Cap 58 - Por trás dessa carranca...

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Jenny

Como não tinha sido nada demais, Erik disse que tinha me levado ao hospital e fizeram alguns curativos na minha perna, fiquei mais tempo pelo fato de ter perdido muito sangue, mas estava melhor.

Agora eu estou aqui com o cachorro dele que salvou a minha vida e ele dirigindo seu carro.

- Eu não sabia que você tinha um cachorro...
Falo acariciando ele

- Nala fica no casarão, mas eu todo dia vou lá e cuido dele. Quando não posso coloco o PH, mesmo ele morrendo de medo.
Ele diz prestando atenção na estrada

-Medo dessa fofura?
Faço carinho em sua cabeça

- Essa fofura é capaz de matar uma pessoa!
Ele diz olhando pelo retrovisor

- Não acredito em você!
Digo rindo e continuo fazendo carinho no cachorro

Ele se deita todo no meu colo, fico fazendo carinho em seu pelo e ele fecha os olhos dormindo

- Você vai bota manhã no meu cachorro.
Diz Erik

- Deixa ele, ele sente falta de um carinho. Tenha certeza que você não faz isso
Falo sorrindo

- Fala sério...
Ele revira os olhos e eu solto uma risada, um pouco alta

- Fico feliz que você esteja melhor... - Ele aperta o volante com força, que vejo suas veias saltarem - Isso foi culpa minha!

- Deixa de falar bobeira! Isso não tem nada haver com você.
Falo

- Eu não deveria ter colocado você naquela reunião!
Ele diz virando a esquerda e entrando numa rua, que eu não conheço

- Você entende né?
Eu falo olhando-o

- O que?
Indaga confuso

- Eu só queria está ao seu lado...
Digo sem pensar

E meu coração começa acelera pelo que disse, Erik me olha pelo retrovisor surpreso, mas não diz nada, tudo que eu vejo é um sorriso lindo em seu rosto e só isso me acalmou de verdade.

- Onde estamos indo?
Indago olhando pela janela

- Pra o casarão! Lá no morro! - Fala virando o carro - Afinal, já chegamos!

Os portões se abre, Erik segue em frente com o seu carro e como já está bem tarde, posso acreditar que já esteja amanhecendo. Erik sobe a ladeira do morro e logo para na frente de uma casa grande branca é a casa mais linda que eu vi aqui.

- Aqui é o casarão?
Falo saindo do carro e Erik bate a porta logo em seguida

Quando ia apoiar o pé no chão, tinha esquecido que ele estava machucado e quase ia cair, mas Erik correu e me segurou nos seus braços.

- Cuidado Jenny...
Diz olhando profundamente em meus olhos

- Não precisa me levar no colo.
Falo, sentindo minhas bochechas queimarem

Ele é meu Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora