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- Aline 🌸

Estava caminhando normalmente pelo morro e agora estou em uma sala que não reconheço o local, mas sei que é fora do morro. Não consegui ver o caminho e nem avisar a nenhum dos meninos, no momento em que tentei, só senti meu corpo ficando mole, que vida difícil.

Coloquei a mão na lateral da minha testa sentindo minha cabeça doer e no momento a porta da sala foi aberta.

Pr : Irmãzinha - entrou no local com um sorriso de deboche nos lábios e acompanhado de um homem mais velho - Demorou pra acordar, gostou do sono? - cruzou os braços.

- O que você quer? - ignorei sua fala e fui direto ao ponto - O que eu vou fazer? Me fala logo, quero ir embora, tô cansada de mais pra aturar seus deboche.

Reis : É, pelo visto tem a personalidade forte - me olhou de cima a baixo - Igual o seu pai - fingir não ouvir - Passa pra ela as instruções, já vou indo, tenho coisas importantes pra resolver.

- Que instruções? - ele fechou a porta e puxou uma cadeira sentando a minha frente - Com toda certeza, eu sou muito gostosa, puta que pariu a vida só me fode - bufei irritada - Fala logo.

Pr : Ih, não tá com muito direito de sair mandando não - Reis quer adiantar todo processo, não vou ter mais tempo pra agir melhor então vamos fazer tudo de uma vez - concordei fingindo está entendendo tudo - Reis quer que o Gb se livre da metade dos vapores, então a melhor opção seria uma missão - assenti - E isso já está planejado.

- Me trouxe aqui pra falar isso? - ele negou - Então foi pra quer? - perguntei sem paciência e acabei lembrando do Juan - O x1, me deixa ver ele - o mesmo levantou da cadeira enquanto negava e foi saindo da sala - Pr, volta aqui - a porta foi fechada - desgraçado, filho da puta - apoiei meus braços na mesa enquanto massageava minhas têmporas.

Preciso ver ele, pelo menos pra saber se ele está bem, se ainda está vivo. Abaixei a cabeça e senti as lágrimas rolar por meu rosto, estou tão cansada disso tudo que a vontade é me entregar por vencida, nas sinto que não posso fazer isso.

A porta foi aberta com brutalidade e acabei me assustando, limpei meu rosto e olhei em direção a porta e o Pr estava em pé de braços cruzados com alguns vapor atrás dele e mais uma pessoa que não conseguir identificar.

Pr : Só pra não dizer que sou ruim - entrou na sala e puxou o juan o colocando sentado na cadeira, fiquei sem reação ao ver o seu estado - Não - negou - Sem toque físico - tirou uma pistola da cintura e apontou para mim quando tentei me aproximar do Juan.

- Porque você fez isso? Meu Deus, não tinha nenhuma necessidade - ele riu e fechei os olhos sem coragem de olhá-lo todo machucado e ensanguentado - Eu vou fazer tudo o que você me pedir, aliás eu já estou fazendo - abri os olhos - Não dá pra explicar o quanto eu odeio você pr.

Pr : Gostei da demonstração de amor, mas é o seguinte - destravou a arma - Você vai me ajudar a pegar um dos pontos mais fracos do Gb - jogou um envelope amarelo em cima da mesa que só agora percebi - Ele colocou vapores pra ir junto com a mulher, ela tá impossível de chegar perto sem morrer.

- Acha mesmo que ele ia facilitar pra você? - neguei - Tá mexendo com a família, tem noção disso? - ele assentiu - O cara é foda, só nessas fotos da pra contar uns dez vapor - sorri de lado.

Pr : A Nicoly não tem como - franzi o cenho - Ela me conhece, já viu meu rosto algumas vezes - arqueei a sobrancelha ligando todos os fatos.

- Então é você - apontei - Você é o garoto do baile, você é o amigo da Nicoly que ia sempre no morro - ele assentiu - Tá explicado o porque você não colocou mais os pés la, se ela te ver vai acabar com isso - ele assentiu.

No complexo do Alemão 2Onde histórias criam vida. Descubra agora