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Aurora Rodriguez
17 de junho, las Vegas

Acabamos de chegar a casa, e assim que eu entrei porta adentro todos os olhares se centraram em mim e logo em seguida no Theo que estava atrás de mim. Suas caras era de puro choque, e era provavelmente por conta do estado da minha roupa, toda manchada de sangue como se tivesse feito uma matança descomunal. E olha que eu não me importaria nada disso...

-Têm algo para fazer?- eu pergunto subindo as escadas

-Não, mas porque?- a Emi logo pergunta

-Preciso de reforços para procurar uma coisa.- eu falo
-Já explico.- eu aviso e adentro no meu quarto

(...)

Tomo um banho rápido e troco de roupa, colocando uma bem melhor e sem aquele cheiro metálico de sangue, que por deus é péssimo o cheiro.
Desço as escadas e vejo que todos ainda estão na sala de estar à espera de uma explicação para o que eu precisava de reforços.

-Temos que procurar um anel que pertenceu a minha mãe.- eu falo descendo as escadas e tomando a atenção de todos que estão na sala

-Um anel?- a Sarah pergunta confusa

-Sim, o mesmo anel pelo qual eu fui torturada por uma semana. Pelo que eu soube ele deveria estar em minha pose, pode matar milhares de pessoas e só eu o posso abrir.- eu despejo toda a informação

- Como um anel pode matar gente? Como um anel se abre? E onde é que vão procurar?- o Michael pergunta

Eu também me fiz as duas primeiras perguntas, mas como ela era uma agente secreta, com certeza deve ter dado um jeito de burlar a ciência lógica. Afinal a minha mãe era bastante inteligente, não era atoa que era uma máquina mortífera.

-Temos 6 casas.- eu falo

-Porra.-oiço o nossa falar

-Iremos revirar essas 6 casas todas e trazer todos os anéis que vocês encontrarem, mas deve ter só um problema, a minha mãe era inteligente com certeza não deixaria um anel desse tipo tão fácil de se encontrar. Por isso pode ter alguns esconderijos pelas casas.

-Andressa Rodriguez...- Michael deixa escapar o nome da minha mãe

-Ela mesma.
-Agora vamos porque o dia vai ser longo.- eu falo e vou em direção da garagem

Cada um entra nos seus carros e logo me seguem, coloco as coordenadas da primeira casa no meu gps e sigo o caminho que me é dado. Não demoraria muito para chegar, já que era uma casa próxima à nossa e com a nossa velocidade mais rápido chegaríamos.

10 minutos se passaram e eu acabei de estacionar o carro à frente de uma enorme casa. Bem cara da minha mãe, ela adorava este tipo de casas, as casas modernas e sofisticadas. Saio do meu carro e encaro a casa de longe, observo para ver se tinha câmeras do lado de fora e avisto pelo menos 2, uma em cada ponta. Me aproximo da porta enorme de madeira e observo a fechadura, digital... era necessário a digital de uma pessoa para que a porta fosse aberta.

-Era só o que me faltava...- eu falo e me viro para os meus amigos

-Que foi?- a Elisa se aproxima de mim e pergunta

-É preciso uma digital para que a porta seja aberta, e a digital que deve estar interligada, deve ser a da minha mãe que por sinal está a 7 palmos abaixo da terra na Espanha.

-Da para ver se dá para entrar por trás.- o Jack fala

-Achas mesmo? Ela era uma agente secreta, acima de tudo devia ser obcecada pela sua segurança.- o Theo fala e eu logo concordo
-Nunca vieste aqui?- ele me pergunta

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