Um super na maior cidade do mundo. Corrupta e podre como nenhuma outra - explorada pela NonCorp, a empresa que deveria trazer o futuro.
Sem história. Sua irmã tirou suas memórias a pedido dele próprio - e ele não se lembra mais o motivo.
Perdido. En...
A Moenda, túneis das subs em Soleada, Nova Vegas - 08/28 m.0
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Subúrbios Subterrâneos (loc.): apelidados de "subs", é um fenômeno presente nas urbes. Antes de se tornarem urbes, as cidades foram reconstruídas na primeira década nos das cidades pré-zeranas – com seu sistema bidimensional de trânsito e emissão de energia por fios. No final da segunda década a tecnologia das magvias foi aprimorada, o que tornou possível a verticalização do sistema de trânsito. Necessitando agora de uma larga quantidade de energia para funcionar, as urbes implantaram as placas de emulsão elétrica. Os antigos bairros foram cobertos com tais placas, tornando-se subterrâneos, sem mais conexão com o mundo exterior, sendo então esvaziados e selados. A presença nas subs é ilegal, mas com o passar do tempo pessoas de classe mais baixa foram ocupando tais áreas criando um novo tipo de 'subúrbio' – e hoje as "subs" são sempre área com alta concentração de criminalidade, tornando-se um problema nos maiores centros urbanos. Ver: Espichamento (tec.), Maglev (tec.), Zerano (gír.).
KATYA
As luzes piscam – luz e trevas. Punhos atingem face – sangue e suor. Os berros dos homens – selvageria e glória.
Há um ringue demarcado apenas pela presença dos homens – um círculo em meio a turba é o espaço onde as lutas ocorrem. Não é muito amplo. É apertado, fede a suor de macho, e a lâmpada fluorescente pendurada em cima funciona metade do tempo. Quando pisca, é punho.
O nariz que sangra é do BlackJack. As mãos fechadas do lado do rosto. Grandão nos seus quase 2 metros de altura, aqui ele encontra gente tão grande quanto. Até maior.
O cara na sua frente não é altão nem particularmente forte, mas é nervoso. Tão rápido que a mão vem e atinge de novo o piratão feito saco de areia. Um, dois, nariz sangra tudo fica branco. O próximo ele esquiva no susto pra ganhar tempo, recua e cai nos braços da machalhada ao redor – que empurram de volta e emendam um pisão nas costas. Black revida com um coice – que erra – e o oponente dá uma agachadinha, penetra a guarda e mete uma, duas três muquetas rápidas na barriga. Punho encontra abdomem naquele estouro de suor, o ar sai do pulmão do puto em um urro, Black tenta telefone as mãos encontram o ar e o otário parece estar batendo palma. Oponente sobe em um direto curto no queixo mas erra: Black recua e volta na cabeçada forte no côco do cara – que cambaleia. Aí emenda chute cruzado feito uma chulapada na coxa, oponente leva a força faz as pernas sair debaixo do cara: chão.
Black vem no tiro de meta na cabeça, oponente mata a força do pé nos dois braços e agarra, Black cai pra frente e tenta cambalhota mas o cara continua segurando a canela. Os dois pro chão.
Luta de chão aqui é proibido. A regra é clara: cinco segundos de chão resulta na famosa Geralzona.
"UM!!" – a galera em volta vai contando berrando forte – "DOIS!"
Black vai metendo coice no cara – os dois no chão tá? – pra soltar a canela, o maluco vai agarrando e vindo pra cima, chega por cima e prepara o cruzadão. Black defende na guarda fechada, a muqueta encontra bíceps naquela puta paulada.
