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Theo Clark
10 de janeiro, las Vegas

Seu corpo desnudo no meio da sala e todos conseguem a observar, mas o mais importante agora é que ela fique bem e que o sangue pare logo de escorrer por suas feridas, que agora estão abertas de novo... o que está garota tem na cabeça para decidir treinar passado um ou dois dias depois de ser resgatada...

É por isso que eu digo que ela algum dia ainda me vai matar... mas não a ser ela a enfiar uma faca em mim ou até mesmo a dar um tiro em minha cabeça, ela vai me matar de preocupação ou até mesmo de ataque cardíaco...

-ONDE ESTÁ A MERDA DA MÉDICA?- eu grito

-Ela está a vir...- a Elisa se aproxima de mim e fala

-Puta merda- o Michael deixa escapar

Olho para ele que ainda está a olhar para as feridas de Aurora, e isso rapidamente me desperta um leve sentimento... isto é ciúmes?

-Para de olhar para o corpo da minha mulher.- eu digo calmo mesmo não estando e ele logo desvia o olhar

-O que queres que eu faça?- a Elisa me pergunta

-Eu não sei merda, traz água e um pouco de sal para tentar desertar-la.- eu mando e logo ela sai em busca disso

Me agacho, ficando na altura do sofá em que Aurora está, elevo a minha mão e devagar ela passa em seu rosto, apreciando cada parte de seu rosto... sua pele macia e branca, em seguida a minha mão passa por sua sobrancelha bem feita e com pelos aloirados, depois a minha mão começa a descer e chega em seu nariz delicado e levemente arrebitado. Depois de apreciar seu nariz minha mão desce até a sua boca e a contorna, seus lábios nem muito finos nem muito grossos, mas totalmente proporcionais ao seu rosto, e neste momento levemente esbranquiçados... e por fim minha mão faz um leve carinho em sua bochecha e penso e repenso que só quero que seus olhos abram e eu possa rapidamente enxergar o seu tom de azul mais lindo que eu já vi...

-Ei...-alguém me chama a atenção e eu logo olho em direção de onde a voz veio

-Sim?- eu pergunto

-Aqui tens a água e o sal.- a Elisa fala e logo eu agarro o copo e o pacote de sal

-Onde está a médica?- eu pergunto virado para a Aurora

-A caminho.- a Sarah fala

Tento não expressar a minha raiva que ainda está bem presente em mim, de onde aquela mulherzinha vem para demorar assim tanto, respira Theo tens coisas mais importantes para pensar... pensa nela.

Desvio o foco daquela médica e de seguida começo a focar-me na Aurora que ainda estava desacordada no sofá, por isso pego não minha mão com uma pitada de sal, vou em direção a sua boca e a abro e assim que está aberta coloco um pouco de sal por debaixo de sua língua... normalmente isso se faz quando uma pessoa está com pressão baixa mas vai que funciona neste caso.

Espero e espero que ela acorde mas isso não acontece, meus cotovelos pousam em minhas pernas e em seguida minha cabeça pousa em minhas mãos totalmente sem esperanças até que a médica da agência chegue logo a esta casa, para a ajudar... e assim que eu desacredito que a autora vá acordar a médica rapidamente adentra a nossa casa e vem em nossa direção.

-Finalmente.- eu digo e a olho

-Desculpem o atraso, preciso de algo mais rijo para a deitar e conseguir tratá-la.- a mulher diz

-Podemos colocar-lá na mesa de jantar ou até mesmo na ilha da cozinha.- a Emi diz

-Isso serve, vamos logo.- a médica fala

Fogo, Paixão e Destruição Onde histórias criam vida. Descubra agora