LVIII♣: Sombras na Parede

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Esquadria, Paradise; Nova Vegas - 07/30 m.0

Sayon Bakurat (--): um dos mais misteriosos diretores da NonCorp, oriundo das Indokuras e dono da posição do mais popular dentre os diretores da Non - ao menos em quantidade de seguidores nas redes sociais. Carrega consigo uma katana para onde vai, e há muito se especula sobre um combate dentre ele e BlackJack - também pudera, o vigilante veguense é inimigo jurado da organização. Sayon deixa as decisões administrativas para seu colega Byron Harko, mas é constantemente visto na presença deste. Rumores apontam para que Sayon não é na realidade humano - mas sim uma criatura das noites - rumores que ele descarta como besteira sem sentido. Ver: Vampiros (zoo.), Byron Harko (--), Indokuras (zoo.), NonCorp (econ.)


BYRON

"Me trate como um escravo

me trate como um tolo

porque sou um perdedor

me usa, sou um consolo.

Me enfrente até a fome

me force ao esquecimento

me prenda nessa sede

como uma sombra na parede."

Vulgarmente sexy canta e se move ao som do elam rock, uma paródia do que sexualidade um dia fora. Sua voz rouca soa pueril, fruto de seu corpo adolescente.

Voluptuosidade perfeita adorna seu corpo curvilíneo mestiço de negra com asiática. Sua tez desbotada carente da vermelhidão sanguínea - característica de seu povo - interage com a coloração de sua etnia mestiça criando um tom brilhoso, liso em uma pele ora meio cinza ora meio asiática. Sua etnia negra não interferiu na cor da pele, mas sim na grossura dos lábios, na forma do rosto, na aparência do nariz e no tipo de cabelo... se ela o tivesse. O cabelo é inexistente, a careca lisa, por tal escolhe em seu closet pessoal uma de suas perucas para vestir.

"Veja bem eu sou do maaal."

"Me queima até minha pele esturricar

me espanca até eu berrar e desmontar

me prende pra eu nunca mais voltar

me frita até chegar a borbulhar

me empurra até eu desistir de voltar

Como uma sombra na parede."

Enquanto canta, escolhe um black power ruivo que inexplicavelmente gruda em sua cabeça bem a tempo de finalizar sua performance com um bate-cabeça, ora um teste para averiguar a força que segura seus cabelos falsos, ora finalizando a canção: "Como uma sombra na paredeeeeee yea yeeeah!".

Há um homem que a aguarda no quarto. Seu dono. Os cabelos longos e brancos, a face japonesa belíssima, um kimono cobre seu corpo excessivamente branco. Sua voz, apenas um sussurro:

"Rosetta, não tenho o dia todo." – acompanho a cena através do interlink do conforto de meu trono flutuante. Ao seu dono, a garota move-se submissa de quatro. É perfeitamente possível notar que não deseja fazê-lo, o desprezo ao seu mestre transparece nas pequenas e sutis demonstrações das suas feições. São de fato sutis, a garota é boa no que faz. Eu também sou: meus olhos treinados captam as nuâncias de sua mentira. Mas Rosetta não tem escolha. O sangue vampírico é mais forte.

"Me usa... como um consolo..." – a garota chega a seus pés, Sayon a ergue pelo cabelo, que aguenta o tranco comprovando completo domínio da garota sobre sua veritas, seu sangue vampírico. Um de seus dons é controlar o corpo e objetos em contato a ele. É com seu poder vampírico que mantém seus cabelos grudados.

Monolito das Cinzas (Do Infinito Ao Zero, vol 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora