Rafa Kalimann

252 18 0
                                    

Onde você trola sua namorada.

Pov: s/n"Acordei de madrugada apenas pra beber água

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Pov: s/n
"Acordei de madrugada apenas pra beber água.
Olhei o celular e vi que tinha uma mensagem da minha namorada no meu celular.

"Meu amor, eu sei que provavelmente está dormindo mas eu gostaria de avisar que estou chegando, estou a uma hora de casa, caso você veja me responda.
Estou morrendo de saudades, até logo.
Beijos, te amo ♥️"

Olhei pela barra de notificação pra ela não saber que eu vi.
Eu decidi trolar ela, ela havia me mandado a dois minutos, ainda estava a uma hora de casa, tempo o suficiente.
Fiz tudo o mais rápido possível, me arrumei com um vestido curto e colado, fiz uma make comum, peguei os saltos mas não os coloquei, bebi um pouco de bebida alcoólica mas só pra ficar com o cheiro e saí de casa, peguei o carro e saí ficando na esquina escondida esperando ela chegar.
Avistei seu carro de longe, ela foi pra garagem e depois saiu e entrou.
Foi aí que eu cheguei com o carro e estacionei na garagem me preparando pra  atuação digna de Oscar que vou fazer ao sair do carro.
Saí cambaleando de um lado pro outro até chegar a porta e finalmente entrar, com os saltos nas mãos e com pouca maquiagem.
- amor?
Ela olhou pra mim das escadas.
- oooooi!
Disse sorrindo igual a uma besta, joguei os saltos no chão.
- onde você estava? Por que não está na cama? E por que chegou agora?
Ela disse se aproximando.
- são tantas perguntas bebê, deu até dor de cabeça.- ela chegou perto da minha boca- que isso? Não paga nem um jantar e já está querendo dar um passo desses?
- s/n, você bebeu?
- só um pouquinho.
Disse rindo igual uma retardada.
- quanto você bebeu?
- três copos- fiz o dois com os dedos, depois me fiz de desentendida e coloquei mais um na outra mão- bom, três vezes três.
Dei uma gargalhada.
- s/n, com quem voc-
- tem comida? Tô morta de fome, não bastou ter comido água.
Dei mais uma gargalhada, parece mais que eu estou brisada do que bêbada.
Fui cambaleando
- espera, deixa eu te ajudar.
- a vontade cavaleira.
Ela rodeou minha cintura me dando apoio pra andar e eu juro que juntei todas as forças pra não rir, ela estava tão brava que só faltava sair fumaça dos ouvidos.
Ela odeia quando eu saio e não aviso.
Me levou até a cozinha.
- o que você quer comer?
- hum... Sorvete.
Fui no congelador e peguei.
- s/n, sorvete não é comida.
- quem disse? Se é comestível é comida.
Peguei uma colher e comecei a comer direto do pote.
Ela suspirou.
Eu me sentei no balcão e ela veio até a mim ficando entre as minhas pernas.
Eu sei que ela está se segurando pra não brigar comigo, aliás, não faria sentido brigar comigo se eu estou "bêbada".
- s/n, quem estava com você?
- ah, você sabe, a Júlia, a Mari, a Letícia e a Patrícia.
- a Patrícia?
Ela morre de ciúmes da Patrícia.
- uhum.
- sério isso?
- você não vai brigar comigo, vai?
- agora não vale a pena.
- quer saber.
Desci da mesa e desequilibrei.
- cuidado.
Ela me segurou.
Coloquei o colher na pia e fechei o sorvete o colocando no congelador.
- eu senti sua falta, amorzinho.
Fui até ela rodeando seu pescoço e levantando os pés pra a beijar.
- agora não é uma boa hora.
- você não vai me beijar?
Fiz manha
Ela suspirou e cedeu a minha chantagem
Eu me coloquei de costas pro balção me imprensado seu corpo contra o meu.
Percebi que ela não estava só se segurando pra não brigar comigo.
- temos que.... subir... E te colocar debaixo da água fria.... Agora....
Ela disse entre o beijo.
- sabe o que eu preciso agora?
Desci os beijos pelo seu pescoço.
- o que?
Ela disse ofegante.
- sexo selvagem.
- é o que?
Ela se afastou dos meus beijos.
- sexo, muito sexo mesmo, daqueles selvagens e brutos igual quando você está com raiva.
A puxei pra mim voltando a beijar seu pescoço, a chupar e morder, o que rendeu um baixo e quase imperceptível gemido dela.
- s/n... Eu não...
- me come encima desse balcão, amorzinho.
Disse a cortando.
Ela pegou todo o mínimo autocontrole que tinha e se afastou.
- Não. Eu adoraria transar com você mas não assim, não com você nesse estado, eu prefiro você lúcida.-Ela disse e eu não me conti.
Comecei a rir descontroladamente.- do que você está rindo?
- dessa situação, eu não acredito que você acreditou que eu estava bêbada.
Ri mais ainda
- pera aí, então isso tudo foi mentira?
- foi mentira?
- sim.
Continuei a rir.
- a sua filha da mãe.
Ela veio até a mim correndo eu corri mais ainda pra sala.
- era só uma brincadeira.
- merda nenhuma.-Ela conseguiu me alcançar e me segurou por trás me virando pra ela- quem eu quero enganar? Não dá pra ficar brava com você sendo que estou aqui doida pra matar a saudade.
Ela me beijou, dessa vez deixando esvair toda sua saudade no beijo.
- senti sua falta.
Disse assim que me separei
- não tanto quanto eu.
- eu tive uma ideia.
Disse brincando com o colarinho de sua blusa.
- qual?
- que tal subirmos lá pra cima, pra você me ajudar a tirar esse vestido que é bem fácil?
- e depois?
- depois a gente..... Pode fazer umas barbaridade bem gostosas.
- ótima proposta, amo fazer barbaridades com você.
- e eu amo você.
- te amo também.
Ela me beijou e me pegou no colo estilo noiva e me levou pro quarto.

De todas as trolagens, essa foi a melhor que eu  já fiz.....

_______________________________________

Já chegamos em 96 caps, em 100 o livro fecha, vou sentir sdds❣️❣️❣️❣️

Imagines Diversos (2.0) {Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora