Inimigas no Altar | Malila.

29.

Nova Iorque.

25 de maio de 2009.

(...)

— O chefe da delegacia não pode dizer às pessoas oque elas podem ou não fazer. — O pai de Marília respondeu. — Se as pessoas querem fazer uma manifestação, elas podem. — Parecia sério e conciso. — Se elas estão manifestando, é porque estão sentindo que sua voz não está sendo ouvida. — O pai de Marília continuou falando para a filha e a Maraisa. — Não é uma boa ideia tentar controlar as emoções das pessoas. — Ele pareceu pensar por um momento. — É importante escutar e ter paciência com as pessoas.

— Eu concordo. É importante ter um diálogo e tentar entender a situação. — Maraisa respondeu calmamente. — É essencial tentar resolver o problema sem usar a violência. — Ela disse. — Eu vou tentar falar com as pessoas sobre o assunto. — Maraisa parecia disposta a tentar resolver a manifestação pacificamente. Sem contar que ela era responsável pela delegacia.

— Sim, é muito importante tentar entender o que as pessoas querem e como podemos ajudar. — Marília disse à Maraisa. — A melhor forma de resolver um conflito é através do diálogo e da comunicação.

— Eu vou tentar falar com as pessoas e escutar suas preocupações. Mas é importante que elas se comportem de forma pacífica. É fundamental que todos tenhamos respeito uns pelos outros, mesmo que tenhamos opiniões diferentes. Não quero ser atacada por papéis outra vez.

— Pai, o que diz pra Maraisa numa situação dessas? — Marília observou Mário um pouco curiosa.

— Eu recomendaria que a Maraisa busque entender os motivos pelos quais as pessoas estão se manifestando e se mantenha aberta ao diálogo. — Disse Mário para Maraisa. — É essencial que ela use os recursos disponíveis para tentar negociar as queixas das pessoas e buscar uma solução comum. — Suspirou — Também recomendo que a Maraisa busque se manter calma e controlar suas emoções durante a manifestação. É importante que ela evite escalar a situação e tente manter um discurso construtivo e pacífico.Também é importante que Maraisa analise a situação de forma clara e objetiva, e considere os pontos de vista de todas as partes envolvidas.É fundamental que ela busque uma solução justa e equitativa para as partes envolvidas, e busque resolver o assunto o quanto antes. — Ele conclui.

— Obrigada pelos conselhos e pela ajuda.  — Maraisa sorriu. — Vou tentar controlar minha emoções, analisar a situação claramente e considerar os pontos de vista de todas as partes envolvidas. — Além disso, vou analisar a situação de forma clara e objetiva, e considerar os pontos de vista de todas as partes envolvidas. Dessa forma, posso dar o melhor de mim como chefe da delegacia de Nova Iorque e resolver o conflito de forma pacífica e satisfatória.

— Bom, mudando de assunto. Queria conversar com as duas já que Ruth vai demorar pra chegar.

Maraisa deitou no ombro da mais velha e olhou o outro um pouco curiosa.

— Pode falar. — Marília olhou para seu pai e forçou um sorriso.

— Vocês estão se relacionando de verdade agora? — Mário foi direto. — Ultimamente estou vendo as duas muito próximas, trocando beijo e carinho pelos cantos. — Maraisa olhou Marília. — Agora não estão mais em um relacionamento falso?

Marília suspirou e sorriu limpando a garganta. — Sim, agora estamos nos conhecendo como namoradas e eu tô me permitindo outra vez. Estou até fazendo terapia para lidar com meus traumas, pai. — Maraisa franziu o cenho e sua expressão ficou surpresa. — Estou começando a aprender a lidar com meus sentimentos e me dando a oportunidade de ser feliz outra vez.