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- Grego 🤬

📍Angra dos reis, Rio de Janeiro...

Depois de ter recebido a ligação do Gb avisando que o alemão está sendo invadido, em questão de segundos peguei o celular e liguei para os meus contatos de emergência mais próximo de lá. Até agora pelas notícias que recebi, já chegaram.

Cris : Onde você pensa que vai? - entra no quarto e cruzou os braços - Nem pense em sair daqui se for pra resolver alguma que envolva a facção - respirei fundo.

- Preciso resolver isso, você querendo ou não - levantei e passei por ela - Não vou me envolver tanto, fica tranquila, é só uma reunião - menti e ela nega com a cabeça.

Cris : Já tô ligada nessas tuas mentiras sobre reunião Diogo - abriu a porta do a do guarda roupa e pegou um creme de pele - Você sai, fala que vai pra reunião e volta ferido e até mesmo com tiros de raspão - conta nos dedos.

- É verdade isso ai, mas dessa vez realmente é uma reunião - Tento achar uma alternativa de sair daqui - Não vou demorar, papo que daqui duas horas eu tô em casa - ela me olha desconfiada - Seriao pô, marca duas ai e me espera, de preferência com uma lingerie - me aproximo deixando um selinho nos lábios da mesma.

Cris : Se liga velho - da uma risadinha - Vai logo resolver isso aí antes que eu mude de ideia e te tranque aqui dentro de casa - dei risada e deixei mais um selinho nela e me afastei - Duas horas, se você não chegar como falou, pode me esquecer - deixou o creme em cima da cômoda e passou por mim saindo do quarto.

- Abusada - ouço a risada dela e nego com a cabeça, saio do quarto e vou direto para a garagem, abro um dos armários que tem e pego um fuzil, uma Ak-47 e duas sub-metralhadoras, duas mochilas e uma mala de munição e coloco no porta mala da bmw preta. Entro no carro e franzi o cenho quando a Cristina veio em minha direção e deixo a porta do carro aberta.

Cris : Aproveita e dá uma passadinha lá no alemão e vê como eles estão. Já mandei mensagem desde ontem e ninguém me responde - revira os olhos - Boa sorte em seja lá o que você vai fazer, não se machuque - me beijou - Te amo, até mais tarde - sorri de lado.

- Também te amo pô - ela sorriu e se afastou fechando a porta - Até mais tarde e não esquece da lingerie - a mesma da risada e abre o portão no controle, ligo o carro e tiro da garagem, buzino para ela que acena e acelero em direção ao cpx.

Eu e a Cristina se mudamos de lá faz uns anos, Ela achou que era melhor sair de lá e vim pra um lugar mais tranquilo, no caso sem invasão, bailes, ou qualquer outra coisa que me mantesse resolvendo as coisas do comando. Por um lado funcionou, não estou tão envolvido nisso quanto antes, mas ela sabe que não posso me manter longe e ainda mais agora com a invasão rolando a solta no alemão.

Para ela é complicado, ainda mais depois do problema de coração que tenho e outras coisas ai que só ela entende. Eu mesmo não ligo muito, todo mundo tem que morrer um dia e se chegar a minha vez; de boa, significa que vai esta na minha hora. Mas não hoje, hoje preciso por ordem naquele complexo de novo e ver quem tá por trás dessas coisas que vem acontecendo. Saio dos meu pensamentos quando ouço o celular tocando e atendo.

Fk : Aê caralho, tamo aqui já. Tô esperando só teu sinal pra gente entrar e mandar esse filho da outa ralar peito - da um riso nasalado.

Grego : Pô pode subir caralho, só dá um sinal pro Gb saber que é vocês, do resto se virem até eu chegar.

Fk : Jae jae, qualquer coisa te dou um toque - antes de desligar ouço o barulho dos fogos sendo soltos pelo fogueteiro e deixo uma risada escapar - Se liga velhote, chega logo pra gente fazer a festa - riu e desligou a chamada.

No complexo do Alemão 2Onde histórias criam vida. Descubra agora