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- Dallas💥

Quinta, 20:00 pm...

Terminei de fazer meus bagulho na boca e peguei minha bandoleira com o fuzil colando nas costas e saí da boca indo em direção a minha casa.

Tô cansado pra caralho, a meta é só chegar em casa, tomar banho, acender um baseado e tirar um bom cochilo antes do plantão. Enquanto descia para casa, avistei a Emanuelly entregando algo para o Lk, suponho ser o desenho da tatuagem dele.

Respirei fundo e coloquei postura indo até aonde eles estão. Assim que eu me aproximei, observei o semblante do Lk mudar e ele ficar um pouco mais distante dela, deixei um sorriso de lado escapar e neguei ajeitando meu boné.

Manu : Dallas - me olhou surpresa e sorriu logo em seguida - Tá vindo da boca? - assenti - Então, aí está o desenho. Fiz com muito carinho e tentei deixar o mais significativo possível, gostou? - perguntou com receio.

Lk : Gostei pô ‐ ela sorriu animada - Papo dez, ficou melhor do que eu imaginava. Arrasou legal - fez toque com ela.

Manu : Que bom que gostou, quando fizer a tatuagem não esquece de me mostrar ‐ se aproximou mais um pouco e abraçou a minha cintura - Agora já vou indo, tchau - acenou e ele retribuiu o gesto e saímos dali.

- Nem sabia que já tinha terminado - ela me olhou e sorriu - Pelo que deu pra mim ver ali, vai ficar melhor ainda quanto for em tatuagem.

Manu : Você acha? - assenti - Agora só basta ele saber escolher o profissional para fazer a tatuagem, pelo tamanho que ficou, não seria para qualquer um - concordei - Sem querer desmerecer os outros, claro.

- Relaxa minnie - ela bufou revirando os olhos e eu sorri - Ja falei que é um apelido carinhoso, não tenho culpa que você sempre veste as roupas com a estampa da rata - ela riu.

Manu : Sério, rata? - assenti e ela negou - Você só lembra do apelido quando ver minhas roupas - concordei com a cabeça e ela me olhou incrédula me tirando uma risada alta - Ah sem graça.

- Já falei, não tenho culpa - dei os ombros e passei meu braços pelo pescoço da mesma - Sabe se teu pai tá em casa?

Manu : Provavelmente sim, quando sai de casa ele tava dormindo - neguei - E não vi o carro ou a moto dele passar por aqui, então se não tiver dormindo deve está enchendo o saco da minha mãe.

- Só ela pra aturar seu pai - ela riu - Velho chatão, com todo respeito ao meu sogro - ela me olhou surpresa e sorriu logo em seguida e me deu um selinho.

Manu : Gostei disso aí hein - sorri - Você quer falar com ele? - assenti - Sobre oque?

- Sobre nós - ela abriu a boca surpresa mas não falou nada - Acho que já passou do tempo para eu ter essa conversa com ele.

Manu : Bom, tudo tem seu tempo - assenti - Agora fiquei ansiosa pra gente chegar logo - fez careta.

- Pelo lado bom, tenho dez por cento de certeza que ele não vai atirar em mim - ela riu - Se ele deixou o Alleire e a Nicoly ter algo, na nossa vez ele não vai negar.

Manu : Minha mãe é bem a favor dos direito iguais, então ele não iria negar algo pra mim e aceitar algo para a Nicoly - deu os ombros - Eu acho né.

- Porra, depois dessa, aumentou 100% a minha confiança - ela riu e a gente aumentou os passos assim que chegamos na rua da casa dela.

- Emanuelly 💕

No complexo do Alemão 2Onde histórias criam vida. Descubra agora