Cap 63 - Conhecer o inferno...

22 3 2
                                    

Erik

Tomei café da manhã com a jenny, peguei alguma coisa do casarão que precisaria resolver e disse a ela que podia ficar com o Nala na casa, e se quisesse sair chamasse uns do segurança da casa pra levá-la.

Entro com o meu carro na garagem de casa, tiro as chaves brincando com elas nas mãos, entro dentro de casa e vou subindo as escadas indo para meu escritório.

Abro a porta já podendo ver o folgado do jotape, sentado em umas das poltronas em frente a minha mesa.

- Eae...
Falo me aproximando, me sentando na minha mesa

- Tava sumido em cara! Só fica aqui na parte da manhã e depois vazava.
Ele diz com os braços cruzado

- Tava resolvendo uns assuntos!
Falo dando de ombros

- Assuntos né... - Ele estreita os olhos - esquece, você precisa saber de um bagulho que aconteceu com as cargas

- O que foi que rolou?
Indago confuso

- Parece que alguns caras invadiram, umas dos caminhões que estavam indo para um sócio seu e tentaram roubar, mas claro foi inútil.

- Pegaram os caras?

- Com certeza...
Ele diz sorrindo de lado

- Onde levaram ele?

- Levamos pra o armazém lá no morro mano, os dois tão trancado lá dentro.

- Sério que esses caras mandaram, dois idiotas para assaltar o caminhão das encomendas? Com certeza tô tratando com amadores...

Coloco a mão dentro do bolso tirando meu cigarro junto com isqueiro, levo a boca acendo-o e sugando o mesmo, soltando o cigarro pela boca.

Já tô ficando nervoso com eu permitindo toda hora que esses filhos da puta do caralho, atrapalhem os meus planos.

- A gente não sabe né cara! Talvez eles abram a boca quando a gente for fazer as perguntas.
Disse ele, dando de ombros e batendo na mesa

- O que importa é que a encomenda chegou aonde deveria chegar. E quanto a esses pela saco, eu vou fazer com que mande um aviso para o seu "chefe" e que ele pense duas vezes antes de se meter comigo.
Falo batendo na mesa, me levantando

Vou em direção a uma mesa cheia de arquivos coincidências, guardados com chaves. Abro uma gaveta colocando alguns documentos que eu peguei, contratos das pessoas com a carga e alguns de Tokyo.

Jogo meu cigarro fora, ultimamente não tô bem sentindo mais vontade de fumar essa porra, já que era a única coisa que conseguia fazer eu acalmar meu temperamento, mas vejo que não vai ser mais necessário e nem tô me estressando tanto com a facilidade que eu tinha antes.

- E minha irmã?
Jotape pergunta, me pegando de surpreso.

Ele já sabe que eu e a irmã dele tá tendo um rolo, mas é difícil falar para um cara que eu considero como um irmão que eu tô pegando a irmã dele e que, enquanto ele me ligava, ela estava chupando meu pau até não sobra gota.

Ele é meu Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora