisa que mexia em seu computador.

- Sim. - Maraisa olhou para Marília e apontou para a tela do computador. - Encontrei uma pista sobre o roubo do banco na semana passada. Encontramos parte do dinheiro e também um dos suspeitos. Ele já foi encontrado.

Marília sorriu para a delegada e a beijou. - Está sendo uma excelente chefe da delegacia de Polícia de Nova York,Maraisa.

- Estou tentando o meu melhor.

- Onde acharam esse suspeito? - Marília perguntou ao apontar para a tela do computador. - E o dinheiro? Conseguiremos recuperar todo ele?

- Sim, descobrimos o suspeito em uma casa abandonada, e recuperamos todo o dinheiro. - Maraisa respondeu enquanto continuava observando a tela. - O suspeito é um homem chamado John Wright. Ele tem 32 anos e é responsável por muitos roubos em bancos, desde que ele tinha 20. Agora ele está sendo acusado de roubar um banco em Nova York, uma semana atrás, agora ele está com uma quadrilha. A quadrilha está sendo a mais difícil de lidar.

- Como achamos esse John Wright? Conseguimos pegá-lo em flagrante ou ele estava escondido? O que nos levou a ele como suspeito?

- Estávamos trabalhando em uma investigação sobre roubos em bancos na área de Nova York. Os roubos foram bastante frequentes e percebemos que cada um deles era feito por uma pessoa diferente. Até que, depois de descobrir sobre John Wright, conseguimos encontrá-lo e ele confessou os crimes.

- O que ele disse?

- Ele admitiu estar por trás de todos os roubos. Disse que agiu sozinho e está defendendo a quadrilha. - Maraisa respondeu enquanto continua a ler as informações na tela. - Ele já foi detido outras vezes, e agora vai passar mais tempo na cadeia, prisão perpétua.

- Tem a certeza de que ele estava sozinho em todos os roubos?

- Não, estamos lidando com o caso e buscando provas que ele não estava agindo sozinho e sim com uma quadrilha completa.

- Temos alguma ideia de quantos homens estavam nessa quadrilha?

- Bem, ainda estamos procurando. No momento, estamos analisando todas as câmeras de segurança e tentando encontrar alguma evidência de um grande grupo de pessoas ou um carro que estivesse ligado aos roubos.

- Quanto do dinheiro foi recuperado?

- Todo o dinheiro dos bancos foi recuperado. A maioria do dinheiro foi descoberto em sua casa abandonada. E, também, no carro que ele deixou no lugar do roubo.

- Bom, espero que consigamos encontrar algum rastro da quadrilha. É importante colocar todos esses homens sob custódia o quanto antes para que esses roubos pararem.

- Tenho certeza de que vamos encontrar eles.

Maraisa colocou uma mão no ombro de Marília. As duas estavam tão presas à investigação que não notaram que estavam sozinhas no escritório da delegacia. Elas pareciam estar completamente perdidas no trabalho.

 Inimigas no Altar | Malila. Onde histórias criam vida. Descubra agora