Ultimo capitulo

8 0 0
                                    


- Erick narrando.-

Seu sorriso é enorme e sinto o gosto amargo em minha garganta, a esperança de que ela não tenha machucado minha mulher não está em nem 1% e esse é o meu grande medo.

— Vamos amor? Eu estava brincando um pouco antes que você chegasse. –  espero que a polícia esteja ouvindo, não quero que ela fuja de novo.

— Sabe Camilla você é uma mulher muito perversa e eu gosto disso em você. — Sorrio amargamente. – É uma mulher esperta, sequestrou Flávia no dia que eu a mataria.

— Sabe fiquei com ciúmes por você me rejeitar, mas agora tudo voltou a ser como deveria. – Garota tola e nojenta. – Por mim eu a torturaria por anos, seria um prazer para mim.

— E aonde ela está?

Ela não me responde apenas me leva para o porão e assim que abre a porta encontro mais um homem na sala. Provavelmente quem a ajudou.

— Quantos homens tem aqui? – fiz a pergunta como quem não quer nada.

— Sete, os outros rondam a cabana.

Era tudo o que precisava, procuro por Flávia pelo cômodo e a encontro desmaiada.

A filha da puta machucou muito a minha mulher, tento ser frio o suficiente mais não consigo.

Flávia está com sangue em suas pernas, hematomas em todo o corpo e rosto. Antes que eu consiga raciocinar já estava com meus dedos em seu pescoço.

— Sua vagabunda. - Dou um soco em seu rosto e sou jogado contra a parede pelo cara que estava aqui. — Eu vou te matar sua filha da puta desgraçada.

Dou um soco no homem que me segura e começo a bombardeá-lo com socos e o mesmo tenta se proteger. Sinto um chute em meu peito e eu caio no chão, uma falta de ar se estala em mim, e quando volto a raciocinar ele ja estava em cima de mim novamente. Quando consigo me levantar cambaleio para traz tentando firmar meus pés no chão e quando consigo viro um soco certeiro em seu queixo o fazendo cair desmaiado. Viro meu rosto a procura a procura de Camilla e arregalo os olhos vendo que a mesma está com uma arma apontada para mim.

— Acho que chegou seu fim Erick, irei matar você e farei você ver ela morrer primeiro. Vou fazer você sentir tanta dor por ter me traído seu desgraçado idiota. — Ela sorri diabólica. — Materei dois a preço de um.

Como farei para tirar a arma de sua mão? Quando a porra desses policiais entraram nesse caralho, eu preciso saber se minha mulher está bem.

— Sente na quela cadeira. – Faz o movimento com a arma apontando aonde eu deveria ir.

Com calma vou me aproximando sem deixar de prestar atenção em seus movimentos, meu peito dói e sei que estou com medo, a adrenalina sumiu do meu corpo deixando espaço para a preocupação e o medo.

— Preciso de vocês aqui. – Diz após pegar o rádio. Mas não tem respostas, sorrio. – Cadê vocês seu filhas da puta? – E de novo não ouve resposta.

Logo depois a porta é arrombada não dando tempo para ela saber o que estava acontecendo, vários policiais entram rápido a encurralando com várias armas apontadas para ela. Agora meu sorriso é gigante.

— Larga essa arma e deita no chão. – Um dos polícias abre a boca. – Você está presa por sequestros, tentativas de assassinatos...

— Eu não vou para a cadeia. – Disse ao corta o policial na sua fala. – Vocês estão muito enganados se achando que vão me tirar daqui viva. - Um sorri aparece em seus lábios. – e eu vou levar Flávia comigo.

Logo em seguida ouço um disparo e não sei dizer no momento o que aconteceu pois logo ouço vários tiro e um grito de dor de Camilla.

Me viro procurando por Flávia e a vejo ainda desmaiada e eu corro ate ela vendo aonde o tiro acertou, mas não a ferimento de bala subo um pouco os olhos e vejo a bala cravada na parede.

E é nesse momento que vejo, tudo está nas mãos de Deus!

Pego minha mulher no colo e vou caminhando com ela para fora desse lugar, preciso levá-la ao médico.


      -__-


O quarto esta com a luz baixa para caso ela acorde e já faz três horas quer  estou aqui na espera, o medico fez exames mas ate agora nada de noticias.

Abaixei minha cabeça e juntei minhas mãos. " Meu pai, senhor! te peso que não deixe ela ir, temos uma pequena para ela ver crescer. São tudo o que eu tenho de mais precioso nesse mundo, sei que fiz muitas coisas erradas mas ela não tem culpa disso, são tudo o que eu amo."

Meus olhos enchem de lagrimas e eu pego a mão de Flavia e a beijo, sei que as coisas vão mudar...

 Depois de uma hora vejo minha mulher abrir os olhos e logo chamo o medico para dar uma olhada, vejo seus olhos confusos mas continua em silencio enquanto o medico a examina.

- Esta tudo bem Flavia? - O medico pergunta com a prancheta na mão. - Alguma dor?

- Não doutor.

- Você esta bem, mas preciso que fique de repouso nada de fazer esforço, vai pode ganhar alta daqui duas horas. - O medico sai da sala deixando me sozinho com ela.

- Você esta realmente bem meu amor? 

- Vou estar quando a Camilla estiver morta. - Seus olhos marejam.

- Amor ela morreu. - Digo em voz baixa. - Ela realmente já se foi, você não corre mais perigo nem você e nem o nossa filha.

- E como ela esta?

- Ela esta bem, nasceu saldável - Beijo suas mãos. - Duda esta cuidando de Ella nesse momento, assim que chegar em casa vai ver nossa princesa.

- Como aconteceu? 

- A policia chegou você já estava desmaiada, Camilla ainda tentou atirar em você mas errou o tiro graças a Deus.

- Isso quer dizer que estamos livres?

- Sim meu amor. - Beijo sua testa. - Nos estamos livres.


-__-

Chego em casa com Flávia caminhando de vagar, pedi para Duda deixar coisas saudáveis prontas para Flávia comer o sofá com almofadas para ela relaxar.

vejo ela se sentar e ganhar a atenção de Duda e colocar a neném em seu colo. 

 Passamos por poucas e boas nesse ano, mas agradeço a Deus pela minha família estar bem, minha mulher esta viva, minha filha esta saudável e com a gente, seu melhor amigo esta vivo e não sofre mais do câncer.

Minha filha vai crescer com o pai e a mãe juntos com muito amor envolvido. Eu amo a minha família.


FIM



Gente eu sei que não era o que vocês esperavam mas quem sabe um dia eu não volto para arrumar essa historia, ela já esta a anos sem conclusão então resolvi voltar e terminar logo. Desculpem e não me odeie.

Entre o desejo e a obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora