Capítulo 4.

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Você me levou para baixo, baixo, baixo, baixo
E beijou meus lábios
Eu vejo você logo, logo, logo, logo
Era uma questão de tempo
Você sabe que eu sei, só há um lugar que isso poderia levar
Mas você é o fogo, eu sou gasolina.

( Chalie Puth. - Dangerously/ Perigosamente. )

Ao acordar, espreguiço meus braços e me viro na cama dando de cara com Erick.

O QUE?

O que ele está fazendo aqui?

Me levanto e vou até o banheiro, escovo meus dentes e depois penteio meu cabelo.

Saio do banheiro e vou para o closet procurando por uma roupa que eu goste.

Opito por uma saia jeans com dois dedos abaixo da popa da bunda e um cropet preto transparente com duas caveiras tampando os bicos do peito.

Coloco uma rasterinha e saio do closet indo para o quarto e vendo Erick dormindo.

Vou ao banheiro e pego um copo que deixo para colocar escova de dente e encho d'água fria da torneira e volto para o quarto indo para o lado em que Erick dorme.

Puxo o cobertor de cima dele e jogo a água em seu rosto.

- Hahh. PORRA. - Esbraveja Erick após acordar e cair dá cama pelo susto. - VOCÊ TEM PROBLEMA GAROTA? - Pergunta fazendo gestos com a mão e depois passando em seu cabelo deixando-o muito sexy.

- Tenho sim, e esse problema tem nome e sobrenome. Sr. Erick Dornan. - Digo colocando a mão em minha cintura.

Ele se levanta do chão e me olha com com raiva mais sua feição muda quando ele começa a me olhar de cima a baixo.

Começo a fazer o mesmo, vejo que ele está sem camisa e seu abdômen cheio de gominhos. Seu abdômen é muito sexy que até da voltade de tocar lamber, morde e chupar. Desso meus olhos para sua calça jeans claro e vejo um volume no meio delas.

- Gosto? - Pergunta ele fazendo eu olha-lo.

- Oque? - Pergunto.

- Do meu corpinho. Ta ai me olhando com cara de cachorro olhando para o osso. - Diz com um sorriso de canto no lábio.

- Olha quem fala. - Rio. - Você fica beijando os outros e eu que fico te olhando. - Rio novamente mas com desdém.

- Você pode até falar assim comigo. - Ele diz e começa a caminhar em minha direção e eu começo a dar passos para trás. - Por que está se afastado de mim? - Pergunta ao ver eu bater minha costa na parede. - Fim da linha. - Diz colocando suas mãos em cada lado de minha cabeça me deixando sem saída.

- O que você quer? - Pergunto e ele a próxima seu rosto do meu. - Por qu-que tão pe-perto d-de mim? - Gagejo.

Sinto sua respiração em meu rosto e vejo seus olhos descer para minha boca. Ele está muito próximo de mim, e isso me deixa de pernas banbas.

Sua boca se aproxima da minha e meus olhos se fecham de esperança.

Sua boca toca a minha em um celinho e seus dedos tocam em meu cabelo os puxando fazendo eu abrir a boca e sua língua entrar fazendo uma dança e sendo acompanhada pela minha. Sua mão direita está em meu cabelo o puxando e sua mão esquerda que estava ao lado da minha cabeça desse para minha cintura a apertando e me puxando para ficar colada em seu corpo.

Solto um suspiro ao sentir sua ereção tocar minha barriga, sua mão me aperta me fazendo soltar gemidos em sua boca enquanto temos um beijo rebelde, violento, voraz e delicado. Um beijo que mistura todos os tipos de desejo, um beijo viciante.

Minha perna esquerda é puxada por sua mão e grudada ao lado de sua perna, seu corpo se choca mais ao meu.

O ar me falta então nos deparamos e eu vou em busca de ar enquanto olho em seus olhos lindo.

- O que foi isso? - Pergunto ao me acalmar.

- Nossa, você beija bem pra porra. - Ele diz e eu caio na real e o empurro de perto de mim. - O que?

- Isso nunca mais vai acontecer. - Digo. Saio do meu lugar e caminho até o banheiro. Me olho no espelho e não me reconheço mais. - Oque está à vendo comigo? - Sussuro me olhando no espelho. - To ficando louca, só pode.

Ligo a torneira e jogo água em meu rosto para ver se acordo desse pesadelo em que eu beijo um homem.

Saio do quarto e vejo Erick sentado em minha cama olhando para a parede onde nos beijamos.

- E agora o que é encosto? - Pergunto.

- Seu quarto é lindo. - Ele elogia. - É a primeira vez em que vejo um quarto das estrelas, sobre a galáxia. Parabéns.

- Huhum. - Resmungo e vou até a porta a abrindo e vendo que Erick ainda continua em seu lugar. - Vai ficar ai encosto?

- Até poderia. Mas tenho que trabalhar e não posso ficar vagabundando por ai já que sou dono de um império. - Rio de suas palavras. - Oque é garota?

- Você se acha né? - Pergunto ao velo se levantar e andar ao meu lado indo para a sala de estar. - As pessoas da sua empresa não te confundem com uma criança não? - Pergunto rindo de sua cara de desgosto.

- E seus pais não se enjoam não, com sua desobediência e sua arrogância de dona do mundo dizendo: Olhem para mim, eu sou rebelde só porque não tenho a atenção que mereço e porque não conheço os prazeres da carne. - Fala tentando imitar uma voz feminina.

- Olha, ele finalmente conseguiu acertar alguma coisa. - Digo ficando emburrada por suas palavras terem me afetado. - Como você se sente?

- Me desculpa. - Ele pedi ao ver que isso me afetou. - Me sentir com o que?

- Você pode até mandar na sua empresa, mas consegue fazer isso fora dela? - Pergunto pegando em seu ponto fraco. - Você é como todo mundo, está perdido entre multidões. Esta tão perdido que está tentando ao máximo vender informações sobre você que não é verdade. - Digo o olhando com desdém.

- Bingo. - Ele diz e eu paro na porta da sala de estar e o olho nos olhos levantando uma sobrancelha. - Você acerto em cheio.

- Hum. Que bom. - Digo nem me importando com a opinião alheia. - Vamos tomar café? - Pergunto mudando de assunto e ele assente.

Entramos na sala de estar e vemos a mesa vazia. E uma das empregadas aparecerem.

- Bom dia Clarinha! - Desejo a ela.

- Boa tarde patroa. - Ela diz e eu levanto uma sobrancelha demonstrando que não gostei do que ela falou. - Quer dizer, Flávia.

- Assim está melhor. - Rio. - Clarinha, esse encosto aqui e o Erick. E Erick essa é a Clarinha, uma empregada da família. Ela cresceu comigo, é uma ótima pessoa. - Os apresento.

- Olá clara. É um prazer te conhecer.

- O prazer é todo meu senhor. - Diz Clara toda formal.

- Clarinha. - A chamo. - Você pode repor a mesa?

- Mas Flávia já são duas horas da tarde. - Responde.

- Pode colocar Clarinha. - Digo e ela assente se retirando.

Continua.

Entre o desejo e a obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora