with a smile, you get, you get the best of me

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(com um sorriso, você tem, você tem o melhor de mim)

Rio de Janeiro, 24 de março de 2024

[PA]

"Você já está pronto?" - a Jade grita do closet assim que eu me jogo na cama dela, já vestido e pronto para sairmos. São pouco mais de 7 da noite e sob a ordem das nossas mães, essa noite vamos aproveitar um pouco. Não do jeito que eu gostaria, mas só de estar sozinho com a minha namorada depois desse turbilhão que estamos vivendo há alguns meses, já é suficiente para aliviar nossos corações.

"Com certeza. Só esperando a noiva ficar pronta." - eu provoco, me distraindo com uma naninha da Maya sobre a cama. Incrível como havia um pouco dela em todos os cantos dessa casa. A Jade aparece na porta do closet só de lingerie e um vestido na mão. - "Não acredito que você ainda está assim?" - eu digo com um sorriso fraco a olhando dos pés a cabeça - "Podemos ficar aqui no quarto..."

"Idiota. Já tô terminando, vou só colocar o vestido e passar um perfume, e nós já vamos." - ela diz andando na ponta dos pés pelo quarto, procurando alguma coisa. Se ela soubesse o quanto era atraente esse andar de moleca dela. Ela volta para dentro do closet e tento controlar a animação que começa a percorrer minha corrente sanguínea.

"Sei bem esse já vamos." - eu resmungo e ela não responde. Demora alguns minutos e sai do closet ainda mais gostosa, se é que isso é possível. O vestido preto, justo e com transparência, realçando os seios fartos e cada curva daquele corpo que não tinha um defeito, me fizeram perder a fala hipnotizado pelo que eu estava vendo.

"Que foi? Tá muito ruim?" - eu nego sem dizer nada e ela se aproxima - "perdeu a língua Paulo André?"

"Puta merda, Jade. Assim vai ser difícil não fazer nada, viu? Não tem um defeito, você consegue se superar a cada dia. Tá foda, hein?" - eu digo, quase sem ar com aquele monumento na minha frente.

"Pois se controle, não vamos fazer nada. Eu não estou liberada." - ela me lembra e eu quero recriminar a medicina 50x antes de lançar um olhar profundamente sedento para ela - "Eu acho melhor eu colocar uma calça." - ela diz desviando o olhar. Ia dar um passo para trás, mas eu fui mais rápido e a puxo pela mão fazendo com que caia sobre mim. Vejo seus olhos arregalados assim que seu corpo encosta no meu e aperto sua cintura contra o meu corpo - "PA, olha como você tá e a gente nem saiu. Sério, tá me assustando."

"Alguma coisa a gente vai ter que fazer." - eu digo concentrado em sua boca. Aproximo meu rosto do seu e mordo levemente o seu lábio - "E você precisa se preparar, porque no dia que a sua médica te liberar, eu vou ter você de todas as formas possíveis, de um jeito que você nunca vai esquecer. Nunca." - seu sorriso satisfeito me faz sorrir.

"Vou precisar reforçar todas as minhas barreiras. Não consigo pensar na possibilidade de você colocar outra criança dentro de mim. E sei que você é incontrolável. Bom, eu também..."  - ela confessa e eu afirmo sabendo bem que éramos dois safados entre quatro paredes. Antes que diga alguma coisa, o choro da Maya ecoa pelo corredor.

"Olha a potência dessa menina. Nervosinha, hein? Até nisso ela te puxou. Garotinha marrenta essa sua filha." - eu digo inconformado com a cópia perfeita enviada para nós dois. A Jade me acerta um tapa e eu reclamo, reafirmando o que eu acabara de dizer - "Olha aí. Não sei o que vai ser de mim tendo que aguentar duas brabas na minha vida."

"Eu acho é pouco. E para de implicar com a minha bebezinha." - ela diz séria e eu dou risada, fazendo ela rir também - "Ela é só um pouquinho brava. E deve estar sentindo que eu vou sair..."

Meant To Be - JadréOnde histórias criam vida. Descubra agora