Justin Drew Bieber's POV
Cheguei no aeroporto clandestino de Nova York, achei que nunca mais voltaria aqui depois do jeito que saí. Confesso que tenho saudades da minha mãe e dos pivetes.
Quando cheguei em casa, minha mãe veio correndo em minha direção com os olhos marejados.
- Meu filho! Senti saudades! - disse ela me abraçando forte.
- Também senti, minha velha. - ela deu um tapa de leve em minha cabeça se separando de mim em seguida.
- Velha é a tua mãe! - ela disse. Fiz uma cara de confuso.
- Então eu sou adotado?
- Como assim? - ela fez cara de desentendida.
- Você disse que velha é a minha mãe, a única mãe que eu conheço é você. Eu sou adotado? - perguntei segurando o riso.
- Deixa disso, menino! Você me deixou confusa. - ela disse colocando a mão na testa. Sorri - Sobe, vai tomar um banho. Mais tarde mando uma das empregadas arrumar suas coisas. Parece maluco! - disse ela. Subi até o meu quarto, me despi, enxi a banheira e entrei na mesma.
A água morna me deixou relaxado no segundo em que entrou em contato com a minha pele. Aproveitei para tentar organizar os meus pensamentos e ela chegou, sem pedir licença. Ela invadiu meus pensamentos me torturando, fazendo eu me sentir mal ao deixar uma lágrima quente e dolorosa cair.
Eu odeio o jeito como a amo. Não me importo de parecer idiota ao falar dela porque ela foi e sempre será o amor da minha vida. Eu nunca irei sentir por alguém o que sinto por ela.
Eu odeio sentir isso, mas ao mesmo tempo não vivo sem.
As drogas me trazem o paraíso que são aqueles olhos perfeitamente azuis, aquele corpo perfeitamente desenhado e não me faça falar dos seus lábios perfeitamente modelados pelos deuses. Aquela mulher parece ser inesistente de tão perfeita.Tenho vontade de acordar e tê-la ao meu lado outra vez, dizendo que tudo isso não passou de um pesadelo. Eu adoraria ter a minha Courtney de volta. Eu adoraria que ela estivesse viva, que ela nunca tivesse me deixado.
- Por que me deixou, vadia? Por que me faz sofrer? Eu odeio amar você, sua vadia criminosa! - eu cuspi as palavras sozinho.
Eu a amo!Courtney Lauren POV's
" - Eu te amo, Courtney.
- Também te amo, meu amor.- Do que me chamou?
- De amor! - dei-lhe um beijo demorado cheio de desejo e afeto.
- Lembra do dia em que nos conhecemos?
- Como iria esquecer? O Central Park nunca mais foi o mesmo!
- MAMÃE! - Lisa gritava da piscina.
- Diz, meu amor.
- Eu vi um... - de repente tiros começaram a soar e uma das balas atingiram o meu amor, o meu bebê, a minha Lisa!"
- NÃO!
Acordei ofegante em busca de ar. A porta se abriu e uma pessoa entrou.
- Courtney, o que houve? - Tommy chegou assustado sentando-se ao meu lado na cama.
- Eu... eu tive um pesadelo. - disse pondo a mão ao peito sentindo um aperto em meu coração, respirando fundo para isso passar logo.
- Você está bem? - ele perguntou colocando a mão sobre o meu ombro direito.
- Sim. Me desculpe por ter acordado você. Volte a dormir, eu estou bem.
- Tem certeza? Posso ficar aqui com você até pegar no sono novamente. - disse tentando me convencer.
- Não precisa. Pode ir. - assim ele saiu e fechou a porta me deixando sozinha novamente.
Sabe, muitas vezes enquanto estive em coma tive esse mesmo pesadelo. Era sempre assim, nada mudou. Tenho medo de que seja algum tipo de premonição, mas acho impossível acontecer.
Minha respiração foi controlada e eu voltei a deitar a minha cabeça ao travesseiro, mas não iria conseguir dormir, não depois de um pesadelo como esse.
Ele invadiu meus pensamentos de repente. É torturante ficar tão longe dele sem ao menos ter notícias. Pensa só, você longe de uma pessoa que você tanto ama, a pessoa que te mostrou o que é o amor. Iria doer muito, não é? A saudade sempre iria apertar. Mas pensa também em sentir falta dessa pessoa e não poder vê-la. É suicídio, não é? Mas mesmo assim você iria querer ou ao menos tentar seguir em frente. É isso que irei fazer, eu irei seguir em frente. Tenho uma vida nova agora, preciso me recuperar mesmo que eu nunca volte a ser a mesma Courtney Lauren de antes.
continua...
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A Criminosa II
FanfictionEu estou sentado com os olhos bem abertos dentro destas quatro paredes esperando que você ligue. É um jeito muito cruel de viver, como se não houvesse sentido nenhum ter esperança. Eu não quero viver para sempre porque eu sei que estaria vivendo em...