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Theo Clark:
22 de dezembro, las Vegas

*1 mês depois:

Um mês se passou, depois de tudo, ele simplesmente passou a correr, eu e a Aurora estamos mais afastados que nunca... eu pelo menos sinto isso, mal olho na sua cara, só quando são coisas do treino, mas nada muito longo...

Depois da nossa luta, e a sua quase morte, a Aurora já não é a mesma... os chefes deram uma pausa em sejas missões, provavelmente por conta da sua última missão em que matou quem não deveria...

Já eu continuo o que sempre fiz de melhor... lutar e descontar a minha raiva... principalmente agora que não tenho mais o meu ponto de paz...

Ela se afastou quase por completo e eu só respeitei a sua decisão... afinal fui eu que quase a matou

Dia 22 de dezembro... quem me dera gostar dessa data, mas infelizmente não gosto... o primeiro ano de Natal sem eles, sem os meus pais, o primeiro funeral em que fui... isso nunca se esquece e desde daí eu procuro vingança pela morte deles...

Não sei se vou passar o natal com a Aurora, era suposto ir para a sua casa em Barcelona e passar lá o natal e o ano novo... mas agora, depois da nossa luta eu acho que ela não me iria querer lá... eu pelo menos não gostaria de passar o natal e o ano novo com alguém que odeio.

Suas palavras sempre rodeiam a minha cabeça, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos, elas me perseguem sempre, ficam a me relembrar a merda que eu fiz... e que a perdi

Sinto falta de falar com ela, sem ser pelo trabalho, sinto falta de passar horas e horas a conversa com ela, e talvez no seu quarto, sinto falta das minhas olhadas para ela, que falavam tudo o que eu sentia e principalmente de dar os meus sorrisinhos maliciosos para ela... somente para ela

Aurora, como é que tu conseguiste em tão pouco tempo, me perfurar de uma forma que não dá para remendar?
Mas ainda bem que o fizeste....- sorrio com o pensamento

Me levanto da cama visto uma blusa qualquer e desço as escadas, indo diretamente para a cozinha... São 8:30 então provavelmente ninguém ainda está acordado...

Ao chegar na cozinha oiça duas vozes, logo reconheço a voz da Aurora e descido ficar num canto a ouvir a sua conversa...

-Querida? Se não quiseres, está tudo bem...-oiço a segunda voz que provavelmente deve ser a empregada a falar

-É que eu nunca desabafei com ninguém... principalmente depois da morte da minha mãe.- Aurora fala

-Entendo, e caso algum dia queiras eu estarei disponível.-a empregada diz

-Sabes...- ela da uma pausa.- A minha mãe era como eu, ou melhor eu sou como ela... pelo menos adoram me comparar a ela.- ela fala

E eu cometi esse terrível erro... te comparei a quem não deverias ser comparada...

-O que? Tens que ser mais específica querida.-a empregada diz confusa

-É que eu não sei o que posso falar ou não, o que tu sabes sobre nós e o nosso trabalho?- Aurora pergunta

-Sei que vocês fazem missões e que matam algumas pessoas.- ela diz

-Certo, então pronto, nós basicamente somos divididos em duas partes, uma em agentes normais e outros são chamados de máquina mortíferas.- Aurora explica

Fogo, Paixão e Destruição Onde histórias criam vida. Descubra agora