Inimigas no Altar | Malila.

22.

Nova Iorque.

07 de maio de 2009.

(...)

Marília passou os lábios pela clavícula de Maraisa e foi mordendo a região enquanto a outra acordava despertando aos poucos com seus toques. Era de madrugada e ela tinha acordado excitada com um gosto de quero mais. — Eu disse que iria te acordar, não disse?

Maraisa levantou a cabeça e abriu os olhos com um suspiro. — Você tem razão. — Sorriu enquanto olhava para a face da outra. — Você disse que me acordaria, e você fez exatamente isso.

Marília riu e acenou com a cabeça. — Temos tanta coisa a fazer para passar o resto dessa noite. — Falou enquanto beijava os lábios de Maraisa.

Maraisa devolveu o beijo. — Quero mais daquilo, Marília..— Com um olhar sedutor, Maraisa chamou a mais velha. — Quero que você me faça gozar ao máximo… — Ela falou sussurrando.

Marília sorriu e respondeu. — Com todo o meu prazer e o seu, farei isso por nós. — E continuou a beijar os lábios de Maraisa e morder os mesmos.

Marília então moveu suas mãos para o cabelo de Maraisa e a puxou para dentro do seu colo. E elas continuaram a beijar-se intensamente enquanto o fogo reacendia outra vez.

Marília sentiu-se completamente inundada de emoções. Era uma sensação de liberdade, prazer e excitação. Estar fisicamente envolvida com uma outra mulher era algo que ela não esperava fazer novamente, principalmente com Maraisa. Mas agora era algo que Marília queria com toda a intensidade. Ela se sentiu como se estivesse flutuando no espaço, livre e com certeza de si mesma.

Marília estava feliz de estar com Maraisa e finalmente sentir a conexão física que elas estavam compartilhando. Sentia que era onde ela poderia finalmente desenvolver um bloqueio em sua vida que ficou preso por tanto tempo.

Ela sentia que finalmente estava se permitindo sentir tudo aquilo que foi reprimido nos últimos anos. Era uma experiência nova e incrível.

No entanto, mesmo com todo o seu esforço e trabalho duro por anos, não foi fácil para Marília se abrir totalmente para Maraisa. Ela ainda tinha medos e inseguranças que precisavam ser trabalhados.

Ainda precisava lutar contra sua própria mente e as vozes negativas que pareciam a dominar tanto tempo. Mas naquele momento ela não pensou em nada a não ser Maraisa suspirando e gemendo seu nome.

Marília sentiu-se como se estivesse viva novamente, sem nenhum medo e com um desejo enorme de se envolver com a outra. O mais louco que era sua inimiga.

Sentia uma mistura de emoções ao se envolver fisicamente com Maraisa. Ela estava nervosa e ansiosa, mas também tinha uma sensação de calma, conforto e excitação.

Marília não conseguia se conter e sentiu um grande desejo por Maraisa. Ela se esticou e agarrou a outra com força. Marília continuou a beijá-la profundamente,passando dos lábios para as orelhas e seu pescoço.

Os beijos se transformaram em um beijo mais profundo. Marília sentiu o beijo da delegada passando por toda a sua pele, fazendo com que os seus sentidos fossem inundados com aquele toque tão intenso.

Marília se sentia completamente sem controle e não podia se conter. Era difícil de explicar o que ela sentia, era como se Maraisa estivesse envolta em seus lábios e a levasse para fora do corpo.

Elas continuaram a se beijar com um apetite mais intenso, e Marília sentiu a sensação de seu corpo ficando molhado e ansioso para o prazer. Maraisa continuou a beijar seus lábios e o pescoço.