Notas da autora:
Primeiramente sou obrigada a dizer que esse foi um dos capítulos mais emocionantes que escrevi até hoje, eu acho que meu estoque de lágrimas foi embora enquanto eu o escrevia.
Coloquei bastante emoção nesse capítulo e espero que vocês se emocionem tanto quanto eu, pois eu nunca escrevi um capítulo tão sincero e digamos que... Um pouco triste.
Queria agradecer por tudo, pelos favoritos, estrelinhas e comentários mais que perfeitos. Vocês são as melhores leitoras do mundo e eu sou uma escritora sortuda por ter vocês como leitoras da minha fanfic.
Vocês são o motivo pelo qual eu tenho vontade de escrever mais e melhor, são o motivo de eu perceber que fiz uma coisa certa em minha vida, que foi escrever essa fanfic.
Muito obrigada por tudo e para dar um ar mais triste e emocionante, leiam o capítulo escutando
"A Thousand Years".Courtney Lauren POV's
- Ai garota! Você me mata de impaciência! - Ashley gritou alterada.
- Me deixa piranha! - eu disse com indiferença - Escuta, vocês não vão fazer nada comigo? Tipo, me bater, tentar me matar, ligar pro Justin... Nada disso? - perguntei com tédio.
- Não. Nós só te sequestramos para você não se casar com o Justin. - Jason respondeu. Soltei a maior das gargalhadas.
- E você acha que me prendendo aqui vai adiantar? Me poupe. - eu disse olhando em volta - Esse é o sequestro mais intediante que já existiu.
Jason, me adimira você, um cara que faz os melhores sequestros,
se rebaixando assim. - disse concertando o meu vestido.- Courtney, fica quietinha que eu ainda posso mudar de idéia. - ele disse calmamente. Isso tá muito estranho pro meu gosto.
- E? - eu disse dando de ombros.
Jason revirou os olhos e foi até uma mesinha no canto da sala onde haviam várias garrafas de bebidas alcóolicas variadas.- Trás uma pra mim também, a Courtney é um porre. - Ashley disse, mostrei-lhe o dedo do meio.
- Ér... - tentei falar e senti uma leve pontada na minha barriga. Respirei fundo fazendo uma careta estranha e voltei a falar - Ér... - mais uma vez.
- Courtney, está sentindo algo?
Tá pálida. - Tommy disse me analisando.- Isso é só frescura dela Tommy,
deixa lá. - Ashley disse.- Fica quieta Ashley, ela está de nove meses, podem ser os gêmeos querendo nascer. - ele disse.
Nem havia pensado nessa hipótese. Não quero que meus filhos nasçam aqui, no cativeiro do Jason.- Eu não estou... - senti mais uma pontada e dessa vez foi mais forte. - Tommy, Tommy, vai nascer! - eu disse sentindo mais e mais pontadas.
- Ai meu Deus! - ele disse me pegando no colo e me levando até o andar de cima para um dos quartos, me colocou com cuidado em cima da cama e rasgou todo o meu vestido, tirando em seguida, minhas sandálias. Eu estava suando e a dor estava se tornando cada vez mais forte e frequente, eu estava segurando com força a cabeceira da cama.
- Tommy, me ajuda! Não sei se vou conseguir, mas por favor, salva os meus filhos! - eu gritei desesperada.
- Calma Courtney! Não vai acontecer nada com você, nem com os gêmeos, eu prometo. Ashley, pega água quente e várias toalhas brancas! - ele disse para a puta que estava de braços cruzados no canto do quarto olhando tudo. Ela nem se mexeu.
- Por favor Ashley, por favor! - eu disse olhando em seus olhos. Eu estava chorando muito, a dor era muito forte. Ashley revirou os olhos, abaixou a cabeça e foi em busca da água quente e das toalhas brancas.
- Vai Courtney! Faz mais força! Vamos! - Tommy gritava.
- Eu não consigo! Não tenho mais forças, acho que vou morrer, Tommy. - eu dizia com a voz fraca. Eu não estava aguentando mais isso.
- Você não vai morrer porra! Acredita em mim! - ele gritou alterado. Ashley adentrou o quarto mais uma vez com as coisas que o Tommy pediu.
- Tommy, Tommy! - Jason entrou no quarto vermelho e desesperado - Invadiram a casa. O Justin e seus homens, eles nos descobriram aqui! Preciso de você agora, vem! - Jason disse aflito.
- Não tá vendo que a Courtney está prestes a dar a luz? Eu não posso sair daqui! - ele gritou.
- Não me interessa! Vem logo! - Jason gritou e o Tommy saiu.
- Me perdoa. - ele disse antes de sair com os olhos marejados.
- Não! Não me deixa aqui por favor!
Eu vou morrer! - eu gritava e de nada adiantava. Eu estava morrendo. - Ashley, por favor! Eu te imploro, esquece tudo o que passou, eu te perdoo, mas por favor - parei para buscar ar - Por favor, me ajuda. - eu estava desesperada. Ela era a única pessoa que poderia me ajudar agora - Eu te imploro. Se você tem um coração aí dentro, por favor, faz ele funcionar. Eu nunca implorei nada a ninguém, mas eu realmente preciso de ajuda. Você vai mesmo deixar duas crianças indefesas morrer? - eu perguntei olhando em seus olhos.
Ela estava chorando, estava com tanto medo quanto eu estava, mesmo assim, ela engoliu o orgulho e se aproximou de mim. - Eu sabia! Sabia que você não era uma pessoa tão ruim assim. - eu disse e ela chorou mais ainda.- Faz força Courtney, estão saindo! - ela gritou e eu fiz mais um pouco de força. - Vai! Anda! - ela gritava desesperadamente e eu não tinha mais o que fazer.
A primeira criança saiu e eu senti um alívio de alguns segundos. Ashley o enrolou em um lençól branco e o colocou ao meu lado - É um menino! - ela disse e eu sorri. Devolvi meu filho pra ela e a mesma o colocou em uma das poutronas que haviam no quarto. A dor voltou mais forte e Ashley montou em cima de mim, ela não estava fazendo peso algum, apenas empurrava minha barriga com as mãos, na tentativa de fazer a minha filha sair. Eu estava fraca, não sentía mais nada, dor, nada. Eu estava quase morrendo, minhas vistas estavam embassadas e minha respiração estava falhando. A cama estava vermelha e ensopada de sangue.
Minha filha deslizou de dentro de mim e um alívio instantaneo se instalou.
O silêncio reinou, apenas a minha respiração descompensada marcava presença.Ashley estava paralisada em um canto do quarto com as mãos sujas de sangue, eu estava nua e toda suja de sangue, estirada em cima da cama.
Olhei para ela com certa dificuldade.- Obrigada... - eu disse quase em um sussurro e apaguei em seguida.
Continua...
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A Criminosa II
FanfictionEu estou sentado com os olhos bem abertos dentro destas quatro paredes esperando que você ligue. É um jeito muito cruel de viver, como se não houvesse sentido nenhum ter esperança. Eu não quero viver para sempre porque eu sei que estaria vivendo em...