Cap 7 - Sequestrada

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Vivia me pediu pra pegar uma coisa com o irmão dela, fui no seu quarto e ele não estava e aliviada por não encontra com ele, estava voltando pro quarto da minha colega quando escutei a voz do meu irmão, e sem perceber fiquei na frente da porta escutando. E o que eu ouvi foi como um baque pra mim, na hora meu mundo parou e as lágrimas escorrem pelo meu rosto, tento correr, mas acabo escorregando e mesmo assim me levanto e começo correr as escadas e escuto meu irmão gritar pelo meu nome. Passo pela sala correndo e a mãe de Vivia que estava na sala pergunta "Aconteceu alguma coisa Jenny? Porque está com pressa?", mas sem responder eu só vou correndo e saio da casa.

Quando chego do lado de fora continuo correndo sem olhar pra trás, vejo um Táxi e peço pra que ele me leve pra um lugar mais longe possível, ele sem entender nada do que estava acontecendo só continuo dirigindo. Até que ele me deixa num lugar cheio de casas, lhe pago e ele vai embora

E sem saber onde estou eu só fico andando aleatoriamente tentando colocar meus pensamentos no lugar.
Desde criança, nunca recebi qualquer amor materno ou paterno, sempre desprezada e tendo que me virar pra conquistar minhas coisas, a única pessoa que eu podia contar e que eu confiava mentiu pra mim sobre meu passado.
E que as pessoas que eu achava que era meus pais verdadeiro, me roubaram por dinheiro? Isso chega ser tão nojento

Com o rosto cheio de lágrimas e sem se importar com a dores nos pés, continuo andando aleatoriamente e sem perceber esbarro em alguém, caio sentada no chão e machuca minha bunda. Olho pra cima pra ver quem é

- Senhorita Jenny, você está bem?
Diz o novo professor da universidade

Calada sem saber o que falar ou fazer, a não ser sentir vergonha por ele me ver num estado tão deplorável, eu só continuo sentada no chão com a cabeça baixa.

Um silêncio desconfortante invade o local, o professor estende a mão pra que eu se

- Não sei o que está acontecendo... Mas deixar eu te ajudar.
Diz ele, estentendo a mão

Eu o olho com os olhos inchado, com o rosto todo molhado e vermelho de tanto chorar, seguro em sua mão e me levanto, sem deixar de olhar pra baixo e evitando qualquer contato Visual. O professor segurar meu braço e me puxando, me levando pra algum lugar adiante

Depois de um tempo andando, entramos numa casa que eu imagino que seja dele

- Você tá com sede?
Ele me pergunta

Aceno com a cabeça que não, ainda evitando qualquer fala e mesmo que eu tente dizer alguma coisa, tudo aquilo me afetou muito e não estou raciocinando direito pra responder ou dizer qualquer palavra

- Bom... Você deve está com fome.
Ele diz me olhando com um rosto preocupado

Me sento no sofá sem reação ainda pensando em tudo que meu irmão disse, Ele se aproximar e agachar na minha frente e fica na minha altura

- O que te aconteceu que você parece está em outro lugar?
Ele pergunta me encarando

E sem perceber lágrimas escorrem pelo meu rosto

- Tá tudo uma merda!
Digo colocando a mão no rosto, chorando e soluçando

- Ei! Tá tudo bem, não se preocupar.
Ele me abraça

Ele é meu Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora