Capitulo 31

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Olho para minha barriga e vejo o seu tamanho, a reta final de minha gestação. Oito meses e daqui a algumas semanas posso ter ela em meus braços.

Eu Flávia estou completamente apaixonada e amando meu marido, ele está tão mais carinhoso e me ajuda tanto. Nossa filha nem nasceu ainda e ele já faz tanta coisa, espero que continue suas responsabilidades depois que nossa pequena joia rara nascesse

Erick ate hoje procura por alguma notícia de Camila mas ate hoje nada e só me lembro o dia que fui tirar satisfação com meu pai, saber que tenho uma meia irmã não é fácil.

Flash black on

- Eu quero saber como o senhor teve coragem de esconder uma irmã de mim pai. - Ele arregala os olhos assim que chego soltando essa bomba em seu colo. - Eu tinha o direito de conhecer e crescer com ela.

- Filha... - Eu o interrompo.

- Não fale nada, sabe o engraçado?  Você me usou para casar com Erick, usou o dia em que eu fui encontrada  com o corpo morto do meu melhor amigo, você acobertou tudo eu sei. - Uma lagrima se vai por entre meu rosto. - Eu gostava dele pai, ele poderia ser mais que um amigo mais fomos criados juntos, eu era inocente de mais fiquei cheia de traumas e por um bom tempo me senti culpada pelo suicídio dele.

Ando de uma lado para o outro lembrando de toda a confusão que estava em minha cabeça e tentando encaixar todo o quebra cabeça.

- Você sabia bem que ele se matou, e me fez acreditar que ele tinha sido assassinado, desde quando você tinha essa ideia na cabeça para me usar?

- Não tive a ideia filha só quando precisei eu segui você, usei sua culpa contra você. - Ele diz triste. - Desculpe se te machuquei.

- Eu quero saber da Camila agora, o que você fez de tão ruim assim para ela que a mesma quer me ver morta? - Pergunto ao meu pai.

- Eu me apaixonei por sua mãe quando ainda estava com a mãe de Camila, mas quando ela descobriu que eu ja estava tentando com as duas famílias ela me pediu para escolher. E foi o que eu fiz, escolhe você e sua mãe.

- Que bonito pai, agora por sua causa ela quer me matar, acha que eu tenho culpa. Aquela mulher deve estar doente só pode.

Ele não me responde o que me deixa mais nervosa, que vontade de gritar e sair correndo. As lembranças de que agora sou uma mulher me para o pensamento de agir como uma adolescente rebelde.

- Quero saber o que vamos fazer com ela pai, ela quer me matar. - tento não choramingar.

- Eu não sei querida. - O olho brava. - O que você quer que eu faça? A mate? - Um sorriso se mostra em meus lábios. - Não esqueça que ela também é minha filha.

- Eu sei papai, mas quero ela bem longe de mim, e eu não sei qual sera seu passo para acabar comigo. - Lembro-me que ela queria fazer de tudo para deixar-me longe de Erick.

— O que eu vou fazer? – Pergunto para mim mesma.

— Vamos dar um jeito querida.

Mais como? Como vamos dar um jeito nisso? Eu só queria saber como vamos se livrar dela.

Em minha cabeça apenas passa que eu deveria mata-lá, tenho dinheiro e meu marido certeza que conhece alguém que faz trabalho sujo.

E se conseguíssemos um laudo? Onde ela sai como louca? Eu não ficaria com remorço que nem fiquei com a morte dele. Uma coisa em que eu não tive culpa alguma.

O dinheiro esta ao meu favor, vou conversar com Erick e ver no que vai dar, e espero que de certo.

OLHO PARA O LAdo a procura de meu marido e o mesmo esta na cama dormindo, parece bem cansado. Levanto meu braço em sua direção e tento acorda-lo. Preciso conversar agora antes que eu esqueça completamente.

- Amor? - Chamo-o com uma voz doce. - Erick preciso conversar com você.

O mesmo resmunga algo baixo e abre seus olhos para mim, pisca algumas vezes mas logo levanta se sentando na cama ao meu lado.

- Pode falar querida! - Estranho o jeito que um esta falando com o outro, lembro-me bem do jeito que a gente se tratava antes.

- Que tal se conseguíssemos um laudo para a Camila de louca ou algo do tipo que ela fique internada? - Meus pensamentos não deixam de ser ruim.

- Até seria uma boa, mas isso ela consegue facilmente se livrar. - Erick parece pensar. - Eu sei que você quer livrar-se dela amor, mas não é tão fácil assim.

Um mês depois.

Um mês se passou, um mês e ate agora não acharam ela. Meu parto sera hoje, ja foi marcado e quando descobri que teria que fazer cesária.

Erick pega minha bolsa e a do neném e caminhos para o carro.

A umas semanas atrás Erick né deu um colocar disse para eu nunca tirar que ele sempre saberia onde eu estaria. Desconfio que seja um rastreador e confesso que isso me deixa muito mais calma.

Hoje o dia parece meio nublado, mas um dia feliz. Parece que foi anos esperando pela minha princesa, hoje conseguirei ver o seu rostinho.

Em alguns minutos chegamos no hospital e eu já fui internada.

Na sala de parto tudo parecia estranho, não sabia como agir e o que aconteceria e espero que de tudo certo para mim e minha pequena filha. Após a anestesia na coluna sou arrumada na cama para o parto e acabo ficando meia areia no momento do parto.

Quando acordo vejo que não estou mais na sala de parto e sim num quarto, procuro pelo meu bebê e pelo meu marido e não os encontro provavelmente Erick está com Ella.

Sorrio e vejo a porta do quarto sendo aberto procuro pelos olhos de Erick mas encontro um olhar feminino, os mesmo olhos da mulher da foto que estava com Erick. Meus olhos se arregalam em instantes. Era Camila.

- O que você quer aqui? Eu vou gritar se você se aproximar. - Digo com a voz meia falha.

Entre o desejo e a obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora