A Criminosa II

My Sons...

Courtney Lauren POV's

A manhã do dia 23 não estava nada agradável.
Acordei com o lado do Justin na cama vazio, pra variar. Levantei-me devagar, ao colocar os pés no chão senti a grande frieza que ali estava. Resolvi voltar pra minha cama e me cobrir novamente, hoje o dia não foi feito pra mim.

Assim que estava prestes a cochilar mais uma vez, Lillian entrou no quarto seguida de Chris, Chaz e Pattie, Lilly segurava uma enorme bandeja com muitas comidas, meu estômago negou aquilo só em olhar.

- Bom dia aniversariante! - Lilly disse com empolgação.

- Feliz aniversário, Courtney! - disseram em unissono tentando ser o mais animados possível.

- Obrigada pessoal, mas não querendo ser chata nem nada, hoje não é o meu dia. Será que posso ficar sozinha um pouco? Por favor. - eu disse colando uma mão na outra em forma de súplica.

- Tudo bem, meu anjo. - Pattie disse dando um beijo em minha cabeça.

- Qualquer coisa é só gritar okay? - Chaz disse, assenti com a cabeça forçando um sorriso.

- Vocês sabem onde está Justin? - perguntei, todos trocaram olhares.

- Vish... esse aí saiu antes de todos acordarem. Eu só o vi sair, porque estava na cozinha tomando um copo d'água. - Chris disse com os braços cruzados.

- E onde ele foi?

- Procurar os gêmeos.

- Sozinho?

- Relaxa, ele sabe o que faz.
Levou três seguranças com ele.

- Justin quer me matar de preocupação, só pode. Já não basta estar aos prantos por causa dos gêmeos? Puta que pariu! - disse passando as mãos pelo rosto.

- Relaxa Courtney. Dorme aí, prometo que ninguém vai te incomodar e qualquer novidade, venho lhe avisar. - Chaz disse, assenti e me deitei na cama enquanto todos deixavam o meu quarto. A bandeja com o café da manhã estava pousada ao pé da minha cama, convidativa... ou não.
Me joguei de corpo e alma nos travesseiros, joguei o edredom branquinho por cima de todo o meu corpo e mais uma vez, chorei.

Justin Drew Bieber POV's

Eu já estava exausto de tanta busca. Parece que essas crianças sumiram do mapa, já revirei Nova York do avesso e nada deles.
Como sou teimoso e não desisto nunca, só irei sossegar quando meus filhos estiverem a salvo em casa comigo e Courtney.
Courtney, nunca a vi tão abatida.
Está comendo pouco, mal sai da cama e apenas chora, não aceito isso, cara, não mesmo!
Essa pessoa vai pagar por cada lágrima, pelo sofriemento e preocupação que nos proporcionou nesses últimos dois dias. Eu caçarei no inferno, mas só descançarei enquanto essa pessoa estiver à sete palmos do chão e eu dou a minha palavra, eu irei encontrar o filho da puta ou a filha da puta que está fazendo isso, ah se vou!

Estava fazendo uma ronda de carro com meus seguranças pelo centro da cidade ainda vazio. Passamos pelo Brooklyn umas três vezes, sei muito bem que as pessoas daqui são criminosas. Ladrões, assassinos, psicopatas...

- Jay Bee! - o líder da minha segurança chamou minha atenção.

- Fala!

- Ali! Vamos descer, aquela mulher está com duas crianças nos braços. - ele disse em euforia.

Meu coração se encheu de esperança, nostalgia e emoção. Podem ser meus filhos, o sofrimento pode ter acabado. Descemos do carro e corremos até a tal mulher, mostrei a arma e ela se desesperou. Começou a chorar e a dizer que os filhos eram dela.
Naquele momento de pura nostalgia, minha emoção e algria foram escorregando por entre meus dedos como finos grãos de areia ao perceber que as crianças realmente não eram meus filhos, não eram Stacy e Brian.