Resentment

Capítulo 45

Pov Sunshine

Com muito custo termino meu expediente, não consegui me concentrar direito com tudo que aconteceu.

Ainda não fazia sentido pra mim, a Amélia não pode estar morta! Por que isso foi acontecer?

Me levanto e logo meu pai entra na minha sala me assustando.

- Oi Sun, como você está? - Perguntou meu pai.

- Eu estou bem, está tudo bem pai. - Disse.

- Sua mãe e Aisha já estão sabendo e estão nos esperando em casa. - Disse ele.

- Elas falaram como foi o exame? - Perguntei pegando a minha bolsa.

- Parece que ocorreu tudo bem, agora só esperar o resultado. - Disse ele.

- Então vamos pra casa. - Disse.

- Vamos sim. - Disse ele e saímos juntos da empresa.

Pego meu carro e dirijo até a minha casa, meu pai chega logo depois. Estacionamos os carros e entramos.

Minha mãe a Aisha nos esperava na sala, eu nem pude respirar, Aisha se jogou nos meus braços.

Retribuo o abraço e vejo que minha mãe me encarava preocupada. Me afasto da Aisha e sorrio fraco pra ela.

- Eu sinto muito Sun. - Disse Aisha.

- Nós sentimos filha. - Disse minha mãe.

- Eu também sinto, ainda não acredito que isso aconteceu. - Disse.

- Eu também não, que loucura! - Disse Aisha.

- Sun, acho melhor você tomar banho, comer e descansar um pouco. - Disse meu pai.

- Tudo bem, eu volto logo. - Disse e subi pro meu quarto.

Tomo um banho rápido, visto meu pijama e desço. Vou direto pra cozinha e minha mãe já me esperava com um prato de comida.

- Seu pai me falou que se sentiu mal, e até sei que não comeu nada o dia todo. - Disse ela.

- Foi o emocional, mas você tem razão, eu nem comi. Obrigada mãe. - Disse me sentando no balcão.

- Então coma tudo Sunshine. - Disse ela e eu sorri concordando.

Como sob seus olhares, mas eu não via o momento de poder subir e me trancar no quarto.

Assim que termino de comer eu levo meu prato na pia e lavo ele. Me viro e minha mãe me da um abraço rápido e beija minha testa.

- Dorme bem meu amor, se precisar da gente pode ir nos procurar lá no quarto. - Disse minha mãe.

- Tá bom, obrigada mãe. - Disse e subi pro meu quarto.

Arrumei a minha cama e me deitei nela, mas não consegui pegar no sono.

Olho pro meu mural de fotos e suspiro, me levanto e vou até ele. Vejo as inúmeras fotos de momentos felizes.

Amélia, Thomas, Bryan, Aisha, Milla e meus pais estavam na maioria das fotos.

Pego na mão uma foto minha e da Amélia, estávamos na sua festa de quinze anos. Nos abraçávamos felizes, nossos sorrisos eram enormes.

Ela estava tão animada para essa festa, os pais dela tinha organizado e compareceram, a felicidade dela por ter um pouco de atenção deles foi palpável naquela noite.

Lembro que planejamos juntas aquela festa, ficamos tão ansiosas para ela.

E nos unimos naquele ano para convencer o Thomas a dançar a valsa com a gente, decidimos que ele teria que dançar nos dois aniversários.