Um super na maior cidade do mundo. Corrupta e podre como nenhuma outra - explorada pela NonCorp, a empresa que deveria trazer o futuro.
Sem história. Sua irmã tirou suas memórias a pedido dele próprio - e ele não se lembra mais o motivo.
Perdido. En...
Rock in Paris Anno XXX; Paris, Plomata – 08/30 m.0
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Maglev (tec.): esta tecnologia pré-zerana foi amplamente adotada na Segunda Década e hoje é parte integrante da sociedade urbana moderna. Com a verticalização das cidades e criação do conceito de Urbe, a malha de trânsito ficou insuficiente, tornando-se imperativo encontrar uma forma de verticalizar também a estrutura das ruas e rodovias. Após a Geobroca a tecnologia maglev torna-se plausível e de custo barato. Para tal, é preciso haver as torres maglev instaladas em solo – muitas cidades as tem afixadas nos próprios edifícios. Com as torres em ambos os lados é possível criar 'pavimentos magnéticos' onde os veículos – que precisam ser feitos especificamente para tal – podem conectar-se magneticamente e flutuar no colchão criado. Com isso foi possível verticalizar as cidades de forma nunca antes vista. O recorde atual é a Avenida da Corona em Numina, que tem nada menos do que 24 andares de maglev. Ver: Geobroca (tec.), Numina (loc.)
- do Dicionário dos Termos Zeranos - 13ª edição, editora zintra, pub. 11/29 m.0.
STYLO
Não acredito que tô fazendo isso. Minhas costas ainda doem. Saí da forma de Cambada e tô na normal. Hã... você sabe, a forma humana? Mais fácil de me disfarçar. Com uma jaqueta curtinha de plástico amarelo, mostro meu piercing no umbigo e corpão em um shortinho jeans e botas cano alto de vinil preto com proteçãozinha no joelho. A jaqueta ergo a manga, luvas de biker nas mãos com dedos a mostra. Um boné vermelho na cabeça e a lapela da jaqueta levantada, tentando esconder meu rosto o máximo. Sabe, quando você é famoso até que é fácil se esconder: basta andar como um luncan na rua.
Assim: eu chamo a atenção. Menina novinha, corpão a mostra (minhas coxas são tão grossas que tem até nome próprio nos memes. Hã... pior que é sério). É fácil pra notar quem eu sou se prestar atenção. Mas sou como a inércia: permaneço em movimento (isso foi nerd). Na frente do Meat King entro no lugar e vou direto pro 2° andar. Porque raios tô aqui?
Cheguei primeiro, o que me dá algum tempo livre. Encontrando uma mesa livre ali no fundo perto do banheiro, passo no meio das pessoas - olhares em mim. Fico enterrada no meu plástico e boné e... sucesso. Ninguém reconhece. Sentadinha sem comer nada, resolvo saber mais sobre esse cara. Minha mãe sempre dizia que não posso sair com estranhos (mentira, ela nunca disse isso).
No meu interlink ativo o modo DND e as mensagens não chegam até mim – nem mesmo sabem que tô online. Começo então minha busca pelo NeoTube e logo de cara vejo um trídeo dele sendo entrevistado com meu nome no título. 'Vervec + Stylo', de 6 meses atrás. Desde quando tá rolando essa fofoca?! Sem tempo pra besteiras, Stylo! Foco! Dô play.
Ele tava no Marco Zero é? Um dragão saiu de lá? Não sabia disso. Que loucura. No mesmo vídeo ele a) me elogia e b) elogia a entrevistadora. Hm. Me aprofundo na pesquisa:
