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Alaska.

22 de julho de 2013.

(...)

Maraisa observava a paisagem e o horizonte. Se acolheu no roupão que usava quando a brisa de ar fresco bateu em seu corpo. Sentiu alguém a abraçar por trás e sorriu.

— Bom dia, anjo meu. — Os braços de Marília a abraçaram fortemente.

— Bom dia. — Se virou para outra segurando o pescoço da mesma. — Feliz aniversário.

— Não me parabenize por estar fazendo quarenta anos, isso é triste.

— De maneira alguma. — Maraisa beijou os lábios da mais velha levemente.

— Hoje um jovem me chamou de senhora.

— Não o culpe por ser educado.

— É, eu já não sou aquela menininha... — Maraisa se acolheu mais contra Marília, encostando a cabeça em seu ombro.

— É, mas é assim mesmo. Você não pode mudar isso. Eu ainda lembro da primeira vez que te vi, sua pele macia e suave ao toque, eu sabia que você seria importante pra mim por muito tempo. Agora eu tenho a possibilidade de te tocar, de beijar você, de ser a pessoa mais importante da sua vida.Eu te amo por você ser você, Marília. Por me amar de volta, pelas nossas noites quentes, pelas viagens, pelas risadas, pela nossa vida. Eu sempre serei grata por você existir na minha vida e agora eu posso ser grata por tê-la encontrado. Obrigada por tudo, amor meu!

— Eu também te amo, Maraisa…

Marília beijou os lábios de Maraisa com carinho, acariciando a bochecha da outra com a mão.

As sensações de Maraisa eram intensas enquanto Marília a beijava. O gosto dela era familiar, reconfortante e ao mesmo tempo novo e empolgante. Maraisa se sentiu como se não quisesse nada mais que ser tocada por Marília, que lhe desse todo o afeto e amor que só ela poderia lhe dar. Cada toque de Marília era uma explosão de emoções que a fazendo querer se acolher ao corpo da outra cada vez mais.

— Marília. — Maraisa fechou os olhos, sentindo o corpo e o calor da outra penetrarem sua pele. — Isso me faz querer... Beijar cada parte do seu corpo.Me deixe com você para sempre.Eu não me importo com o que os outros pensam ou falam de nós, o que importa é que a gente possa estar juntas, e que a gente se ame com toda a força do nosso ser.

Maraisa sentia seus sentidos à flor da pele. O chão parecia mais macio e aconchegante. O cheiro da outra era quente e reconfortante. O toque das mãos da outra era suave e delicado. Ela podia perceber que Marília estava a acolhendo de uma forma única. Seu corpo não se sentia como algo separado. Ela não se importava com o outro mundo lá fora. Ela só queria se afundar em Marília.

Maraisa levou Marília para o quarto, onde elas poderiam ter o espaço e a privacidade de que precisavam. Elas entraram e se sentaram na cama, continuando o beijo e a exploração de seus corpos. Elas continuaram a tocar, a beijar e a explorar uma a outra, não conseguindo conter sua emoção. O ambiente estava cheio de desejo e tesão, e não havia tempo para desperdiçar. Elas estavam juntas, e nada mais importava no momento.

As duas se envolveram numa intensidade que não era vista antes, se tocando, beijando e acariciando o corpo uma da outra. Elas se sentiam vivas e plenas, perdidas na emoção e na energia do momento. Elas não sabiam como reagir, apenas seguir a intuição e o desejo. O corpo de Maraisa se moveu contra o de Marília, sentindo aquela sensação mágica de se entregar e confiar na outra.

Elas continuaram a beijar e a explorar cada parte do corpo uma  da outra, agora com mais intensidade e paixão. O clima estava tão quente que até as palavras eram dispensáveis, e elas continham apenas a expressão de seus desejos pelas ações.

 Inimigas no Altar | Malila. Onde histórias criam vida. Descubra agora