Fogo, Paixão e Destruição

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Aurora Rodriguez
21 de junho, Finlândia

Um dia se passou desde que chegamos à Finlândia e com isso nós começamos a estudar e a planear como vai ser a missão. O charles nos revelou onde será a missão e por incrível que pareça nós estamos bem próximos do local.

Será uma missão muito grande e qualquer coisa que dê errado dará uma grande merda para o nosso lado. Nós nos mascaremos de um casal de mafiosos e teremos de retirar informações do casal anfitrião do baile. Charles deu mais algumas informações necessárias para concluirmos a missão.

-E a planta da casa?- eu pergunto

-Já enviei isso para o Theo mas precisam avaliar bastante e conhecer de uma ponta à outra aquela mansão.- o charles fala pelo telemóvel

-E o que precisamos trazer?- o Theo é quem pergunta após mostrar-me a planta da casa

-Provavelmente estar dentro de um ponte pequeno, eles criaram um vírus capaz de matar muita gente e o casal que eles iriam entrar em negociações seriam o senhor Gonzales e a senhora Gonzales.
-Façam tudo o que eles quiserem para que não aja suspeitas mas ao mesmo tempo sejam cuidadosos, ajam como mafiosos mas ao mesmo tempo como assassinos.- o charles fala rapidamente

-Certo.- eu digo
-As roupas seremos nós a escolher ou já estão escolhidas?- eu pergunto

Pode parecer uma pergunta completamente desnecessária mas ao mesmo tempo eu acho muito necessária.

-Já estão escolhidas e chegaram aí ainda hoje.- o chefe fala

-Hoje? Espera a missão é já hoje?- eu pergunto exaltada

-Sim.

Olho para o Theo com cara de que não vai correr nada bem... nós mal tivemos tempo de estudar tudo e quase impossível decorar uma planta enorme em somente um dia.

-É muito pouco tempo.- eu deixo escapar

-Mas o baile é hoje e vocês foram treinados sobre pressão por isso sabem agir com pressão.- o charles fala e desliga o telemóvel

Fico paralisada ainda a olhar para o computador que o charles estava, completamente chocada por saber que a missão é hoje e pela atitude idiota do charles.

-Serio, será que eles acham que nós somos máquinas?- eu pergunto para o Theo depois de me levantar da cadeira

-Porquê?- ele me pergunta

-Sério? Só porque nós fomos treinados pra caralho por varios  meses não significa que conseguimos fazer tudo só porque é sobre pressão.- eu digo
-Que atitudes estupida que o charles teve sério.- eu falo irritada

-Te habitua amor...- é a única coisa que o Theo fala antes de se levantar e vir ter comigo

-É impossível, nós não somos máquinas só porque matamos e conseguimos raciocinar melhor que os outros agentes. Sim nós podemos saber agir melhor sobre pressão do que os outros agentes mas mesmo assim nós não somos máquinas.- eu falo irritada

-Mas para eles nós só passamos disso, de máquinas para proteger o país.- o Theo fala agarrado a minha cintura

-Mas não é assim que deveria ser, afinal nós também somos seres humanos.- eu falo e sinto os lábios do Theo virem de encontro com o meu pescoço

-Nós conseguimos, somos melhores que todos os outros por isso que fomos os escolhidos.- o Theo fala entre beijos molhados no meu pescoço

-Ou talvez só porque somos as marionetes deles...- eu falo meio ofegante