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- Nicoly 🔫

Despertei sentindo alguns beijos no meu pescoço e sorri de lado percebendo que era o Alleire.

Me espreguiçei e sentei na cama e amarrei meu cabelo olhando para ele que vestia uma camisa e franzi o cenho.

Levei um susto assim que meu celular tocou e ele riu me entregando o celular, assim que peguei avistei o nome da Emanuelly mas não atendi.

Foquei no horário que estava marcando cinco e meia da manhã e entrei no WhatsApp vendo varios áudios e mensagens avisando para me ir para casa logo.

Alleire : Se troca aí - se aproximou deixando um selinho nos meus labios - A gente tem que ir, tenho duas carga para buscar ja já.

- E eu, tenho que ir para escola - levantei pegando a mesma roupa que usei ontem - Tem escova nova aqui? - ele assentiu apontando para o banheiro e eu entrei fechando a porta.

Alleire : Vou fazer algo pra gente comer - falou alto para me poder ouvir.

- Tá - concordei ouvindo os passos dele se afastar - Caralho - me olhei no espelho que tem ali no banheiro - Perdeu o lacre hein bichinha - comecei a ri baixinho ajeitando meu cabelo enquanto fazia uma dancinha.

" finalmente também né " pensei.

Troquei de roupa e escovei os dentes e saí toda cínica como se não tivesse comemorado horrores dentro do banheiro.

Senti o cheirinho de café e entrei na parte da cozinha me escorando na parede vendo ele todo concentrado passando o café.

" homem gostoso do caralho " pensei e sorri mordendo o lábio inferior.

Fiquei paradinha ali sem falar nada esperando ele terminar de passar o café e limpar a pia. Sorri quando ele virou percebendo minha presença e sorriu de lado.

Alleire : Tá aí a muito tempo? - neguei - mentirosa - sorri - Olha tem muita coisa não, mas dá pro gasto.

- Não tem problema relaxa - sentei na cadeira e me servi bebendo um pouco do café, lavantei um pouco o olhar vendo ele me observa - O que foi?

Alleire : Ficou bom? - se referiu ao café e eu assenti.

- Ficou, dá pra casar já - ele riu baixinho.

Alleire : Se for contigo - deu os ombros - eu não me importo - sorri passando a mão no rosto.

- Cauê, Cauê - ele riu alto - puro golpe você.

Alleire : Se for assim a gente tá na mesma né não? - sorriu e eu neguei.

- Diferente de você - virei o restante do café que tinha no copo e levantei - Eu presto tá - ele riu - Não entendi o motivo da risada.

Alleire : Tá, se você diz - arqueei a sobrancelha e ele passou por mim pegando o capacete e a chave da moto - Bora?

- Bora - peguei o capacete e saí para fora junto com ele.

Fomos para o estacionamento e ele ligou a moto me ajudando a subir e saindo dali.

Chegamos no morro e entramos pela mesma rota que saímos. Ele me deixou algumas quadras longe de casa e ainda me passou cinco conto pra comprar pão caso meu pai desconfiasse de algo.

- Tá, mas só tem um problema - ele me olhou - Quem sempre compra o pão é a Manu - ele bufou.

Alleire : Diz que você quis ir comprar também - neguei rindo - Eu tenho muito que viver tá.

- Se ele desconfiar não vai dá muita coisa não - ele arqueou a sobrancelha - Minha mãe sabia que eu ia dá fuga com você - ele me olhou surpreso - E meu pai sabe que a gente já ficou.

No complexo do Alemão 2Onde histórias criam vida. Descubra agora