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Pov: s/n "Meu dia começou bem cedo, era meu primeiro dia de trabalho em uma das maiores empresas da região, as indústrias Grey, fui aceita como a nova funcionária de lá, eles me disseram que eu teria mais informações quando eu chegasse lá.
Depois de me arrumar peguei o metrô e fui, estava em uma pilha de ansiedade, não é todo mundo que consegue entrar em uma empresa tão renomada como essa e eu não vou ferrar tudo, não dessa vez.
Me apresentei na entrada e me disseram pra subir, peguei o elevador e fui até a sala onde me mandaram, tentei diminuir meus passos pra não transparecer o quão nervosa eu estava.
Finalmente cheguei na sala, peguei na maçaneta esperando várias outras pessoas pra fazer uma entrevista, mas não, entrei e a sala era imensa a janela era uma parede de vidro virada pra cidade e tinha um homem em um terno olhando pra ela. Espera, eu tô na sala do chefe? Se eu estou na sala do chefe aquele homem é....
- S/n S/s. Ele disse se virando com as mãos no bolso. - o que? - é seu nome, né? - i-isso, sou eu, e o senhor é? - Christian Grey. - senhor Grey, é um prazer conhecê-lo. - igualmente.-Ele foi andando até a mesa e se sentou na cadeira- por favor, sente-se. Eu fui até a mesa e me sentei na cadeira em frente a cadeira. - desculpa mas, o que estou fazendo aqui? - seu currículo foi bom o suficiente pra ser aceita. - eu sei, mas não me disse que a minha avaliação seria com o senhor. - e não vai, você não terá avaliação. - então, qual é minha função aqui? Ele se levantou - bom, a empresa entrou em uma nova frase e eu, como chefe, tenho que lidar com vários problemas diferentes ao mesmo tempo e isso é realmente cansativo de mais pra uma pessoa só, concorda? Ele se sentou na mesa. - sim senhor. - pensando nisso eu achei melhor ter uma assistente pessoal, não pra resolver meus problemas mas pra ajudar a soluciona-los comigo e eu achei que não precisaria mas sim, preciso antes que tudo isso vá além da minha capacidade mental pra digerir, sabia que precisaria de alguém a altura que não enlouqueça fácil com toda a pressão e um currículo digno, o seu foi o que mais me chamou atenção, você tem várias formações e sabe bem como trabalhar sob pressão, além de várias cartas de recomendação, por isso te escolhi. - então eu serei sua assistente pessoal? - exatamente. Ele me deu um leve sorriso e saiu da mesa indo de novo a sua cadeira. - e quando eu começo? - agora. Sua sala é aquela ali, de frente pra minha, sempre que eu precisar de você vou te chamar pelo interfone. E não se preocupe com o salário. Ele me entregou um cheque e a quantia que estava lá era o suficiente pra eu comprar uma casa e um carro junto. - obrigada. - não me agradeça, faça o que seu currículo promete e o agradecido será eu. Ele sempre tem essa vibe dominante com os funcionários? - sim senhor. Me levantei da cadeira ainda meio aérea de tudo que aconteceu em tão pouco tempo. Fui pra minha sala, ela era bonita e confortável.
