Capitulo 32

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-Erick narrando-

Vejo quando Flávia adormece na sala, acabo segurando sua mão mesmo assim. Estou tão emocionado em poder assistir o nascimento da minha pequena Ella.

O parto demora algum tempo mais logo ouço o pequeno choro da minha filha. Sorrio alegremente.

- Quer pega la papai? - Diz a enfermeira pergunta me trazendo a bebê.

Pego minha pequena Ella em meus braços e sorrio.

Meu pequeno amor, minha primeira filha de muitos que quero ter com minha mulher.

- Vamos levá-la agora para fazer os procedimentos e sua esposa irá para o quarto.

Sorrio e sigo a enfermeira vendo o que ela ira fazer com minha pequena princesa.

Sou o homem mais feliz do mundo, uma família completa.

Depois de feitos todo o procedimento vou para o quarto onde Flávia está mas não a encontro lá. Coloco minha filha no berço que tem ali e vou a procura dela no banheiro. Onde está a minha mulher? Ligo para duda para que venha no hospital e já peço alguns seguranças.

Minha preocupação está átona e não sei o que devo fazer, quando duda chega.

— O que ouve? - Ele sorri. — como está o bebê? E Flávia?

— Ela foi sequestrada. – Choro baixo. Não sei o que fazer, minha filha ainda esta com a enfermeira.– Estou totalmente perdido.

— Vou dar uma olhada nas câmeras e chamar a policia. Vou procurar pelo detetive. – Ele também parece estar desesperado. – vamos encontrar ela.

— Tenho certeza que tem dedo da Camilla nisso, com certeza foi ela quem sequestrou ela. – Minha cabeça não pensa em nada mais que isso. Como posso achar minha mulher? O que ouve meu Deus.

Duda se afasta e eu vou em direção ao quarto onde era para Flávia estar, o que aconteceu? Sera que ela foi embora? Ela me deixou?

Ela estava tão feliz com a chegada do bebê que me recuso a acreditar que ela fugiu de mim.

Passo horas sentando no sofá sem descobrir o que aconteceu e o que posso fazer para acha-lá.

Vejo a porta ser aberta e Duda entrar por ela com uma cara pior do que a que ele chegou no hospital. Alguma coisa de ruim realmente pode ter acontecido com a minha mulher.

— Ela foi sequestrada, tentei rastrear ela pela placa de carro mais não consegui encontrá-la, o carro foi roubado e ela largou ele no meio da estrada. — Ele diz calmo. – O detetive acionou a polícia e pediram que assim que alguém entrar em contato com você pedindo dinheiro ou falando que está com ela é para avisa-lós rapidamente para ver se conseguem rastrear. – Perco as forças que eu nem sabia que tinha nesse momento. Meu mundo desabou completamente. A vida da minha mulher está nas mãos de outras pessoas.

— Precisamos armar um plano, não vou conseguir esperar pela polícia. E se não encontrarem ela? PORRA EU QUERO A MINHA MULHER. – Esbravejo forte e auto. – eu preciso da minha mulher. – Volto a chorar.

🥺🥺

Sete dias se passam.

Voltei para casa com minha linda Ella e meu coração fica tão apertado em saber que minha mulher ainda não está comigo. Não tive uma notícia dela ainda, mas eu e Duda estamos colocando nosso plano em prática e esperando pela aquela vagabunda me ligar.

Recebi algumas mensagem e em uma delas consegui que ela viesse a meu encontro em um lugar público. Lembro me de seu olhar, via que ela não tinha medo nenhum, a vagabunda teve a cara de pau de perguntar sobre a Flávia e eu respondi que ela fugiu. Apenas queria me vingar de Flávia.

Queria que Camilla tivesse em sua cabeça que eu queria minha mulher morta, a filha da puta não bate bem da cabeça mesmo. Como conseguiria confiar em mim?

Vou ao meu guarda roupa e procuro por algo que eu possa esconder bem um rastreador. Coloco minha roupa e junto uma jaqueta preta, deve servir.

Uma hora depois estou chegando a onde aquela vagabunda marcou o encontro.

É uma casa bem afastada, esperta em certos pontos não posso negar. Bato na porta e ela abre em seguida, se quero enganar ela preciso que ela acredite.

Agarro sua cintura e a trago para mim beijando sua boca com a maior raiva possível, mas mostrando que a quero. Que nojo.

— Oi amor. – Digo assim que me separo dela.

— O que ouve com você? – Ela pergunta desconfiada e sei que ali ela já confia em mim. O bom de conhecer Camilla é que sei que não preciso de muito para que ela acredite em mim.

Flávia narrando.

Faz dias, mas não sei quantos dias. O quarto está sempre escuro, ninguém entra aqui para nada apenas entrega um pão e um copo de água e fecha a porta. Não ultrapassa.

Nem Camilla veio aqui, única coisa que me lembro é estar no hospital e ver ela na porta. Não sei mais o que aconteceu, acho que desmaiei e acordei aqui. Minha barriga ronca por ter apenas uma alimentação no dia e sei que Camilla quer me torturar.

O engraçado é que não tenho culpa pelo meu pai ter trocado a mãe dela pela a minha. Quem deveria estar aqui era ele e não eu, eu o amo mais ainda sim estou pagando por um erro que não é meu.

Estou deitada no chão meus seios estão doloridos de mais, minha cabeça dói e meu corpo muito quente. Sinto muito frio e acho que estou com febre não sei se é pelo leite que empedrou ou posso estar com alguma infecção.

Ja é a segunda refeição que é entregue e eu ainda não comi, não consigo nem levantar daqui, não tenho forças e nem vontade de comer.

Como deve estar Érick e Ella? Sera que estão bem? Por que Camilla não me mata de uma vez? Por que me torturar assim?

Acordo com o barulho da porta e a luz é acesa, meus olhos se fecham automaticamente com a claridade. Olho para o chão e vejo que mais dois pratos foram colocado, isso indica que desmaiei por mais de um dia.

Vejo dois pés entrando pela porta tentando levantar minha cabeça mais ainda estou muito fraca.

— Vai acabar morrendo assim querida! – ouço a voz de Camilla. – Hoje você terá sua primeira e última visita, eu estava louca para te matar com as minhas próprias mãos mas acabei descobrindo que Erick quer o mesmo. – Ela gargalha alto.

Não posso acreditar nisso, ele nunca faria isso comigo. Ele me ama.

Tento me mexer mais ainda não tenho forças, não tenho forças para nada.

— Fique tranquila que sua vida não vai passar de hoje querida. – ouço seus paços para perto de mim. – A como eu queria te matar agora. – Sinto um chute e meus olhos se enchem de lágrimas pela dor.

Logo em seguida mais um chute e outro. Sua risada ecoa todo o quarto e tudo o que sinto nesse momento é que irei morrer. E prefiro que seja assim. Sinto meus olhos se fecharem e não cinto dor ou medo, apenas me entrego a isso.

Entre o desejo e a obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora